30.9.05
Flora Açoriana: as plantas das nossas ilhas (em livro)
Em breve será publicado o primeiro livro sobre as plantas que constituem o património da flora de todas as ilhas açorianas; tendo por base a "Lista de Referência da Flora dos Açores" (consultável na internet), a obra inclui a denominação revista e corrigida de mais de mil plantas da flora dos Açores.
Num trabalho realizado por investigador@s do GEVA (Grupo de Ecologia Vegetal Aplicada, do departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores), finalmente se acaba com o facto de "os Açores serem a única região do país que ainda não possuia uma obra sobre a sua flora, onde existem muitas espécies mal classificadas e outras com informação insuficiente", sendo defendida a necessidade de "ser criada uma colectânea documentada da flora açoriana". Estão "em estudo mais de trezentas plantas autóctones e setecentas introduzidas nas ilhas desde o seu povoamento", julgando-se que "irão também aparecer novas espécies, algumas já localizadas nas ilhas das Flores e Corvo, mas é possível que outras surjam nas restantes ilhas com o avançar das investigações", segundo Eduardo Dias, coordenador do GEVA.
O projecto do livro da flora açoriana culmina bastantes anos de investigação [iniciados em 1986 com a elaboração do herbário da Universidade dos Açores], sendo que até ao momento apenas existe uma publicação com a descrição de três dezenas de espécies da flora açoriana, escrita em latim no ano de 1844 por um investigador inglês.
Saudações florentinas!!
Num trabalho realizado por investigador@s do GEVA (Grupo de Ecologia Vegetal Aplicada, do departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores), finalmente se acaba com o facto de "os Açores serem a única região do país que ainda não possuia uma obra sobre a sua flora, onde existem muitas espécies mal classificadas e outras com informação insuficiente", sendo defendida a necessidade de "ser criada uma colectânea documentada da flora açoriana". Estão "em estudo mais de trezentas plantas autóctones e setecentas introduzidas nas ilhas desde o seu povoamento", julgando-se que "irão também aparecer novas espécies, algumas já localizadas nas ilhas das Flores e Corvo, mas é possível que outras surjam nas restantes ilhas com o avançar das investigações", segundo Eduardo Dias, coordenador do GEVA.
O projecto do livro da flora açoriana culmina bastantes anos de investigação [iniciados em 1986 com a elaboração do herbário da Universidade dos Açores], sendo que até ao momento apenas existe uma publicação com a descrição de três dezenas de espécies da flora açoriana, escrita em latim no ano de 1844 por um investigador inglês.
Saudações florentinas!!
29.9.05
“Manifesto aos Manifestos Eleitorais”, por Ricardo Alves Gomes (II de II)
Abaixo [em itálico e com a ligação a ser da nossa responsabilidade] transcreve-se a segunda (e última) parte da nossa selecção do extenso texto que Ricardo Alves Gomes nos enviou por email [dirigido "Aos Senhores Candidatos da ilha das Flores às Eleições Autárquicas/05" e intitulado "MANIFESTO AOS MANIFESTOS ELEITORAIS" (podendo ser feito download do texto de RAG [para leitura integral]].
[...]
Aqui ficam, portanto, algumas ideias concretas para os manifestos eleitorais:
- Dever-se-ia convidar às Flores anualmente os melhores especialistas nas áreas que mais nos interessam (ambiente, agricultura, turismo, etc.) e promover protocolos com universidades nacionais e estrangeiras que se dedicam à investigação dessas matérias.
- A ilha das Flores não precisa de mais hotéis. Precisa é de melhorar a qualidade das unidades hoteleiras [já] existentes e promover o agro e eco-turismo, através de um plano de recuperação e reabilitação de antigas casas e palheiros, actualmente em ruínas. Logo, a Siturflor e [as casas d]a Ex-Rádio Naval deverão ser postas à disposição das ONG´s, instituições científicas ou empresas "de ponta" que venham a [querer] fixar-se em Santa Cruz e nas Lajes.
- As Flores têm o pior parque habitacional dos Açores. Nada obsta a que se edifique[m casas novas], desde que haja reconhecida qualidade nos projectos. Mas a aposta deverá ser na recuperação do nosso património degradado, com regras bem definidas.
- As Flores devem ter uma Escola de Formação Profissional para a hotelaria, restauração, guias turísticos e outros, que poderia, em função das necessidades, funcionar nas duas sedes de Concelho.
- O Aeroporto das Flores (em Santa Cruz) deveria ter um Hangar para o estacionamento de pequenos aviões privados. No Aeroporto também deveria existir um helicóptero (tipo Puma) e uma equipa de paramédicos pronta a operar, que serviria o Grupo Ocidental em casos de evacuações (isto inserido num Plano Regional de Protecção Civil, que parece não existir).
- As Câmaras Municipais devem cooperar no aproveitamento de meios humanos, técnicos e logísticos e resolver rapidamente problemas como o aterro sanitário, extracção de areias e pedra, exportação [de] alguns tipos de lixo para reciclagem, e outros. Para que serve [então] a Federação dos Municípios?
- As Flores têm que pugnar pela criação de legislação específica em relação à caça aos coelhos e criar reservas de caça.
- Deverá ser estimulado o voluntariado jovem em matérias sociais e em campanhas de prevenção de drogas e álcool.
- As Câmaras Municipais devem concessionar serviços, libertando-se do seu peso de capital imobilizado e estimulando a iniciativa privada. A começar por coisas simples, como, por exemplo, o corte e tratamento de zonas relvadas, utilização de retro-escavadoras e outras máquinas, limpeza e manutenção de espaços públicos.
- Santa Cruz e Lajes (nas Vilas e arredores) deveriam ter um serviço de "mini-bus", especialmente destinado às crianças em idade escolar, bem como aos idosos.
- É urgente reedificar o Posto Meteorológico (em Santa Cruz), o qual poderá servir para vários usos. A propósito, Sua Alteza Real, o Príncipe do Mónaco, por estar ligado a múltiplas Fundações que interessam à ilha e por representar muito à História dos Açores, deveria ser convidado a vir às Flores.
- A "Zona Industrial" de Santa Cruz deveria ser relocalizada. Não faz sentido que uma das zonas mais nobres da Vila sirva para armazéns e oficinas.
- Santa Cruz precisa de um Centro Cultural. Uma Vila que se quer cosmopolita não pode viver sem um auditório, [uma] galeria de exposições, [uma] sala de cinema ou teatro condignas.
- O recente Plano de arruamentos, saneamento e electrificação de Santa Cruz deve ser rectificado nos pontos onde há erros de execução, bem como ser muito bem pensado o problema da ETAR.
- Os quatro portos de Santa Cruz deveriam ser dotados das infra-estruturas necessárias à náutica de recreio, bem como animação e lazer.
- O Porto das Flores (nas Lajes) tem que ser dotado de [infraestruturas de] porto de recreio, apto a receber os veleiros e barcos particulares que demandam a ilha. (...) Deverá ser construída uma piscina, a Sul do molhe.
- Nas Lajes, a "pedreira do porto" e os terrenos onde está instalado o "parque da Somague" deverão ser requalificados.
- Nas Lajes, caso haja necessidade de lotes para construção de novas habitações, uma das melhores zonas [para essa construção] é a "ex-Loran de baixo". (Na Caldeira, da Fazenda, jamais!).
- Nas Lajes, a "Pousada" para ser devidamente concessionada necessita de obras de ampliação e restauro.
- Nas Lajes, o Lar de idosos, [actualmente] a funcionar provisória e precariamente, deve ser construído, ex-novo.
- A Fajã Grande deverá ter, para além de um instrumento de planeamento urbano adequado (plano de pormenor), um heliporto, [um] parque de campismo, [uma] secção de bombeiros, e a Zona Balnear, "postal ilustrado" das zonas congéneres de todos os [restantes] Açores, tem obrigatoriamente que ser classificada com a Bandeira Azul da Europa.
- A Associação dos Municípios do Grupo Ocidental (existe? ainda existe? nunca chegou a existir?) deverá estar presente anualmente na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa), independentemente do pavilhão destinado aos Açores. Só assim [se] marca a diferença e impede que outros se "apropriem" de um capital de investimentos que só às Flores e ao Corvo pertence.
- Os Municípios das Flores e do Corvo devem promover acordos de cooperação com outros municípios, seja a nível nacional, seja com ilhas congéneres doutros países, como por exemplo as do norte da Europa.
Exmos. Senhores Candidatos:
Entendi ser meu dever escrever este singelo mas empenhado "Manifesto aos Manifestos [Eleitorais]", por muito bem-querer às Flores e aos Açores, com o devido respeito pelo trabalho e a dedicação cívica que V. Exas. emprestam à comunidade.
Resta-me a consciência tranquila e saber que nada se faz sem mais alguém.
Tenham bons debates. Em Democracia.
Mas sem medo de fantasmas que não existem!
Ricardo Alves Gomes
Ilha das Flores, Açores, 1 de Setembro de 2005.
Saudações florentinas!!
[...]
Aqui ficam, portanto, algumas ideias concretas para os manifestos eleitorais:
- Dever-se-ia convidar às Flores anualmente os melhores especialistas nas áreas que mais nos interessam (ambiente, agricultura, turismo, etc.) e promover protocolos com universidades nacionais e estrangeiras que se dedicam à investigação dessas matérias.
- A ilha das Flores não precisa de mais hotéis. Precisa é de melhorar a qualidade das unidades hoteleiras [já] existentes e promover o agro e eco-turismo, através de um plano de recuperação e reabilitação de antigas casas e palheiros, actualmente em ruínas. Logo, a Siturflor e [as casas d]a Ex-Rádio Naval deverão ser postas à disposição das ONG´s, instituições científicas ou empresas "de ponta" que venham a [querer] fixar-se em Santa Cruz e nas Lajes.
- As Flores têm o pior parque habitacional dos Açores. Nada obsta a que se edifique[m casas novas], desde que haja reconhecida qualidade nos projectos. Mas a aposta deverá ser na recuperação do nosso património degradado, com regras bem definidas.
- As Flores devem ter uma Escola de Formação Profissional para a hotelaria, restauração, guias turísticos e outros, que poderia, em função das necessidades, funcionar nas duas sedes de Concelho.
- O Aeroporto das Flores (em Santa Cruz) deveria ter um Hangar para o estacionamento de pequenos aviões privados. No Aeroporto também deveria existir um helicóptero (tipo Puma) e uma equipa de paramédicos pronta a operar, que serviria o Grupo Ocidental em casos de evacuações (isto inserido num Plano Regional de Protecção Civil, que parece não existir).
- As Câmaras Municipais devem cooperar no aproveitamento de meios humanos, técnicos e logísticos e resolver rapidamente problemas como o aterro sanitário, extracção de areias e pedra, exportação [de] alguns tipos de lixo para reciclagem, e outros. Para que serve [então] a Federação dos Municípios?
- As Flores têm que pugnar pela criação de legislação específica em relação à caça aos coelhos e criar reservas de caça.
- Deverá ser estimulado o voluntariado jovem em matérias sociais e em campanhas de prevenção de drogas e álcool.
- As Câmaras Municipais devem concessionar serviços, libertando-se do seu peso de capital imobilizado e estimulando a iniciativa privada. A começar por coisas simples, como, por exemplo, o corte e tratamento de zonas relvadas, utilização de retro-escavadoras e outras máquinas, limpeza e manutenção de espaços públicos.
- Santa Cruz e Lajes (nas Vilas e arredores) deveriam ter um serviço de "mini-bus", especialmente destinado às crianças em idade escolar, bem como aos idosos.
- É urgente reedificar o Posto Meteorológico (em Santa Cruz), o qual poderá servir para vários usos. A propósito, Sua Alteza Real, o Príncipe do Mónaco, por estar ligado a múltiplas Fundações que interessam à ilha e por representar muito à História dos Açores, deveria ser convidado a vir às Flores.
- A "Zona Industrial" de Santa Cruz deveria ser relocalizada. Não faz sentido que uma das zonas mais nobres da Vila sirva para armazéns e oficinas.
- Santa Cruz precisa de um Centro Cultural. Uma Vila que se quer cosmopolita não pode viver sem um auditório, [uma] galeria de exposições, [uma] sala de cinema ou teatro condignas.
- O recente Plano de arruamentos, saneamento e electrificação de Santa Cruz deve ser rectificado nos pontos onde há erros de execução, bem como ser muito bem pensado o problema da ETAR.
- Os quatro portos de Santa Cruz deveriam ser dotados das infra-estruturas necessárias à náutica de recreio, bem como animação e lazer.
- O Porto das Flores (nas Lajes) tem que ser dotado de [infraestruturas de] porto de recreio, apto a receber os veleiros e barcos particulares que demandam a ilha. (...) Deverá ser construída uma piscina, a Sul do molhe.
- Nas Lajes, a "pedreira do porto" e os terrenos onde está instalado o "parque da Somague" deverão ser requalificados.
- Nas Lajes, caso haja necessidade de lotes para construção de novas habitações, uma das melhores zonas [para essa construção] é a "ex-Loran de baixo". (Na Caldeira, da Fazenda, jamais!).
- Nas Lajes, a "Pousada" para ser devidamente concessionada necessita de obras de ampliação e restauro.
- Nas Lajes, o Lar de idosos, [actualmente] a funcionar provisória e precariamente, deve ser construído, ex-novo.
- A Fajã Grande deverá ter, para além de um instrumento de planeamento urbano adequado (plano de pormenor), um heliporto, [um] parque de campismo, [uma] secção de bombeiros, e a Zona Balnear, "postal ilustrado" das zonas congéneres de todos os [restantes] Açores, tem obrigatoriamente que ser classificada com a Bandeira Azul da Europa.
- A Associação dos Municípios do Grupo Ocidental (existe? ainda existe? nunca chegou a existir?) deverá estar presente anualmente na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa), independentemente do pavilhão destinado aos Açores. Só assim [se] marca a diferença e impede que outros se "apropriem" de um capital de investimentos que só às Flores e ao Corvo pertence.
- Os Municípios das Flores e do Corvo devem promover acordos de cooperação com outros municípios, seja a nível nacional, seja com ilhas congéneres doutros países, como por exemplo as do norte da Europa.
Exmos. Senhores Candidatos:
Entendi ser meu dever escrever este singelo mas empenhado "Manifesto aos Manifestos [Eleitorais]", por muito bem-querer às Flores e aos Açores, com o devido respeito pelo trabalho e a dedicação cívica que V. Exas. emprestam à comunidade.
Resta-me a consciência tranquila e saber que nada se faz sem mais alguém.
Tenham bons debates. Em Democracia.
Mas sem medo de fantasmas que não existem!
Ricardo Alves Gomes
Ilha das Flores, Açores, 1 de Setembro de 2005.
Saudações florentinas!!
Ricardo Alves Gomes desfiliou-se do PPD/PSD
A notícia havia surgido bastante curta a 29 de Julho (no Diário de Notícias) mas as explicações [mais alongadas] chegaram a 10 de Agosto (no Diário dos Açores): Ricardo Alves Gomes (ex-assessor de Pedro Santana Lopes, tanto na presidência da Câmara Municipal de Lisboa como no gabinete do Primeiro-Ministro e filho primogénito de Albino Cristiano Gomes, antigo Presidente da Câmara Municipal das Lajes) desfiliava-se do PPD/PSD.
Numa carta enviada a Marques Mendes (presidente da Comissão Política Nacional do PSD), Ricardo Alves Gomes [RAG] fez uma análise bastante crítica da trajectória política do PSD nos últimos tempos, relatando vários factos políticos que terão levado à sua decisão de saída do partido, no final de Julho.
Não concordando "que o PPD/PSD guine mais ao centro, mais à esquerda, entrando em terreno [político] ocupado por José Sócrates [e o PS], cujo socialismo é hoje uma panaceia que alberga desde antigos socialistas, republicanos e laicos, a independentes, dependentes, cristãos progressistas e até social-democratas", RAG antevê que o PSD "corre seriamente o risco de se tornar no verso ou no reverso da medalha socialista-adocicada, [... assim] ao enveredar[-se] por esse caminho, os nossos concidadãos terão cada vez mais dificuldade em destrinçar o PSD do PS. E serão cada vez mais tentados a colocar ambos os partidos no mesmo saco - como se em Portugal não houvesse [na oposição] uma força política inconfundível com aquela [outra] que está no Poder".
RAG refere também que "em termos internos [do partido] o PPD/PSD não soube regenerar-se e está cada vez mais depauperado de bons quadros [dirigentes políticos]. A militância está pejada de autênticos feudos e coutadas, cujos capatazes, nalguns casos [seres] acéfalos, mais não são do que traficantes de votos [qu]e representam peso no aparelho [do partido] a troco de um prato de lentilhas. O mérito [dentro do PSD] parece ter cada vez menos lugar. O que parece mais valer [no PSD] é o número daqueles que cada qual arrebanha, para, sob o manto diáfano da democracia interna [do partido], legitimar verdadeiros assaltos aos órgãos do partido".
O descontentamento de RAG passa ainda pelo eventual apoio do PSD a uma eventual candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, já que para RAG "Cavaco Silva foi um Chefe de Executivo ímpar mas não tem perfil para a mais Alta Magistratura da Nação; seria perigoso uma aposta messiânica em alguém com reconhecida propensão para governar, em vez de ser o garante do exercício de uma magistratura de influência, conciliadora dos portugueses; e se de alguém [de Mário Soares, no caso] se diz que uma [sua] eventual candidatura presidencial [entretanto tornada oficial] é andar vinte anos para trás, o que se não poderá dizer de alguém [Cavaco Silva] que, exceptuando dois anos de maioria relativa, exerceu o poder em maioria absoluta desde 1987 a 1991. Não seria andar dezanove anos para trás?".
Sobre os Açores, na missiva enviada por RAG a Marques Mendes, lê-se que "o PSD/Açores entrou em derrapagem desde 1996 e vive hoje um dos momentos mais agonizantes da sua História. Por isso, pese embora alguns sacrifícios pessoais, em 2003 estive predisposto a colocar-me integralmente ao serviço da luta dificílima do PSD/Açores, ante o cenário das eleições legislativas regionais, de Outubro de 2004. Isso, são contas que hei-de acertar oportunamente com Victor Cruz [presidente do PSD/Açores]".
Essas «contas» seriam acertadas por via de uma carta aberta de RAG a Victor Cruz [VC] (publicada em vários jornais regionais) em que RAG critica VC de forma bastante veemente. Afirma RAG que VC em vez de abrir o PSD/Açores à sociedade açoriana, "fechou-o, e rodeou-se (salvo raras excepções) de um punhado de colaboradores, bons rapazes, mas sem jeito algum para a política. [...] Nalgumas ilhas e nalguns concelhos [VC] foi até ao ponto de recuperar alguma escória, do pior que o PSD/Açores tinha [no passado], [... sendo que] nas Comissões Políticas de Ilha e Concelhias, não deixavam que mais alguém pudesse participar ou dar opinião. [...] Voltou-se ao tempo do pior caciquismo. [O PSD/Açores] deixou de penetrar nas camadas mais jovens, dinâmicas, urbanas e esclarecidas da sociedade, [...] tornando-se num partido de agricultores/indigentes, à espera de umas Sopas do Espírito Santo, uns blocos, umas camionetas de areia, ou até de um simples boné que os proteja do Sol, nas suas árduas tarefas de amanho das terras". Por fim, houve, ainda, posteriormente quem saísse em defesa de Victor Cruz.
Saudações florentinas!!
Numa carta enviada a Marques Mendes (presidente da Comissão Política Nacional do PSD), Ricardo Alves Gomes [RAG] fez uma análise bastante crítica da trajectória política do PSD nos últimos tempos, relatando vários factos políticos que terão levado à sua decisão de saída do partido, no final de Julho.
Não concordando "que o PPD/PSD guine mais ao centro, mais à esquerda, entrando em terreno [político] ocupado por José Sócrates [e o PS], cujo socialismo é hoje uma panaceia que alberga desde antigos socialistas, republicanos e laicos, a independentes, dependentes, cristãos progressistas e até social-democratas", RAG antevê que o PSD "corre seriamente o risco de se tornar no verso ou no reverso da medalha socialista-adocicada, [... assim] ao enveredar[-se] por esse caminho, os nossos concidadãos terão cada vez mais dificuldade em destrinçar o PSD do PS. E serão cada vez mais tentados a colocar ambos os partidos no mesmo saco - como se em Portugal não houvesse [na oposição] uma força política inconfundível com aquela [outra] que está no Poder".
RAG refere também que "em termos internos [do partido] o PPD/PSD não soube regenerar-se e está cada vez mais depauperado de bons quadros [dirigentes políticos]. A militância está pejada de autênticos feudos e coutadas, cujos capatazes, nalguns casos [seres] acéfalos, mais não são do que traficantes de votos [qu]e representam peso no aparelho [do partido] a troco de um prato de lentilhas. O mérito [dentro do PSD] parece ter cada vez menos lugar. O que parece mais valer [no PSD] é o número daqueles que cada qual arrebanha, para, sob o manto diáfano da democracia interna [do partido], legitimar verdadeiros assaltos aos órgãos do partido".
O descontentamento de RAG passa ainda pelo eventual apoio do PSD a uma eventual candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, já que para RAG "Cavaco Silva foi um Chefe de Executivo ímpar mas não tem perfil para a mais Alta Magistratura da Nação; seria perigoso uma aposta messiânica em alguém com reconhecida propensão para governar, em vez de ser o garante do exercício de uma magistratura de influência, conciliadora dos portugueses; e se de alguém [de Mário Soares, no caso] se diz que uma [sua] eventual candidatura presidencial [entretanto tornada oficial] é andar vinte anos para trás, o que se não poderá dizer de alguém [Cavaco Silva] que, exceptuando dois anos de maioria relativa, exerceu o poder em maioria absoluta desde 1987 a 1991. Não seria andar dezanove anos para trás?".
Sobre os Açores, na missiva enviada por RAG a Marques Mendes, lê-se que "o PSD/Açores entrou em derrapagem desde 1996 e vive hoje um dos momentos mais agonizantes da sua História. Por isso, pese embora alguns sacrifícios pessoais, em 2003 estive predisposto a colocar-me integralmente ao serviço da luta dificílima do PSD/Açores, ante o cenário das eleições legislativas regionais, de Outubro de 2004. Isso, são contas que hei-de acertar oportunamente com Victor Cruz [presidente do PSD/Açores]".
Essas «contas» seriam acertadas por via de uma carta aberta de RAG a Victor Cruz [VC] (publicada em vários jornais regionais) em que RAG critica VC de forma bastante veemente. Afirma RAG que VC em vez de abrir o PSD/Açores à sociedade açoriana, "fechou-o, e rodeou-se (salvo raras excepções) de um punhado de colaboradores, bons rapazes, mas sem jeito algum para a política. [...] Nalgumas ilhas e nalguns concelhos [VC] foi até ao ponto de recuperar alguma escória, do pior que o PSD/Açores tinha [no passado], [... sendo que] nas Comissões Políticas de Ilha e Concelhias, não deixavam que mais alguém pudesse participar ou dar opinião. [...] Voltou-se ao tempo do pior caciquismo. [O PSD/Açores] deixou de penetrar nas camadas mais jovens, dinâmicas, urbanas e esclarecidas da sociedade, [...] tornando-se num partido de agricultores/indigentes, à espera de umas Sopas do Espírito Santo, uns blocos, umas camionetas de areia, ou até de um simples boné que os proteja do Sol, nas suas árduas tarefas de amanho das terras". Por fim, houve, ainda, posteriormente quem saísse em defesa de Victor Cruz.
Saudações florentinas!!
28.9.05
“Manifesto aos Manifestos Eleitorais”, por Ricardo Alves Gomes (I de II)
Em meados deste mês recebemos um email de Ricardo Alves Gomes (RAG) felicitando-nos pelo Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores e afirmando "ser sempre bom, ainda para mais numa terra em que a liberdade de expressão parece andar cada vez mais cerceada, haver pontos de discussão e debate".
RAG também nos enviou um extenso texto que havia remetido aos mandatários das listas florentinas concorrentes às eleições autárquicas de 9 de Outubro próximo [dirigido "Aos Senhores Candidatos da ilha das Flores às Eleições Autárquicas/05" e intitulado "MANIFESTO AOS MANIFESTOS ELEITORAIS"], dando (a seu ver e com esse texto) a sua "modesta opinião quanto às grandes linhas [estratégicas] sobre as quais deve assentar um projecto político "à séria" para a ilha das Flores, resultado de alguns anos de debate e reflexão, tendo em vista assegurar a sobrevivência política e sócio-económica da nossa ilha".
Pela extensão do texto de RAG optou-se por fazer uma selecção do seu conteúdo mais relevante e publicarmos no blogue alguns excertos em dois textos separados (podendo ser feito download do texto de RAG [para leitura integral] e ver/ler-se uma notícia sobre esse seu texto). Numa primeira parte (neste mesmo texto, já a seguir, mais abaixo [em itálico (e com ligações da nossa inteira responsabilidade)]) reproduzimos a abordagem inicial (mais generalista e estrutural) feita por RAG [a páginas 1 a 3 do seu texto], sendo que numa segunda parte (em próximo texto do blogue) se elencam as ideias e propostas concretas de RAG para ambos os concelhos da ilha das Flores [a páginas 4 a 7 do seu texto].
"MANIFESTO AOS MANIFESTOS ELEITORAIS"
(Aos Senhores Candidatos da ilha das Flores às Eleições Autárquicas/05)
[...] Por razões de foro pessoal, há uns anos atrás decidi não me envolver publicamente nas "embrulhadas do espectáculo político das Flores". Todavia, nunca me distraí, nem deixei de estar atento ao modo, ao conteúdo e aos interesses que vão animando as omissões e decisões dos nossos Eleitos Locais.
[...] Foi uma grata surpresa o facto de alguns candidatos a autarcas [na ilha das Flores] se me dirigirem, à procura de "umas ideias para os [seus] manifestos eleitorais". Como gosto que estejam todos, sem excepção, em pé de igualdade na corrida eleitoral, aqui ficam, então, se me é permitido deixar, "umas ideias":
(...) Partam de alguns pressupostos e considerandos gerais que muito importam a Portugal e aos Açores em particular. (...) Talvez não seja despiciendo conhecer o Protocolo de Quioto, os Relatórios da Cimeira do Rio e da Cimeira de Joanesburgo, os estudos do Centro Europeu do Direito do Ambiente, o Relatório da Comissão Estratégica para os Oceanos [parte I e II], a Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (de 15 de Setembro de 2003) ou até mesmo a Mensagem do Santo Padre João Paulo II, para o Dia Mundial do Turismo (em 27 de Setembro de 2002).
Em primeiro lugar, convençam-se que o futuro do Planeta passa pela preservação do Meio Ambiente (...).
Em segundo lugar, (...) o melhor que nós temos é precisamente um meio ambiente (ainda) quase imaculado. (...) Somos nove pequenos pontos de rochas vulcânicas, cobertos por montes, vales, ribeiras, lagoas e pastagens verdes, onde se criam animais, produz-se alguma agricultura e pescas e recebem-se alguns turistas.
Em terceiro lugar, mentalizem-se para a importância do mar e da preservação dos nossos recursos marinhos, pois estamos situados em pleno Atlântico Norte e contribuímos decisivamente para que Portugal tenha a maior Zona Económica Exclusiva da União Europeia.
Em quarto lugar, acreditem que "a vaquinha de Bruxelas" vai dar cada vez menos e vamos ter que saber gerar riqueza, assegurando índices de conforto e bem-estar, os quais, com menos subsídios, serão impossíveis de manter. Manter! Nem falo em aumentar! Mas podem-se manter e aumentar [esses índices de conforto e bem-estar]. Se houver quem saiba da arte de governar.
Em quinto e último lugar, é preciso encontrar (...) o modelo mais adequado para o nosso desenvolvimento, com menos dependência do Estado.
Esse modelo passa (...) pelo agro e eco-turismo, pela exploração comercial e investigação científica dos nossos recursos naturais (em terra e no mar), pela formação profissional de mão-de-obra especializada nessas áreas, pela criação de atractivos para que empresas e ONG´s ligadas à nossa realidade aqui se fixem (por exemplo: Greenpeace, WCPA, National Geographic, EuroCoast), e, finalmente, por um Estatuto Especial que inscreva as Flores e os Açores no Mundo, atraindo a "nata" das melhores instituições, empresários, turistas, investigadores, artistas e outros, para os nossos ímpares recursos naturais, meio ambiente e mar.
É nisso que somos muito bons, são essas as nossas excelências específicas, que nos diferenciam, e é nisso que estamos aptos a competir, assumindo as nossas condições sui generis, mais-valias face [a] outras ilhas ou arquipélagos. É um erro crasso querer fazer das Flores e dos Açores uma segunda Madeira, Canárias, Baleares ou ilhas Gregas! Essas Regiões não foram atrás de modelos importados. Criaram os seus próprios modelos e produzem a sua riqueza através do aproveitamento dos seus recursos disponíveis e especializaram-se em potenciar a sua economia em função das suas características, que em quase nada se comparam às nossas.
Neste sentido, devemos ter um ponto de partida. Esse ponto de partida deverá ser propormo-nos a um Estatuto Primeiro: à classificação como Património Natural da Humanidade, junto da UNESCO.
Será uma tarefa, a todos os níveis, gigantesca. Mas só crescem aqueles que se agigantam.
Saudações florentinas!!
RAG também nos enviou um extenso texto que havia remetido aos mandatários das listas florentinas concorrentes às eleições autárquicas de 9 de Outubro próximo [dirigido "Aos Senhores Candidatos da ilha das Flores às Eleições Autárquicas/05" e intitulado "MANIFESTO AOS MANIFESTOS ELEITORAIS"], dando (a seu ver e com esse texto) a sua "modesta opinião quanto às grandes linhas [estratégicas] sobre as quais deve assentar um projecto político "à séria" para a ilha das Flores, resultado de alguns anos de debate e reflexão, tendo em vista assegurar a sobrevivência política e sócio-económica da nossa ilha".
Pela extensão do texto de RAG optou-se por fazer uma selecção do seu conteúdo mais relevante e publicarmos no blogue alguns excertos em dois textos separados (podendo ser feito download do texto de RAG [para leitura integral] e ver/ler-se uma notícia sobre esse seu texto). Numa primeira parte (neste mesmo texto, já a seguir, mais abaixo [em itálico (e com ligações da nossa inteira responsabilidade)]) reproduzimos a abordagem inicial (mais generalista e estrutural) feita por RAG [a páginas 1 a 3 do seu texto], sendo que numa segunda parte (em próximo texto do blogue) se elencam as ideias e propostas concretas de RAG para ambos os concelhos da ilha das Flores [a páginas 4 a 7 do seu texto].
"MANIFESTO AOS MANIFESTOS ELEITORAIS"
(Aos Senhores Candidatos da ilha das Flores às Eleições Autárquicas/05)
[...] Por razões de foro pessoal, há uns anos atrás decidi não me envolver publicamente nas "embrulhadas do espectáculo político das Flores". Todavia, nunca me distraí, nem deixei de estar atento ao modo, ao conteúdo e aos interesses que vão animando as omissões e decisões dos nossos Eleitos Locais.
[...] Foi uma grata surpresa o facto de alguns candidatos a autarcas [na ilha das Flores] se me dirigirem, à procura de "umas ideias para os [seus] manifestos eleitorais". Como gosto que estejam todos, sem excepção, em pé de igualdade na corrida eleitoral, aqui ficam, então, se me é permitido deixar, "umas ideias":
(...) Partam de alguns pressupostos e considerandos gerais que muito importam a Portugal e aos Açores em particular. (...) Talvez não seja despiciendo conhecer o Protocolo de Quioto, os Relatórios da Cimeira do Rio e da Cimeira de Joanesburgo, os estudos do Centro Europeu do Direito do Ambiente, o Relatório da Comissão Estratégica para os Oceanos [parte I e II], a Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (de 15 de Setembro de 2003) ou até mesmo a Mensagem do Santo Padre João Paulo II, para o Dia Mundial do Turismo (em 27 de Setembro de 2002).
Em primeiro lugar, convençam-se que o futuro do Planeta passa pela preservação do Meio Ambiente (...).
Em segundo lugar, (...) o melhor que nós temos é precisamente um meio ambiente (ainda) quase imaculado. (...) Somos nove pequenos pontos de rochas vulcânicas, cobertos por montes, vales, ribeiras, lagoas e pastagens verdes, onde se criam animais, produz-se alguma agricultura e pescas e recebem-se alguns turistas.
Em terceiro lugar, mentalizem-se para a importância do mar e da preservação dos nossos recursos marinhos, pois estamos situados em pleno Atlântico Norte e contribuímos decisivamente para que Portugal tenha a maior Zona Económica Exclusiva da União Europeia.
Em quarto lugar, acreditem que "a vaquinha de Bruxelas" vai dar cada vez menos e vamos ter que saber gerar riqueza, assegurando índices de conforto e bem-estar, os quais, com menos subsídios, serão impossíveis de manter. Manter! Nem falo em aumentar! Mas podem-se manter e aumentar [esses índices de conforto e bem-estar]. Se houver quem saiba da arte de governar.
Em quinto e último lugar, é preciso encontrar (...) o modelo mais adequado para o nosso desenvolvimento, com menos dependência do Estado.
Esse modelo passa (...) pelo agro e eco-turismo, pela exploração comercial e investigação científica dos nossos recursos naturais (em terra e no mar), pela formação profissional de mão-de-obra especializada nessas áreas, pela criação de atractivos para que empresas e ONG´s ligadas à nossa realidade aqui se fixem (por exemplo: Greenpeace, WCPA, National Geographic, EuroCoast), e, finalmente, por um Estatuto Especial que inscreva as Flores e os Açores no Mundo, atraindo a "nata" das melhores instituições, empresários, turistas, investigadores, artistas e outros, para os nossos ímpares recursos naturais, meio ambiente e mar.
É nisso que somos muito bons, são essas as nossas excelências específicas, que nos diferenciam, e é nisso que estamos aptos a competir, assumindo as nossas condições sui generis, mais-valias face [a] outras ilhas ou arquipélagos. É um erro crasso querer fazer das Flores e dos Açores uma segunda Madeira, Canárias, Baleares ou ilhas Gregas! Essas Regiões não foram atrás de modelos importados. Criaram os seus próprios modelos e produzem a sua riqueza através do aproveitamento dos seus recursos disponíveis e especializaram-se em potenciar a sua economia em função das suas características, que em quase nada se comparam às nossas.
Neste sentido, devemos ter um ponto de partida. Esse ponto de partida deverá ser propormo-nos a um Estatuto Primeiro: à classificação como Património Natural da Humanidade, junto da UNESCO.
Será uma tarefa, a todos os níveis, gigantesca. Mas só crescem aqueles que se agigantam.
Saudações florentinas!!
27.9.05
Os orçamentos de campanha para as Eleições Autárquicas 2005 (I)
A campanha eleitoral (para as Autárquicas 2005) começou oficialmente hoje [mais precisamente à meia-noite de ontem].
Desde já se diga que há algumas coisas bastante interessantes e curiosas nos orçamentos de campanha [previstos pelas diversas listas florentinas concorrentes às eleições autárquicas] entregues na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (do Tribunal Constitucional).
Sobre este assunto (as curiosidades que constam nos orçamentos previstos pelas listas florentinas concorrentes às eleições autárquicas e entregues na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos [do Tribunal Constitucional]) haverão mais desenvolvimentos [aqui no Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores]... daqui por alguns dias...
Desde já se diga que há algumas coisas bastante interessantes e curiosas nos orçamentos de campanha [previstos pelas diversas listas florentinas concorrentes às eleições autárquicas] entregues na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (do Tribunal Constitucional).
Sobre este assunto (as curiosidades que constam nos orçamentos previstos pelas listas florentinas concorrentes às eleições autárquicas e entregues na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos [do Tribunal Constitucional]) haverão mais desenvolvimentos [aqui no Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores]... daqui por alguns dias...
26.9.05
"Férias de eleições" para a campanha eleitoral autárquica?? Sim, mas bastante menos...
A altura de constituição de listas concorrentes às eleições autárquicas sempre foi [para algumas pessoas] uma época bastante pródiga em grande fervor participativo nos actos eleitorais. Nessa altura, há alguma gente que quer sempre estar presente em alguma lista [qualquer que seja], algumas pessoas pedincham sempre "apenas um lugarinho... mas para o fim da lista". Mas não é por humildade política [ou qualquer outra] que se pede essa "posição no rodapé da lista"; pede-se (ou melhor, pedia-se) essa "posição refundida na lista" apenas para poder usufruir das "férias de campanha" mas não participando em (quase) nada dessa campanha eleitoral: "só queria ter umas fériazitas [do trabalho], estás a perceber?". Mas [para estas eleições autárquicas, a realizarem-se a 9 de Outubro] acabou-se o completo regabofe, o absoluto forrobodó, a tremenda pândega, a folia imensa, a rebaldaria que sempre acontecia com essas "férias de eleições" para a campanha eleitoral autárquica.
Se antes [e para as Eleições das Autarquias Locais] qualquer pessoa (indiferentemente do seu escalonamento na lista de candidat@s) usufruia [no seu trabalho] de trinta dias de dispensa anteriores à data das eleições [que seriam integralmente remunerados, com direito a subsídio de almoço, contando também esse tempo como serviço efectivo (para efeitos de reforma)], agora apenas @s candidat@s efectiv@s e o número mínimo de suplentes exigido por lei [que corresponde a um terço d@s candidat@s efectiv@s] terá direito às "férias de campanha", que também se vêem reduzidas na sua duração para apenas o período de efectiva campanha eleitoral, ou seja, os 12 dias que antecedem a realização do acto eleitoral (mantendo-se a retribuição integral e a contagem [para efeitos de reforma] desse tempo como serviço efectivo).
Ora bem... não venho aqui armar-me em paladino da moral, longe disso! Apenas recuso liminarmente que possa haver quem abuse por completo de alguns predicados legais [concedidos a quem se candidata nas eleições autárquicas e] que têm por objectivo possibilitar que tod@s possam participar (em igualdade) na campanha eleitoral autárquica; isto é, visa permitir a quem (sendo candidat@) tenha menores posses económicas também tenha a efectiva possibilidade de participar civicamente na campanha eleitoral (como candidat@), o que lhe estaria certamente vedado [pela sua parca condição económica] se perdesse a sua remuneração pelos dias em que estivesse empenhad@ na campanha eleitoral autárquica. Mas, claramente, havia quem abusava! Havia quem (sendo candidat@) não participava nem colaborava minimamente na campanha eleitoral e que [pedinchando "apenas um lugarinho... mas para o fim da lista"] usufruia das "férias de campanha" [como é reportado no cartoon que enquadra este texto]. Relembre-se que as listas para as autarquias locais têem número mínimo de candidat@s mas não possuem número máximo de candidat@s, ou seja, pode haver quant@s candidat@s se bem entender.
Assim sendo, acabaram-se as "férias de campanha" de fantochada que alguns/mas faziam! Julgo que isso só pode ser considerado um bem para a Democracia. A campanha eleitoral (oficialmente) tem início à meia-noite de hoje e, assim, também as (concomitantes) "férias de campanha".
Se antes [e para as Eleições das Autarquias Locais] qualquer pessoa (indiferentemente do seu escalonamento na lista de candidat@s) usufruia [no seu trabalho] de trinta dias de dispensa anteriores à data das eleições [que seriam integralmente remunerados, com direito a subsídio de almoço, contando também esse tempo como serviço efectivo (para efeitos de reforma)], agora apenas @s candidat@s efectiv@s e o número mínimo de suplentes exigido por lei [que corresponde a um terço d@s candidat@s efectiv@s] terá direito às "férias de campanha", que também se vêem reduzidas na sua duração para apenas o período de efectiva campanha eleitoral, ou seja, os 12 dias que antecedem a realização do acto eleitoral (mantendo-se a retribuição integral e a contagem [para efeitos de reforma] desse tempo como serviço efectivo).
Ora bem... não venho aqui armar-me em paladino da moral, longe disso! Apenas recuso liminarmente que possa haver quem abuse por completo de alguns predicados legais [concedidos a quem se candidata nas eleições autárquicas e] que têm por objectivo possibilitar que tod@s possam participar (em igualdade) na campanha eleitoral autárquica; isto é, visa permitir a quem (sendo candidat@) tenha menores posses económicas também tenha a efectiva possibilidade de participar civicamente na campanha eleitoral (como candidat@), o que lhe estaria certamente vedado [pela sua parca condição económica] se perdesse a sua remuneração pelos dias em que estivesse empenhad@ na campanha eleitoral autárquica. Mas, claramente, havia quem abusava! Havia quem (sendo candidat@) não participava nem colaborava minimamente na campanha eleitoral e que [pedinchando "apenas um lugarinho... mas para o fim da lista"] usufruia das "férias de campanha" [como é reportado no cartoon que enquadra este texto]. Relembre-se que as listas para as autarquias locais têem número mínimo de candidat@s mas não possuem número máximo de candidat@s, ou seja, pode haver quant@s candidat@s se bem entender.
Assim sendo, acabaram-se as "férias de campanha" de fantochada que alguns/mas faziam! Julgo que isso só pode ser considerado um bem para a Democracia. A campanha eleitoral (oficialmente) tem início à meia-noite de hoje e, assim, também as (concomitantes) "férias de campanha".
23.9.05
Vamos perder território!!? (IV e último)
As regiões autónomas da Madeira e dos Açores perderam a exclusividade de pesca entre as 100 e 200 milhas das suas costas, sendo também que a gestão dessas águas passou a ser comunitária (entenda-se, da União Europeia); isto é, foi consumada a liberalização da Zona Económica Exclusiva dos Açores e da Madeira até às suas 100 milhas [há já bastante tempo atrás haviamos dado algumas informações preliminares sobre este mesmo assunto].
O Governo da República dá-se como minimamente agradado com o acordo conseguido (na União Europeia), porque (diz, assim) "impede a pesca intensiva", mas tanto o Governo Regional como as organizações d@s pescador@s açorian@s mostram-se deveras preocupad@s, principalmente devido à [futura] (in)sustentabilidade dos recursos pesqueiros regionais.
Saudações florentinas!!
O Governo da República dá-se como minimamente agradado com o acordo conseguido (na União Europeia), porque (diz, assim) "impede a pesca intensiva", mas tanto o Governo Regional como as organizações d@s pescador@s açorian@s mostram-se deveras preocupad@s, principalmente devido à [futura] (in)sustentabilidade dos recursos pesqueiros regionais.
Saudações florentinas!!
22.9.05
Boavista, plantel para 2005/2006
A constituição do plantel de jogadores do Boavista para a sua terceira participação (consecutiva) na série Açores é a seguinte:
Guarda-redes: Rui Martins e Orlando Martins (*). Defesas: Noel Sousa (ex-Ponta Delgada), Mauro Lopes, João Pedro Caetano (ex-Minhocas), Emanuel Beça, Emanuel Ventura (ex-Minhocas), Nelson Brito (ex-Graciosa FC), Victor Clara Rocha (ex-Minhocas), Carlos Pina (ex-Encarnação e Olivais), Nelson Silva (ex-Minhocas) e Germano Ribeiro (*?). Médios e Atacantes: Marco Cabral (ex-Minhocas), José Francisco Vieira (ex-Ponta Delgada), Isac Silva (ex-Minhocas), Fábio Medina (*?), André, Sérgio Zeferino (ex-Sporting Damaiense), Sénio Medina, Dino Câmara (ex-Minhocas), Rui Carvalho, Rui Silva, Márcio Nóia (ex-Minhocas) e Luciano Navarro.
De salientar a grande aposta realizada pela direcção do Boavista em "jogadores da terra" no plantel para a época 2005/2006, note-se os 7 reforços vindos do Minhocas, outros 2 vindos do Ponta Delgada e alguns outros que competiam no Campeonato de Futsal da nossa ilha [devidamente assinalados com asterisco (*)]; actualmente, o plantel do Boavista é constituido por 24 jogadores. A equipa técnica será chefiada pelo terceirense Nuno Valadão (que havia treinado escalões de formação de vários clubes da ilha Terceira, fazendo a sua estreia no escalão maior), sendo coadjuvado por César Furtado (ex-Minhocas), Hélio Fraga e Manuel Herberto Rosa como treinadores-adjuntos.
Este fim-de-semana começa a competição na série Açores, com o Boavista a enfrentar [no domingo, dia 25] o Lusitânia (em Angra do Heroísmo). Na tarde de hoje ocorreu o sorteio da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, ditando que (a 5 de Outubro) o Boavista se desloque a Abrantes para jogar com o Abrantes FC [clube da série C da 2ª Divisão Nacional e que na anterior eliminatória da Taça de Portugal goleou o União de Coimbra por 6-2].
[A informação acerca da constituição do plantel de jogadores do Boavista (para a época 2005/2006) foi parcialmente recolhida do jornal "O Monchique", nº 91, de 31 de Agosto; [tal como no ano passado,] também este ano teremos (muito em breve) o calendário e a classificação da série Açores sempre disponível (no nosso espaço das ligações, em cima à direita).]
Saudações florentinas!!
Guarda-redes: Rui Martins e Orlando Martins (*). Defesas: Noel Sousa (ex-Ponta Delgada), Mauro Lopes, João Pedro Caetano (ex-Minhocas), Emanuel Beça, Emanuel Ventura (ex-Minhocas), Nelson Brito (ex-Graciosa FC), Victor Clara Rocha (ex-Minhocas), Carlos Pina (ex-Encarnação e Olivais), Nelson Silva (ex-Minhocas) e Germano Ribeiro (*?). Médios e Atacantes: Marco Cabral (ex-Minhocas), José Francisco Vieira (ex-Ponta Delgada), Isac Silva (ex-Minhocas), Fábio Medina (*?), André, Sérgio Zeferino (ex-Sporting Damaiense), Sénio Medina, Dino Câmara (ex-Minhocas), Rui Carvalho, Rui Silva, Márcio Nóia (ex-Minhocas) e Luciano Navarro.
De salientar a grande aposta realizada pela direcção do Boavista em "jogadores da terra" no plantel para a época 2005/2006, note-se os 7 reforços vindos do Minhocas, outros 2 vindos do Ponta Delgada e alguns outros que competiam no Campeonato de Futsal da nossa ilha [devidamente assinalados com asterisco (*)]; actualmente, o plantel do Boavista é constituido por 24 jogadores. A equipa técnica será chefiada pelo terceirense Nuno Valadão (que havia treinado escalões de formação de vários clubes da ilha Terceira, fazendo a sua estreia no escalão maior), sendo coadjuvado por César Furtado (ex-Minhocas), Hélio Fraga e Manuel Herberto Rosa como treinadores-adjuntos.
Este fim-de-semana começa a competição na série Açores, com o Boavista a enfrentar [no domingo, dia 25] o Lusitânia (em Angra do Heroísmo). Na tarde de hoje ocorreu o sorteio da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, ditando que (a 5 de Outubro) o Boavista se desloque a Abrantes para jogar com o Abrantes FC [clube da série C da 2ª Divisão Nacional e que na anterior eliminatória da Taça de Portugal goleou o União de Coimbra por 6-2].
[A informação acerca da constituição do plantel de jogadores do Boavista (para a época 2005/2006) foi parcialmente recolhida do jornal "O Monchique", nº 91, de 31 de Agosto; [tal como no ano passado,] também este ano teremos (muito em breve) o calendário e a classificação da série Açores sempre disponível (no nosso espaço das ligações, em cima à direita).]
Saudações florentinas!!
21.9.05
[A partir de Março/2006:] Passagens aéreas mais baratas para as ilhas mais pequenas!!!
A SATA irá baixar as suas tarifas para os vôos de e para as ilhas mais pequenas, mas só a partir de Março do próximo ano.
Sendo uma pretensão (e uma promessa do Governo Regional) de apoio às "ilhas da coesão" (as mais pequenas [concretamente: Santa Maria, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo]), visa também "facilitar as ligações d@s turistas a outras ilhas (quando, por agora, ficam demasiado "congestionados" em São Miguel), [para assim servir de alavanca] fundamental ao desenvolvimento económico e turístico dessas ilhas, bem como ajuda também à criação de empregos e à fixação de população naquelas ilhas", como foi referido pelo secretário regional da Economia.
De salientar, ainda, que no primeiro semestre deste ano (ou seja, de Janeiro a Julho) registou-se um aumento de passageiros nos aeroportos açorianos (comparando com o tráfego de passageiros em igual período de 2004); a ilha das Flores foi a segunda ilha com maior acréscimo de passageiros movimentados, a saber: 10,1% [mesmo com a aerogare do aeroporto das Flores (em todo o caso, a nossa porta de entrada e saída) em obras de profunda remodelação].
Por fim, transcreve-se uma "argolada" saída na edição da passada semana do semanário das ilhas "Expresso das Nove":
SINAL MAIS: Finalmente
Duarte Ponte [secretário regional da Economia] anunciou que o Governo Regional vai repensar o [nosso] modelo de transporte aéreo inter-ilhas. Uma das novidades prende-se com a redução das tarifas de voos para as denominadas "ilhas da coesão". A medida só peca pela demora. Pode ser que agora, os açorianos optem por fazer férias dentro do [seu] arquipélago, em vez de ir para as Canárias ou [para] o Algarve.
Saudações florentinas!!
Sendo uma pretensão (e uma promessa do Governo Regional) de apoio às "ilhas da coesão" (as mais pequenas [concretamente: Santa Maria, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo]), visa também "facilitar as ligações d@s turistas a outras ilhas (quando, por agora, ficam demasiado "congestionados" em São Miguel), [para assim servir de alavanca] fundamental ao desenvolvimento económico e turístico dessas ilhas, bem como ajuda também à criação de empregos e à fixação de população naquelas ilhas", como foi referido pelo secretário regional da Economia.
De salientar, ainda, que no primeiro semestre deste ano (ou seja, de Janeiro a Julho) registou-se um aumento de passageiros nos aeroportos açorianos (comparando com o tráfego de passageiros em igual período de 2004); a ilha das Flores foi a segunda ilha com maior acréscimo de passageiros movimentados, a saber: 10,1% [mesmo com a aerogare do aeroporto das Flores (em todo o caso, a nossa porta de entrada e saída) em obras de profunda remodelação].
Por fim, transcreve-se uma "argolada" saída na edição da passada semana do semanário das ilhas "Expresso das Nove":
SINAL MAIS: Finalmente
Duarte Ponte [secretário regional da Economia] anunciou que o Governo Regional vai repensar o [nosso] modelo de transporte aéreo inter-ilhas. Uma das novidades prende-se com a redução das tarifas de voos para as denominadas "ilhas da coesão". A medida só peca pela demora. Pode ser que agora, os açorianos optem por fazer férias dentro do [seu] arquipélago, em vez de ir para as Canárias ou [para] o Algarve.
Saudações florentinas!!
20.9.05
[No Verão de 2006:] Corvo irá ter Centro de Interpretação Ambiental e Cultural...
O projecto do Centro de Interpretação Ambiental e Cultural da ilha do Corvo prevê obras de reparação e requalificação de duas casas típicas (localizadas na Canada da Graciosa, na zona histórica da Vila Nova do Corvo), onde serão instaladas duas valências complementares: uma de sensibilização ambiental e outra para eventos de cariz cultural.
O empreendimento (com prazo de execução de cinco meses e orçado em 150 mil euros) terá em conta a necessidade de salvaguarda do importante património arquitectónico dos dois imóveis em causa, mantendo a sua a traça, o aspecto original e os respectivos acabamentos exteriores (cantarias e cobertura em madeira revestida da característica telha de canudo de fabrico regional).
O Centro de Interpretação Ambiental e Cultural da ilha do Corvo deverá estar ao dispor de tod@s a partir de meados do próximo ano (ou seja, mais ou menos daqui por um ano). Esta empreitada presumimos que esteja inserida no âmbito geral da candidatura da ilha da Corvo a Reserva da Biosfera da UNESCO.
Saudações ocidentais!!
O empreendimento (com prazo de execução de cinco meses e orçado em 150 mil euros) terá em conta a necessidade de salvaguarda do importante património arquitectónico dos dois imóveis em causa, mantendo a sua a traça, o aspecto original e os respectivos acabamentos exteriores (cantarias e cobertura em madeira revestida da característica telha de canudo de fabrico regional).
O Centro de Interpretação Ambiental e Cultural da ilha do Corvo deverá estar ao dispor de tod@s a partir de meados do próximo ano (ou seja, mais ou menos daqui por um ano). Esta empreitada presumimos que esteja inserida no âmbito geral da candidatura da ilha da Corvo a Reserva da Biosfera da UNESCO.
Saudações ocidentais!!
19.9.05
Boavista passa à 3ª eliminatória da Taça!!
O Boavista segue em frente na Taça de Portugal; em jogo da 2ª eliminatória, na manhã do passado sábado, no Campo Muninipal de Jogos de Santa Cruz, o Boavista ganhou por 4-2 ao Estrela de Vendas Novas, após desempate por grandes penalidades (com 0-0 após o tempo regulamentar e o prolongamento).
O sorteio dos jogos da 3ª eliminatória da Taça de Portugal decorrerá esta quinta-feira (dia 22), estando agendados os jogos para o feriado de 5 de Outubro [contando já com clubes da Liga de Honra].
Por último, relembre-se que no próximo domingo (dia 25) começa a competição na série Açores, época 2005/2006, com o Boavista a ir à ilha Terceira jogar com o Lusitânia.
Saudações florentinas!!
O sorteio dos jogos da 3ª eliminatória da Taça de Portugal decorrerá esta quinta-feira (dia 22), estando agendados os jogos para o feriado de 5 de Outubro [contando já com clubes da Liga de Honra].
Por último, relembre-se que no próximo domingo (dia 25) começa a competição na série Açores, época 2005/2006, com o Boavista a ir à ilha Terceira jogar com o Lusitânia.
Saudações florentinas!!
16.9.05
Voto antecipado d@s estudantes deslocad@s (para as Eleições Autárquicas 2005)
Existe a possibilidade d@s estudantes (deslocad@s das suas ilhas por motivos de estudos) poderem votar nas eleições autárquicas [a realizarem-se no dia 9 de Outubro]. A parte má da nossa notícia é que o prazo (para dar início a todo o processo burocrático) acaba na próxima segunda-feira (dia 19), por isso apressem-se!!!
[Consultem toda a informação de como proceder em todo o processo de requerimento de voto antecipado (para as eleições autárquicas) por motivos de estudos.]
Saudações florentinas!!
[Consultem toda a informação de como proceder em todo o processo de requerimento de voto antecipado (para as eleições autárquicas) por motivos de estudos.]
Saudações florentinas!!
15.9.05
Vulcanismo(s) nas ilhas das Flores e Corvo...
Os últimos meses foram pródigos em visitas científicas de cariz vulcanológico às ilhas das Flores e do Corvo.
No início de Julho tivemos a visita conjunta de cientistas vind@s da Universidade de Saragoça (Espanha) e do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores [OVGA] que vieram terminar os trabalhos geológicos (de campo) na ilha do Corvo, uma das ilhas menos estudadas nos Açores [em termos geológicos]. Utilizando-se equipamentos vindos de Espanha foram recolhidas amostras vulcânicas de diversos tipos e géneses (desde materiais de escoadas lávicas a filões dos mais variados), que serão estudadas em diversos laboratórios espanhóis [refira-se que resultados de algumas campanhas e trabalhos anteriores foram aceites em diversos textos para publicação em revistas científicas internacionais].
Foi, pela primeira vez, utilizado o novo mapa geológico do Corvo, executado por cientistas do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores, peça cartográfica de grande importância para o conhecimento científico daquela ilha; bem como @ já concluíd@ Carta/Mapa Gravimétric@ da ilha do Corvo, resultante do trabalho conjunto do OVGA e de cientistas da Universidade de Madrid (Espanha) na prossecução da Carta Gravimétrica dos Açores (documento que permitirá detectar a profundidade das falhas geológicas, as fontes de calor utilizadas na geotermia ou a localização do magma responsável pela alimentação de vulcões potencialmente activos).
As ilhas das Flores e do Corvo fazem parte duma notável estrutura geológica de orientação Norte-Sul que tem a particularidade de se situar na Placa Geológica Litosférica Norte-Americana, ou seja, no fundo da placa geológica oceânica que se movimenta em direcção ao continente americano; como se sabe, as restantes ilhas dos Açores movimentam-se [em direcção contrária] lentamente (alguns centímetros por ano) para oriente.
Estes trabalhos científicos na área da vulcanologia são patrocinados através do objectivo 3 (novos conhecimentos) do projecto comunitário Interreg III B, denominado VULCMAC [Vulcões da Macaronésia].
Saudações florentinas!!
No início de Julho tivemos a visita conjunta de cientistas vind@s da Universidade de Saragoça (Espanha) e do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores [OVGA] que vieram terminar os trabalhos geológicos (de campo) na ilha do Corvo, uma das ilhas menos estudadas nos Açores [em termos geológicos]. Utilizando-se equipamentos vindos de Espanha foram recolhidas amostras vulcânicas de diversos tipos e géneses (desde materiais de escoadas lávicas a filões dos mais variados), que serão estudadas em diversos laboratórios espanhóis [refira-se que resultados de algumas campanhas e trabalhos anteriores foram aceites em diversos textos para publicação em revistas científicas internacionais].
Foi, pela primeira vez, utilizado o novo mapa geológico do Corvo, executado por cientistas do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores, peça cartográfica de grande importância para o conhecimento científico daquela ilha; bem como @ já concluíd@ Carta/Mapa Gravimétric@ da ilha do Corvo, resultante do trabalho conjunto do OVGA e de cientistas da Universidade de Madrid (Espanha) na prossecução da Carta Gravimétrica dos Açores (documento que permitirá detectar a profundidade das falhas geológicas, as fontes de calor utilizadas na geotermia ou a localização do magma responsável pela alimentação de vulcões potencialmente activos).
As ilhas das Flores e do Corvo fazem parte duma notável estrutura geológica de orientação Norte-Sul que tem a particularidade de se situar na Placa Geológica Litosférica Norte-Americana, ou seja, no fundo da placa geológica oceânica que se movimenta em direcção ao continente americano; como se sabe, as restantes ilhas dos Açores movimentam-se [em direcção contrária] lentamente (alguns centímetros por ano) para oriente.
Estes trabalhos científicos na área da vulcanologia são patrocinados através do objectivo 3 (novos conhecimentos) do projecto comunitário Interreg III B, denominado VULCMAC [Vulcões da Macaronésia].
Saudações florentinas!!
12.9.05
Obras de emergência na orla costeira de Santa Cruz!!
O Governo Regional decidiu recorrer ao ajuste directo para a execução de obras de emergência destinadas a prevenir a ocorrência de derrocadas numa zona residencial de Santa Cruz, [nomeadamente na "avenida" marginal (entre o porto Velho e o porto das Poças)]. A intervenção em causa, com um limite orçamental de 2,3 milhões de euros [cerca de 460 mil contos, em moeda antiga], será executada no prazo [máximo] de dez meses.
As obras [de emergência] cobrirão alguns pontos do troço entre os portos Velho e das Poças, cuja segurança foi afectada pelas chuvas intensas dos últimos meses, obrigando à protecção da "avenida" marginal que constitui um dos acessos à Escola Secundária de Santa Cruz e a única via que serve de acesso a um conjunto de habitações da zona.
Ao longo do troço a intervencionar, a linha de costa está muito próxima da "avenida" marginal, existindo três pontos onde a arriba [da encosta] se encontra praticamente na vertical e a linha de costa [se encontra] encostada ao muro limitador da "avenida" [marginal].
Nos últimos anos têem vindo a ser realizadas diversas obras de protecção da orla costeira de Santa Cruz, pretendendo a intervenção agora decidida [pelo Governo Regional] responder às situações [prementes e] mais graves.
De relembrar que amanhã se inicia mais uma visita do Governo Regional às ilhas das Flores e do Corvo, podendo-se avançar (em forma de palpite) que o troço entre a ribeira da Cruz e Santa Cruz deverá constar entre as promessas para obras (rodoviárias) a serem realizadas nos próximos anos na ilha das Flores.
Saudações florentinas!!
As obras [de emergência] cobrirão alguns pontos do troço entre os portos Velho e das Poças, cuja segurança foi afectada pelas chuvas intensas dos últimos meses, obrigando à protecção da "avenida" marginal que constitui um dos acessos à Escola Secundária de Santa Cruz e a única via que serve de acesso a um conjunto de habitações da zona.
Ao longo do troço a intervencionar, a linha de costa está muito próxima da "avenida" marginal, existindo três pontos onde a arriba [da encosta] se encontra praticamente na vertical e a linha de costa [se encontra] encostada ao muro limitador da "avenida" [marginal].
Nos últimos anos têem vindo a ser realizadas diversas obras de protecção da orla costeira de Santa Cruz, pretendendo a intervenção agora decidida [pelo Governo Regional] responder às situações [prementes e] mais graves.
De relembrar que amanhã se inicia mais uma visita do Governo Regional às ilhas das Flores e do Corvo, podendo-se avançar (em forma de palpite) que o troço entre a ribeira da Cruz e Santa Cruz deverá constar entre as promessas para obras (rodoviárias) a serem realizadas nos próximos anos na ilha das Flores.
Saudações florentinas!!
9.9.05
Festival dos Moinhos 2005 (como foi...)
Jorge Palma foi o cabeça-de-cartaz da 2ª edição do Festival dos Moinhos, na nossa vizinha ilha do Corvo (em meados do passado mês de Agosto); mas [pelo que "rezam as crónicas"] não foi muito aclamado pelo jovem público festivaleiro presente na Vila Nova do Corvo [infelizmente não nos é possível mostrar nenhuma fotografia da sua actuação].
Este ano (com a vinda do Golfinho Azul até à ilha das Flores) estiveram a assistir aos concertos do Festival dos Moinhos (estimam-se que 800) pessoas de várias ilhas e ainda turistas de outras partes do mundo [de notar que para além das actuações que anteriormente haviamos divulgado devem-se acrescentar @s corvin@s Venga Banda].
O evento corvino foi orçado em cerca de 15 mil euros [cerca de 3 mil contos, em moeda antiga], tendo recebido apoios financeiros do Governo Regional.
Saudações ocidentais!!
Este ano (com a vinda do Golfinho Azul até à ilha das Flores) estiveram a assistir aos concertos do Festival dos Moinhos (estimam-se que 800) pessoas de várias ilhas e ainda turistas de outras partes do mundo [de notar que para além das actuações que anteriormente haviamos divulgado devem-se acrescentar @s corvin@s Venga Banda].
O evento corvino foi orçado em cerca de 15 mil euros [cerca de 3 mil contos, em moeda antiga], tendo recebido apoios financeiros do Governo Regional.
Saudações ocidentais!!
8.9.05
Desperta(r) para a Luta contra a Pobreza!!!
Amanhã, 75 países no mundo inteiro vão tentar despertar @s seus/suas governantes para a luta contra a pobreza. Em Portugal, a iniciativa ocorrerá a partir das 23 horas junto ao Palácio de São Bento (residência oficial do Primeiro Ministro); assim, apela-se a que tod@s tragam os seus despertadores para os pôr a tocar às 0 horas do dia 10! Vamos tentar despertar o Primeiro Ministro para a Luta Contra a Pobreza!
Participa! Mobiliza-te! Desperta para a luta contra a Pobreza!
Saudações florentinas!!
Participa! Mobiliza-te! Desperta para a luta contra a Pobreza!
Saudações florentinas!!
5.9.05
Boavista passa à 2ª eliminatória da Taça!!
Ontem à tarde, no Campo Municipal de Jogos de Santa Cruz, o Boavista ganhou ao Desportivo de Rabo de Peixe por 2-0, em jogo da 1ª eliminatória da Taça de Portugal [que integrou apenas equipas do Campeonato Nacional da 3ª Divisão e algumas equipas qualificadas dos campeonatos regionais e distritais]. Assim sendo, o Boavista segue para a 2ª eliminatória da Taça de Portugal [que (para além das equipas que se qualificaram ontem) contará já com equipas do Campeonato Nacional da 2ª Divisão], cujo sorteio se realiza na próxima quinta-feira (dia 8).
Por fim, relembra-se que no próximo dia 25 (ou seja, por daqui a três semanas) começa a competição da série Açores época 2005/2006, com o Boavista a enfrentar (na 1ª jornada) o Lusitânia, em Angra do Heroísmo.
Saudações florentinas!!
Por fim, relembra-se que no próximo dia 25 (ou seja, por daqui a três semanas) começa a competição da série Açores época 2005/2006, com o Boavista a enfrentar (na 1ª jornada) o Lusitânia, em Angra do Heroísmo.
Saudações florentinas!!