16.3.06
Nos Açores...
O Parlamento Regional já se pronunciou (unanimemente) contra o aumento dos preços [para os Açores] dos jornais e revistas nacionais de informação especializada.
Saudações florentinas!!
15.3.06
[Nos últimos dias:] Mau tempo nas ilhas...
Correspondendo com as previsões e os avisos realizados pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, nos últimos dias as condições climatéricas nas ilhas açorianas têem estado algo gravosas, havendo frequentes trovoadas, ventos muito fortes e grandes chuvadas, também com o mar em estado tempestuoso; um dos corolários de toda esta grande invernia foi o cancelamento de alguns vôos inter-ilhas.
Saudações florentinas!!
Saudações florentinas!!
4.3.06
"Perigo no paraíso [da ilha] das Flores" - uma carta publicada no jornal "Público"
O texto que abaixo segue [em itálico] é uma carta publicada na passada 4ª feira no jornal "Público", na secção Local. Chama a atenção para muitos dos problemas que se colocam aos florentinos, quando se veêm em situações de emergências médicas. Para quando o estabelecimento de um posto permanente de evacuações no Grupo Ocidental? Certamente, no dia de São Nunca, talvez à tarde! O economês fala mais alto...
Espero que quem escreveu esta carta não fique zangado pelo facto de aqui a republicar.
"O ponto mais ocidental da Europa é português; tem por nome Flores e é uma ilha paradisíaca onde a cada passo a terra e o mar se fundem em paisagens de cortar a respiração.
Aqui, contrariamente ao que se possa pensar, muita coisa está acessível, algumas até com acessibilidade total.
Os cuidados de saúde, prestados pelo Centro de Saúde local, estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, pelo que o conceito de "lista de espera" não tem aqui aplicabilidade. Parece realmente um paraíso, não é?
Infelizmente não há "bela sem senão"! O inferno existe na ocorrência de uma urgência/emergência [médica].
Cada florentino (onde me incluo) e cada técnico que assegura a urgência [médica no Centro de Saúde local] vive com a sombra e o medo (real) de se ver perante uma situação de risco de vida e poder perdê-la por falta de uma evacuação [aérea].
É verdade que a SATA voa quase todos os dias [para a ilha das Flores]... é verdade que as evacuações [médicas] custam caro, mas não é menos verdade que a doença nem sempre conhece os horários de voo... e, depois, quanto vale uma vida?
Assisti já algumas vezes à impotência e frustração do pessoal de serviço [no Centro de Saúde local] com doentes graves nas mãos, sem nada poder fazer além de esperar. Esperar pelo voo do dia seguinte (se não for cancelado por mau tempo); esperar que o doente não piore; esperar que Deus seja bom pai! Isto porque o pedido de evacuação [aérea] feito para o Centro de Evacuações em Angra do Heroísmo ([ilha] Terceira) foi recusado.
E se amanhã não há voo? E se a situação [de saúde da pessoa doente] se complica? E se Deus está a olhar para outro lado?
É evidente que as evacuações [aéreas] se destinam a situações especiais, mas colocar em causa o diagnóstico e/ou incapacidade de meios [médicos] locais para a resolução dos problemas, colocada por um médico, parece, além de poder configurar falta de ética [profissional], uma desconsideração pelo clínico [local] e pela vida humana [em causa]. Isto é intolerável!
Quando se reconhece que o turismo é um recurso a desenvolver nas ilhas [dos Açores], como podemos promover um local sem que possamos assegurar, com verdade, a resposta pronta de emergência [médica]; ou seja, uma evacuação aérea. Quem se atreverá a visitar-nos?
O sistema tem de mudar!
Toda a gente deve poder visitar e viver n[a ilha d]as Flores sem o medo de não ter uma resposta atempada em situação de risco [de saúde], por recusa de uma evacuação [aérea]. A vida não tem preço! Ou tem?"
Assinado: Um florentino preocupado.
Espero que quem escreveu esta carta não fique zangado pelo facto de aqui a republicar.
"O ponto mais ocidental da Europa é português; tem por nome Flores e é uma ilha paradisíaca onde a cada passo a terra e o mar se fundem em paisagens de cortar a respiração.
Aqui, contrariamente ao que se possa pensar, muita coisa está acessível, algumas até com acessibilidade total.
Os cuidados de saúde, prestados pelo Centro de Saúde local, estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, pelo que o conceito de "lista de espera" não tem aqui aplicabilidade. Parece realmente um paraíso, não é?
Infelizmente não há "bela sem senão"! O inferno existe na ocorrência de uma urgência/emergência [médica].
Cada florentino (onde me incluo) e cada técnico que assegura a urgência [médica no Centro de Saúde local] vive com a sombra e o medo (real) de se ver perante uma situação de risco de vida e poder perdê-la por falta de uma evacuação [aérea].
É verdade que a SATA voa quase todos os dias [para a ilha das Flores]... é verdade que as evacuações [médicas] custam caro, mas não é menos verdade que a doença nem sempre conhece os horários de voo... e, depois, quanto vale uma vida?
Assisti já algumas vezes à impotência e frustração do pessoal de serviço [no Centro de Saúde local] com doentes graves nas mãos, sem nada poder fazer além de esperar. Esperar pelo voo do dia seguinte (se não for cancelado por mau tempo); esperar que o doente não piore; esperar que Deus seja bom pai! Isto porque o pedido de evacuação [aérea] feito para o Centro de Evacuações em Angra do Heroísmo ([ilha] Terceira) foi recusado.
E se amanhã não há voo? E se a situação [de saúde da pessoa doente] se complica? E se Deus está a olhar para outro lado?
É evidente que as evacuações [aéreas] se destinam a situações especiais, mas colocar em causa o diagnóstico e/ou incapacidade de meios [médicos] locais para a resolução dos problemas, colocada por um médico, parece, além de poder configurar falta de ética [profissional], uma desconsideração pelo clínico [local] e pela vida humana [em causa]. Isto é intolerável!
Quando se reconhece que o turismo é um recurso a desenvolver nas ilhas [dos Açores], como podemos promover um local sem que possamos assegurar, com verdade, a resposta pronta de emergência [médica]; ou seja, uma evacuação aérea. Quem se atreverá a visitar-nos?
O sistema tem de mudar!
Toda a gente deve poder visitar e viver n[a ilha d]as Flores sem o medo de não ter uma resposta atempada em situação de risco [de saúde], por recusa de uma evacuação [aérea]. A vida não tem preço! Ou tem?"
Assinado: Um florentino preocupado.
3.3.06
Lamechices!
No meio de tanta informação que o meu companheiro, amigo e palhaço desta vida, Nelson Fraga vai "postando" por aqui, deixo-vos um "post" lamechas.
Esta semana, no meu local de trabalho ouvi uma daquelas coisas que deixam qualquer florentino babado e com o coração aos pulos! Uma senhora velhota, ao saber que [eu] era [da ilha] das Flores, teceu os maiores elogios à [nossa] ilha. Disse ela, que em tempos conheceu uma filha dum embaixador que tinha calcorreado o mundo inteiro, mas quando esteve na ilha das Flores, não teve dúvidas em considerá-lo o local mais bonito que já tinha visitado!
Ponto final na lamechice!
Esta semana, no meu local de trabalho ouvi uma daquelas coisas que deixam qualquer florentino babado e com o coração aos pulos! Uma senhora velhota, ao saber que [eu] era [da ilha] das Flores, teceu os maiores elogios à [nossa] ilha. Disse ela, que em tempos conheceu uma filha dum embaixador que tinha calcorreado o mundo inteiro, mas quando esteve na ilha das Flores, não teve dúvidas em considerá-lo o local mais bonito que já tinha visitado!
Ponto final na lamechice!
Associação Amigos da ilha das Flores (o que fez em 2005, o que pretende fazer em 2006)...
Recentemente a Associação Amigos da ilha das Flores [AAiF] enviou-nos (por email) o seu plano de actividades para o presente ano [donde se salientam diversas obras de melhoramento na sede da AAiF, a realização (em 22 de Abril) do III Encontro Cultural da ilha das Flores (com o título "Marinheiros do extremo ocidental da Europa - histórias de ontem e de hoje"), das Sopas de Espírito Santo à moda das Flores (a 28 de Maio) e do Arraial dos Santos Populares (a 17 de Junho) e ainda o lançamento da página da AAiF na internet], bem como recebemos o seu relatório de actividades do ano passado [donde se realçam (entre outras várias actividades) o apoio dado a doentes florentin@s carenciad@s e seus acompanhantes e a realização do II Encontro Cultural da ilha das Flores e da matança de porco tradicional florentina].
Saudações florentinas!!
Saudações florentinas!!