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31.5.05

Continuam as obras de reparação/recuperação do porto das Lajes... 

photo Há mais de um ano atrás (aquando da visita do Governo Regional à nossa ilha) fizemos uma breve menção às obras de recuperação do porto das Lajes, retornamos posteriormente ao tema (aquando dos efeitos nefastos de intempéries naturais nas mesmas obras) e agora mostramos [na imagem à esquerda deste texto] o actual ponto de situação das obras de recuperação do porto das Lajes e de reparação do seu molhe de protecção.
Saudações florentinas!!

27.5.05

"Argolada" sobre eventuais recandidaturas nas eleições autárquicas... (II) 

Da edição desta semana do semanário das ilhas "Expresso das Nove" retira-se a "argolada" que abaixo se transcreve:
Boas notícias
As não recandidaturas autárquicas de Manuel Joaquim e Fernando Gomes, respectivamente, por São Roque do Pico e pela Praia da Vitória, são uma boa notícia para o PSD-Açores. Espera-se que Victor Cruz resolva de vez, também, o caso [de João Lourenço e] das Lajes das Flores.

Saudações florentinas!!

25.5.05

[Brevemente em cena!!] Novo espectáculo d' A Jangada - Grupo de Teatro... 

D' "A Jangada" - Grupo de Teatro recebemos uma nota de imprensa a informar do seu próximo espectáculo a ser posto em cena: "Flores pr’a toda a obra"; abaixo transcrevem-se os principais extractos desse mesmo comunicado:

O Grupo de Teatro "A Jangada" estreia [no próximo] dia 16 de Junho "Flores pr’a toda a obra", mais uma Revista à Portuguesa em dois actos, [que conta] com um elenco de vinte e cinco artistas em palco ([entre] actores, bailarinas e cantores).
O [novo] espectáculo [d’"A Jangada" - Grupo de Teatro] é um original de Joaquim Salvador, com textos de Fernando Oliveira e músicas originais de Fernando Gomes dos Santos.
Sendo uma encenação de Joaquim Salvador (que trabalha com este grupo há seis anos) esta Revista é uma sátira às [diversas] obras que estão a decorrer na ilha das Flores e é formada por catorze quadros na primeira parte e dez quadros na segunda parte.
"Flores pr’a toda a obra" irá à cena [sempre às 21h30] nos dias 16, 17 e 18 de Junho no auditório do Grupo Desportivo "Os Minhocas", em Santa Cruz. A música é da autoria de Fernando Gomes dos Santos e o guarda-roupa é da responsabilidade de Luísa Gonçalves e Joaquina Brites; "callotes" e chapéus por Carlos Rodrigues, cenários pintados por Alexandra Samora, carpintaria realizada por Urbano Silva, som e luz por Paulo Mateus e Assistência de Encenação por Sónia Silva.
O Teatro é Vida e a Vida não será Teatro?
A Revista à Portuguesa não está morta em Portugal e muito menos nos Açores [e na ilha das Flores], estando "A Jangada" - Grupo de Teatro sempre disponível a mostrar o seu trabalho noutros pontos do Arquipélago.


Saudações florentinas!!

24.5.05

II Encontro Cultural da ilha das Flores (resumo do acontecido e algumas conclusões) 

photo Abaixo reproduzimos um (longo) texto enviado [há duas semanas atrás] pela Associação Amigos da ilha das Flores [AAiF], acerca do II Encontro Cultural da ilha das Flores (ocorrido em São Miguel no passado dia 16 de Abril e organizado pela própria AAiF), onde se relata o acontecido nesse Encontro e algumas das ideias saídas dos espaços de debate e discussão aí ocorridos [de que salientamos duas: o facto da ilha das Flores não poder ficar esquecida na (dupla)ultraperiferia e, também, que é necessário fixar a população na ilha das Flores]. Segue-se (abaixo) o texto:

"A dupla ultraperifericidade das [ilhas das] Flores e do Corvo foi um dos temas fortes do II Encontro Cultural da Ilha das Flores que decorreu no auditório da Biblioteca Pública de Ponta Delgada (São Miguel) e que foi promovido [e organizado] pela Associação Amigos da ilha das Flores [no passado dia 16 de Abril].
Na ocasião foram deixadas algumas sugestões e ideias para minimizar esse e outros problemas [da ilha das Flores]. Os oradores convidados [para a palestra do II Encontro Cultural da ilha das Flores, entitulada "[ilha das] Flores: Entender o passado, construir o futuro"] reconhecem grandes potencialidades nesta ilha, para que a mesma possa acompanhar o desenvolvimento a que se assiste na Região e em outras ilhas. Necessários são estudos, parcerias e uma abordagem integrada, numa altura que é de mudança na Região [Autónoma dos Açores] e onde o turismo começa a ter uma importância crescente. Consideram pois [os oradores convidados para a palestra] que não se pode nem se deve deixar que a dupla ultraperiferia [da ilha] das Flores dentro da própria ultraperiferia da Região seja um entrave ao seu desenvolvimento.
"Perspectiva histórica da ilha das Flores: 5 séculos de existência ou de esquecimento a Ocidente?" foi o primeiro painel da palestra [deste II Encontro Cultural da ilha das Flores], cuja moderação esteve a cargo do jornalista da RTP-Açores, Pedro Moreira.
[Nas alocuções] O jornalista, escritor e investigador florentino Francisco Pimentel Gomes começou por fazer uma retrospectiva histórica da ilha das Flores, falando da sua descoberta e povoamento. Realçou ainda diversos episódios e marcos históricos, além de outras iniciativas e empreendimentos que foram sendo feitos nesta ilha ([por exemplo: o] cabo submarino), bem como outros que foram pensados e projectados mas que não chegaram a concretizar-se, como foi o caso [da construção] de um porto acostável [na ilha das Flores] no século XIX.
Seguiu-se [neste primeiro painel] o analista e ex-governante José Pacheco de Almeida que falou de outros tempos e contou histórias relacionadas com [ilha d]as Flores (de onde é natural a sua mulher), Corvo e Faial ([a] sua terra natal), sublinhando que há algumas zonas em São Miguel que têm os mesmos problemas ou situações piores que as duas ilhas do Grupo Ocidental. [José Pacheco de Almeida] Recordou ainda a Autonomia e disse que o processo autonómico em muito veio ajudar as ilhas mais pequenas, afirmando ainda que "muito do que somos hoje, somos porque soubemos tomar atitudes sábias" e que "muito do que hoje somos se fica também a dever ao que as ilhas pequenas conseguiram".
Já o segundo painel [da palestra] do II Encontro Cultural da ilha das Flores teve como tema: "As Regiões Ultraperiféricas e a dupla ultra perificidade [da ilha] das Flores. Que futuro para esta ilha?".
Na sua intervenção, o director regional dos Assuntos Europeus [José Matias] começou por dizer que "ser uma ilha pequena numa Região Ultraperiférica (RUP) não é impossível mas é difícil", apelando assim a uma análise mais concreta da questão e a uma tomada de consciência dos problemas, com uma atitude pró-activa e empenhada. José Matias explicou o que é uma RUP e as suas características, realçando as vulnerabilidades e as economias sensíveis dos nove mercados que são [todas] as nove ilhas açorianas. No caso [da ilha] das Flores, disse que pela sua pequena dimensão e pela sua grande distância [das outras ilhas], os problemas da Região se agravam ainda mais a Ocidente, onde os comportamentos demográficos são também uma realidade a ter em conta. Porém, considera [José Matias] que o crescimento desta [ilha das Flores] e de outras ilhas mais pequenas poderá ser difícil mas não é impossível, o que é preciso, diz, são recursos e que estes têm que ser bem utilizados, arranjando bons projectos nesse sentido, já que o facto de ser RUP não pode servir de desculpa [para tudo o resto]. Falando dos Açores enquanto RUP e enquanto Região Objectivo I [da União Europeia], [José Matias] disse que [os Açores] iam continuar a dispor do apoio [financeiro] necessário até [ao ano de] 2013 mas que depois este quadro [de subsídios da União Europeia] poderá mudar de figura, pelo que nos próximos anos é preciso aproveitar ao máximo os recursos e continuar a convergir.
O segundo orador deste painel foi o economista Gualter Furtado, que considerou que o maior problema que hoje se coloca [à ilha das Flores] é um problema demográfico e de dimensão demográfica, já que [apenas] no espaço de um século a ilha das Flores perdeu metade da sua população. [Gualter Furtado] Focou também os aspectos económicos da ilha [das Flores], falando do tecido empresarial da mesma ([apenas] 25 empresas [são] tributadas [em toda a ilha]), da perda de peso da agricultura, da pouca evolução dos lacticínios e ainda da pouca melhoria das pescas. No seu entender, "não conseguem fixar a população [na ilha das Flores] sem recursos humanos e sem população [na ilha] não há [possibilidade de] desenvolvimento", por isso considera que "é preciso criar condições para que as pessoas possam viver lá [na ilha das Flores] com alguma dignidade". Este é sem dúvida o maior dramatismo da ilha das Flores, disse [Gualter Furtado], sublinhando a sua dimensão geográfica, o seu afastamento e até os problemas de clima que agravam ainda mais as acessibilidades a Ocidente. Apesar disso, considera que o turismo é uma boa aposta [dos Açores] e que o caminho [a seguir] poderá ser esse [o do turismo], defendendo a qualidade do mesmo. O mesmo se aplica às ilhas mais pequenas que são as que têm mais dificuldades e onde é necessária uma abordagem sistémica e integrada, porque, até à data, a mudança que se tem verificado na Região diz respeito [apenas] às ilhas maiores. [Gualter Furtado] Desafiou os presentes [no Encontro] e demais pessoas a um olhar atento, a fazer um estudo e uma abordagem técnica, científica e prática, para saber dos constrangimentos e "handicaps" realmente existentes [na ilha das Flores]. Apelou [ainda] às pessoas para que sejam mais exigentes e que apostem na qualidade, porque "a ilha das Flores não pode ficar à margem do desenvolvimento", podendo até recorrer a parcerias porque "partilha é negócio" e porque também é preciso saber ser humilde. Tudo isto porque [segundo Gualter Furtado] "as Flores têm um grande potencial para poder acompanhar o desenvolvimento das outras ilhas e para não ficar à margem da aldeia global em que o mundo se transformou" com um encurtar de distâncias, sem contudo matar a galinha dos ovos de ouro [as belezas naturais da ilha das Flores].
As sessões de abertura e encerramento do II Encontro Cultural da ilha das Flores, contaram com a presença de José Matias (Director Regional dos Assuntos Europeus) em representação do presidente do Governo Regional, bem como do vereador José Medeiros, em representação da presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Presente [no II Encontro Cultural da ilha das Flores] esteve também o vereador da Câmara Municipal de Santa Cruz, Rui Nóia, uma vez que nesse dia foi também assinado o protocolo de cooperação com a Associação Amigos da ilha das Flores. A Câmara Municipal das Lajes não esteve presente, devido a um imprevisto de última hora, porém o protocolo com esta autarquia será posteriormente assinado. A partir de agora, os florentinos [economicamente] mais carenciados que a São Miguel se desloquem por motivos de saúde poderão ficar alojados na sede social da AAiF, sita à Rua do Peru, em Ponta Delgada."


Saudações florentinas!!

AAiF (em São Miguel): ponto de encontro de florentin@s... 

photo Penitenciamo-nos pelo longo atraso na publicação e pedimos as mais sinceras e humildes desculpas, abaixo se reproduzindo os extractos mais importantes do comunicado enviado [há uns tempos atrás (já nem nos lembramos quando!, talvez [quem sabe?] em Março)] pela Associação Amigos da ilha das Flores (AAiF):

"A Associação Amigos da ilha das Flores, em São Miguel, continua de vento em popa, ajudando a levar o nome [da ilha] das Flores mais longe e desenvolvendo uma série de actividades recreativas, sociais e culturais para os seus associados e amigos, estando também outras [actividades] em preparação para os próximos tempos.
Como tem vindo a acontecer todos os anos, o ponto alto das actividades da AAiF são sempre as Sopas de Espírito Santo à moda das Flores, que atraem sempre centenas de pessoas, florentinos e não só. Este ano, as sopas foram marcadas para [o passado] dia 8 de Maio, no Salão Paroquial de São José (em Ponta Delgada), à semelhança do que aconteceu no ano passado.
No [próximo] mês de Junho, os Santos Populares não ficam esquecidos e no dia 18 de Junho há festa na sede da associação, pelas 19 horas.
Recorde-se que do plano de actividades para este 1º semestre de 2005, o Carnaval não ficou esquecido, com um assalto à moda das Flores, no qual teve lugar uma prova de filhós, isto no mês de Janeiro; ficando para Fevereiro a festa do 2º aniversário da constituição da AAiF, que se assinalou no dia 19; enquanto que no mês de Março a actividade foi uma Tertúlia em que se falou e recordou a ilha das Flores... de ontem, de hoje e de amanhã, contando e partilhando histórias e experiências, num são convívio onde também houve tempo para cantorias.
Por outro lado, terminou já o I Torneio de King da AAiF, que decorreu nos últimos tempos [nos primeiros meses do ano] e contou com a presença de cerca de vinte participantes, tendo-se sagrado vencedor José Silvino Rosa. Teve início [no passado mês de Março] um torneio de sueca, seguindo-se outros nos próximos meses [seguintes]: sueca, canasta, damas, xadrez."


Saudações florentinas!!

23.5.05

Será para isto...??? 

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Haja vergonha por quem (sucessivamente) nos governa!!

Querem que apertemos o cinto... 

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20.5.05

Pequeno problema com os nossos/vossos comentários... 

Deparamo-nos com um pequeno problema no nosso serviço de comentários do Rocha dos Bordões: algumas vezes no rodapé de alguns textos (no espaço de comentário) aparece como se não houvesse quaisquer comentários aos textos quando por vezes existem [e os comentários lá constam, como podem comprovar ao clicar e abrir a respectiva janela de comentário]. Por enquanto não sabemos como resolver este pequeno problema no nosso serviço de comentários mas apenas queremos informar que tudo se mantém pelo normal no Rocha dos Bordões, ou seja, continua a ser possível fazer comentários e nenhum comentário se perdeu ou desapareceu, nem foi apagado qualquer comentário!!
Saudações florentinas!!

Protecção da orla costeira de Santa Cruz... 2ª fase das obras começa em Junho!!! 

Um ano após a conclusão da primeira fase das obras de protecção da orla costeira de Santa Cruz [veja-se uma imagem das obras (então) realizadas], a secretária regional do Ambiente e do Mar [Ana Paula Marques] em visita (há duas semanas atrás) à ilha das Flores anunciou para o próximo mês de Junho o arranque das obras da segunda fase de intervenção para protecção da orla costeira de Santa Cruz.
Tendo um prazo de execução de seis meses, a empreitada desta segunda fase do projecto de protecção da orla costeira de Santa Cruz inclui o alargamento da zona acostável do Porto Velho, assim aumentando-se significativamente a sua capacidade de estacionamento para embarcações e melhorando-se as condições de segurança e operacionalidade daquela infraestrutura portuária. Em súmula: esta empreitada inclui trabalhos de construção de um terrapleno e de um cais acostável, além da necessária consolidação de toda a zona litoral e da construção de um muro de betão para protecção da rua marginal.
Quanto ao (estado do) porto das Lajes nada foi dito (pel@s governantes), tendo apenas havido conversas com os pescadores lajenses no sentido de auscultar e atender às suas necessidades.
Saudações florentinas!!

17.5.05

Permitida a caça ao coelho com uso de candeio 

photo Apesar de apenas até finais do mês de Junho, foi permitida (apenas para a ilha das Flores e por decisão do Governo Regional) a caça ao coelho com uso de candeio, alegando-se a elevada densidade populacional da espécie na ilha e os elevados prejuízos causados pel@s coelh@s nas culturas anuais e permanentes da ilha das Flores.
Saudações florentinas!!

16.5.05

Correcção... Minhocas jogou mesmo!! 

Erramos!!!... Afinal (e ao contrário do que haviamos aventado), o Minhocas sempre realizou [ontem à tarde] o jogo da 10ª e última jornada da série Açores, empatando (nas Flores) a 3 golos com o [também já despromovido] Leões.
Sabendo que na série Açores os clubes iniciaram a 2ª fase da prova com a totalidade dos pontos conquistados na 1ª fase da competição, temos que o Grupo de Despromoção (da época 2004/2005 da série Açores) ficou assim escalonado: Praiense (com 41 pontos) e Boavista (35) garantem a manutenção e os despromovidos Capelense (24 pontos), Leões (20) e Minhocas (7) regressam às suas respectivas competições de ilha.
De salientar, ainda e por último, a subida do Madalena à 2ª Divisão B [através da conquista do Grupo de Promoção da série Açores], sendo que pela primeira vez uma equipa da ilha do Pico (e da Associação de Futebol da Horta) estará presente nesse escalão do futebol nacional!
Saudações florentinas!!

15.5.05

Infracções financeiras na Câmara de Santa Cruz!!! 

photo Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas à Câmara Municipal de Santa Cruz detectou diversas eventuais infracções financeiras na celebração de contratos de empreitada de obras públicas e de aquisição de bens e de serviços, na gestão de Manuel Pereira à frente da edilidade santacruzense ["leia-se" o relatório da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas à Câmara Municipal de Santa Cruz, divulgado na passada quinta-feira (dia12)].
Saudações florentinas!!

13.5.05

Os clubes florentinos na Série Açores... (II) 

photo A série Açores época 2004/2005 já terminou para ambos os clubes florentinos presentes na competição; de boa maneira para o Boavista [garantindo a manutenção na prova] mas ainda se desconhecendo com que causas e efeitos para o (presente e futuro do) Minhocas [para além da sua descida ao Campeonato de ilha (que nem se sabe se existirá na próxima época futebolística)].
Desde a nossa última informação temos que o Boavista recebeu e ganhou ao Leões por 3-0 (na 7ª jornada); a 24 de Abril (para a 8ª jornada) e na inauguração do piso sintético do Campo Municipal de Jogos de Santa Cruz, o Boavista levou de vencido o Minhocas por 5-2; e no passado domingo (também nas Flores) o Boavista empatou com o Praiense (para a 9ª jornada). Como o Boavista folga na 10ª e última jornada da série Açores [devido ao número ímpar de equipas nos Grupos da 2ª fase] conclui-se a prestação dos "axadrezados" para esta época, com a 2ª posição classificativa no Grupo de Despromoção, com um total de 33 pontos [relembre-se que a totalidade dos pontos da 1ª fase transitam para a 2ª fase], registando-se uma fantástica prestação do Boavista neste Grupo: 5 vitórias, 2 empates e uma única derrota!!
Já o Minhocas não esteve bem, na 7ª jornada foi à ilha Terceira perder com o Praiense por 3-0 [pode ler-se a crónica do jogo]; na 8ª jornada e na (já referida) inauguração do Campo Municipal de Jogos de Santa Cruz, o Minhocas foi derrotado no "derby" florentino por 5-2 pelo Boavista; tendo o Minhocas registado nova falta de comparência no passado domingo no jogo com o Capelense (em São Miguel) a contar para a 9ª jornada [sabendo-se que ao abrigo dos regulamentos federativos uma segunda falta de comparência no mesmo ano e na mesma competição implicaria a perda imediata do direito de continuar na competição, assim sendo, o Minhocas (julgamos) já não deverá realizar o jogo do próximo domingo, em que receberia o Leões (para a 10ª e última jornada do Grupo de Despromoção)]. Com apenas um empate averbado nesta fase da competição e com duas faltas de comparência registadas, note-se no Minhocas alguns nítidos casos de indisciplina, com jogadores a serem suspensos por 3(!!) jogos [Roland Duo (veja-se na página 8) e Hugo Rodrigues (confira-se na página 6)] e o próprio clube a ser alvo de um processo disciplinar (confirme-se na página 6), presumivelmente este último caso é relativo à sua segunda falta de comparência.
Para a próxima época teremos (de novo e pelo terceiro ano consecutivo!) o Boavista presente na série Açores da 3ª Divisão Nacional [mantendo-se o presente quadro de 10 equipas, não havendo alargamento para 12 equipas como anteriormente havia sido aventado] e existindo mais apoios regionais para a formação desportiva (privilegiando-se os "jogadores da terra"). Quanto ao Minhocas e à competição futebolística da nossa ilha, os cenários que se vislumbram não são os mais claros e positivos, no entanto espera-se que tudo se resolva pelo melhor.
Saudações florentinas!!

12.5.05

O "outro" Fórum ilha das Flores... 

Não nos tendo sido (de todo) possível fazê-lo mais cedo, já ia sendo (de todo) tardio o tempo para se tornar público que o Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores tem "um irmão". Mais virado para as fotoreportagens, o "outro" Fórum ilha das Flores constitui-se num índice em vários temas que (posteriormente) se subdividem em múltiplos tópicos e nas suas correspondentes fotografias e breves legendas (ilustrativas e explicativas das fotos) e em que tod@s @s florentin@s podem inscrever-se, participando e colaborando, enfim... fazendo o Fórum ilha das Flores.
Por agora o "outro" Fórum ilha das Flores está escalonado em cinco tópicos, a saber: Fórum Geral (onde se debatem todos os temas que abrangem a ilha das Flores em geral; tudo é motivo de conversa... desde que seja sobre a ilha das Flores); Locais da Ilha (onde se poderão apresentar os mais diversos locais da ilha, desde freguesias, lugares, caminhos antigos, etc.); Eventos, Clubes e Associações; Desporto (a "bancada" para discutir o desporto na ilha das Flores); e, por último e considerado como fora de tópico, Conversa da Treta (espaço para se falar de tudo o que nos apetece e que não tenha a ver com a ilha das Flores).
Como exemplos da valia deste "outro" Fórum ilha das Flores salientam-se a excelente fotoreportagem acerca da inauguração do piso sintético do Campo Municipal de jogos de Santa Cruz [ver páginas 1 e 2] e a magnífica fotoreportagem das intensas chuvadas ocorridas na ilha das Flores no início de Abril.
Não vindo retirar qualquer preponderância ao Rocha dos Bordões, antes vindo acrescentar valor ao disponibilizar imagens com muito maior rapidez de acontecimentos relevantes da ilha das Flores, desejamos ao "outro" Fórum ilha das Flores os maiores sucessos e (certamente) serão múltiplas as contribuições e colaborações mútuas.
Saudações florentinas!!

11.5.05

20 000 - visitas - vinte mil!!! 

Hoje ultrapassamos as vinte mil visitas ao Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores!!!menos de sete meses atrás haviamos ultrapassado as dez mil visitas.
Com quase dois anos de existência [faltam apenas dois meses para esse aniversário!] e quase cem semanas de actividade [faltam, se não nos voltamos a enganar nas contas, apenas três semanas para se atingir esse mítico e simbólico número!], o Rocha dos Bordões atinge um novo marco nos seus níveis de audiência/leitura: 20.005 visitas e 31.363 páginas vistas/lidas por quem nos visita e lê.
Julgamos que a melhor forma de agradecermos a quem nos fez atingir esse nível de audiência e leitura será continuarmos com a pertinência e interesse dos temas que por aqui são abordados, tentando (o mais possível) que tenham relações fortes à realidade e quotidiano florentinos. A tod@s @s que nos visitam e lêem o nosso muito obrigado e um enorme bem hajam!! O Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores é de tod@s @s florentin@s e para tod@s @s florentin@s, de outro modo não teria qualquer razão de ser e existir...
Vinte mil... Saudações florentinas!!

9.5.05

"Argolada" sobre eventuais recandidaturas nas eleições autárquicas... (I) 

Da edição desta semana do semanário das ilhas "Expresso das Nove" retira-se a "argolada" que abaixo se transcreve:
Déjà vu...
Cá o Argolas fica sem perceber porque razão [cert]os partidos políticos insistem em reeditar candidaturas que já foram [anteriormente] derrotadas nas urnas. Será que [esses partidos políticos] não têm mais ninguém [para encabeçar as suas listas às eleições autárquicas, de Outubro próximo]? É este o preço a pagar pela [sua] mediocridade? E, já agora, porque razão há [certos] autarcas que passaram os últimos quatro anos a jurar a pés juntos que não voltavam a concorrer [mas que afinal se irão recandidatar a novo mandato autárquico]? Mudaram de ideias? Ou são obrigados pelo chefe [do seu partido]?

Saudações florentinas!!

2.5.05

Mais um blogue a Ocidente!! 

Os nossos vizinhos de canal já têm um blogue. Não sei se é o primeiro, mas pelo menos é o único que conheço. Sejam bem-vindos!

Houve um "tsunami" nas Flores em 1940??! 

photo Cientistas referem tsunami ocorrido na ilha das Flores em 1940!! Encontra-se em reedição o "Catálogo das Catástrofes Naturais dos Açores", numa iniciativa do objectivo 3 do projecto INTERREG III-B VULCMAC 2; por esse motivo alguns investigadores do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores [OVGA] estão a proceder a uma revisão do [anterior] catálogo de 1986, adicionando-lhe [novos] elementos [entretanto] recolhidos de diversas fontes.
Uma das grandes novidades desta revisão [do "Catálogo das Catástrofes Naturais dos Açores"] consiste na identificação de fenómenos tsunâmicos, nomeadamente os que se desenvolveram nas ilhas das Flores e do Corvo, ainda em fase de estudo.
Com a colaboração do historiador florentino João Gomes Vieira, os cientistas do OVGA têm já como certo o registo de vagas gigantes de origem sismogénica no dia 25 de Setembro de 1940, conforme um documento oficial descoberto na Guarda Fiscal de Santa Cruz das Flores e do qual [seguidamente] se reproduz um breve reumo: "O temporal que levou o azeite de baleia de toda a ilha das Flores atingiu todas as costas da ilha, com maior intensidade nos portos do Boqueirão, que destruiu todas as instalações baleeiras, levando armazéns e cisternas do azeite da campanha de um ano [inteiro].
[O temporal] Destruiu as muralhas do Porto Velho e do porto das Poças, (as ondas d)o mar destruíram paredes de relva e terreno de culturas à cota da antiga estação telegráfica das Flores, que fica por detrás da piscina natural.
As ondas foram muito altas, [ainda] mais junto da costa [em] que atingiram áreas que estavam sensivelmente a 20-25 metros de altitude. [O temporal] Destruiu muitas embarcações nos vários portos da ilha.
No porto das Lajes das Flores [o temporal] levou toda a produção de azeite de baleia da campanha daquele ano, [e ainda] muitas embarcações e um barco de carga que era do meu pai"
.
Segundo a nota da Guarda Fiscal [o documento oficial descoberto em Santa Cruz, do qual acima reproduzimos um breve resumo], ao fenómeno [as ondas gigantes] seguiram-se maresias que se estenderam pelo dia inteiro. Os cientistas do OVGA encontram-se a pesquisar notícias deste tipo nos jornais da época, tanto das Flores como do Faial. Recorda-se que o acontecimento [as ondas gigantes] ocorreu em tempo de plena Segunda Guerra Mundial; ou seja, essas ondas gigantes podem [eventualmente] ter tido origem bélica ou em meras experiências de guerra.
Note-se, no entanto, que a ocorrência nos Açores de tsunamis com elevado poder destrutivo é de baixa probabilidade, pois nos Açores não existe [a chamada] "plataforma continental", ou seja, parece existir uma relação estreita entre a leve inclinação do fundo do mar sobranceiro aos continentes e a violência dos tsunamis. "O que vemos das nossas ilhas são autênticas pontas de vulcões, que têm origem a mais de 2 mil metros de profundidade" (referem os cientistas), pois para uma onda gigante que se forme no fundo do oceano subir esta muralha parece ser um movimento pouco natural, constantemente contrariado pela sua constante elevação e irregularidade; quando a maré [eventualmente tsunâmica] chega à superfície, praticamente já não é assassina.
Saudações florentinas!!

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