27.7.05
26.7.05
Os nossos contadores e localizadores de visitas: um (velho) problema e outra (nova) funcionalidade...
O velho problema: de novo [e não sabendo ao certo o que se passou nem a sua causa concreta] estivemos sem contagens no nosso contador de visitas da SiteMeter; desta vez, desde as 2h de domingo [dia 24] até às 8h de hoje esse nosso contador de visitas permaneceu inactivo, não contabilizando quaisquer das visitas que entretanto aconteciam ao Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores. Mas, entretanto, esse nosso contador de visitas normalizou-se e retomou as suas regulares contagens, afinal não foi nada por demais preocupante (o blogue não deixou de funcionar!), apenas demoraremos mais uns dias a atingir (no nosso contador da Sitemeter) a marca mítica das 25 mil visitas [mas já não falta muito!!].
A nova funcionalidade: há uns meses atrás já haviamos instalado um localizador de visitas no Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores (um serviço da GeoLoc, após várias tentativas que não haviam resultado frutiferamente com os serviços da HitMaps). Entretanto, no passado dia 14, instalamos (por duas semanas em período gratuito e de experiência) o localizador e contador de visitas da NeoWorx [podem ver-se (os dois rectângulos de fundo negro) no rodapé do Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores]. Este serviço NeoCounter é deveras interessante, pois assume num só serviço as funcionalidades do contador de visitas da SiteMeter e o localizador de visitas da GeoLoc. Porém, não sabemos se (após esse período experimental gratuito, que [relembre-se] acaba depois de amanhã [quinta-feira, dia 28]) o serviço passará a ser exclusivamente para quem o pague, se assim for iremos abdicar dele.
Saudações florentinas!!
A nova funcionalidade: há uns meses atrás já haviamos instalado um localizador de visitas no Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores (um serviço da GeoLoc, após várias tentativas que não haviam resultado frutiferamente com os serviços da HitMaps). Entretanto, no passado dia 14, instalamos (por duas semanas em período gratuito e de experiência) o localizador e contador de visitas da NeoWorx [podem ver-se (os dois rectângulos de fundo negro) no rodapé do Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores]. Este serviço NeoCounter é deveras interessante, pois assume num só serviço as funcionalidades do contador de visitas da SiteMeter e o localizador de visitas da GeoLoc. Porém, não sabemos se (após esse período experimental gratuito, que [relembre-se] acaba depois de amanhã [quinta-feira, dia 28]) o serviço passará a ser exclusivamente para quem o pague, se assim for iremos abdicar dele.
Saudações florentinas!!
Obras de protecção da orla costeira de Santa Cruz... 2ª fase já começou!!
Já tiveram início as obras da segunda fase de intervenção para a protecção da orla costeira de Santa Cruz [como se comprova na foto à direita deste texto].
Tendo um prazo de execução de cinco meses e estando orçamentada em 160 mil euros [cerca de 32 mil contos, em moeda antiga], a empreitada desta segunda fase do projecto de protecção da orla costeira de Santa Cruz inclui o alargamento da zona acostável do Porto Velho, assim aumentando-se significativamente a sua capacidade de estacionamento para embarcações e melhorando-se as condições de segurança e operacionalidade daquela infraestrutura portuária. Em súmula: esta empreitada inclui trabalhos de construção de um terrapleno e de um cais acostável, além da necessária consolidação de toda a zona litoral e da construção de um muro de betão para protecção da rua marginal.
Saudações florentinas!!
Tendo um prazo de execução de cinco meses e estando orçamentada em 160 mil euros [cerca de 32 mil contos, em moeda antiga], a empreitada desta segunda fase do projecto de protecção da orla costeira de Santa Cruz inclui o alargamento da zona acostável do Porto Velho, assim aumentando-se significativamente a sua capacidade de estacionamento para embarcações e melhorando-se as condições de segurança e operacionalidade daquela infraestrutura portuária. Em súmula: esta empreitada inclui trabalhos de construção de um terrapleno e de um cais acostável, além da necessária consolidação de toda a zona litoral e da construção de um muro de betão para protecção da rua marginal.
Saudações florentinas!!
25.7.05
Programa das Festas do Império de Espírito Santo da Praça 2005
Começando hoje e até quinta-feira (dia 28) haverá [sempre] às 20h30 a tradicional alvorada.
Na sexta-feira (dia 29), simultaneamente com a abertura da tasquinha da festa (às 19h) dar-se-á o "partir da carne" pelos (e para os) "irmãos" [do Império do Espírito Santo da Praça]. Às 22h será altura da abertura do bazar e às 23h haverá a actuação do grupo musical New Generation. Pela 1h da manhã terá início a "rave".
No sábado (dia 30) pelas 6h da madrugada terá início o torneio de pesca desportiva (com saída das embarcações apartir do Porto das Poças). Às 7h haverá a distribuição da carne pelos "irmãos". Ao meio-dia (re)abrirá a tasquinha da festa. Às 15h será o regresso das embarcações concorrentes ao torneio de pesca desportiva. Às 19h (re)abre o bazar. Às 22h30 terá lugar a actuação de Lúcia Moniz e da sua banda, seguida (à meia-noite) da actuação da Filarmónica Gil [que é o novo projecto musical de João Gil, da Ala dos Namorados e ex-Trovante]. Às 2h terá início a "rave".
Finalmente, no domingo (dia 31) e simultaneamente com a "rave" [mas em espaços distintos] terá início (também às 2h da manhã) a confecção das tradicionais Sopas de Espírito Santo, sendo que se prevê que às 9h da manhã se inicie a distribuição das Sopas [que, refira-se, este ano (ao contrário de anos anteriores) não serão servidas à população]. Às 10h será a concentração das coroas dos Impérios de Espírito Santo de todo o concelho de Santa Cruz, para se seguir em cortejo com a Filarmónica de Nossa Senhora dos Remédios até à Igreja Matriz, onde terá lugar (às 11h30) a missa solene, posteriormente regressando o cortejo ao Império do Espírto Santo da Praça. Às 16h haverá uma demonstração "free-style" por "motards" vindos do Continente. Às 20h será a atribuição das "sortes" para as semanas aos "irmãos", a nomeação dos "cabeças" para a organização da festa do próximo ano e distribuição de "brindeiras" às crianças. Para terminar em grande a festa de 2005 do Império de Espírito Santo da Praça haverá (às 22h) um magnífico baile com o conjunto Ecos do Ocidente.
Para tod@s: boa Festa de Espírito Santo da Praça!!! E... saudações florentinas!!
Na sexta-feira (dia 29), simultaneamente com a abertura da tasquinha da festa (às 19h) dar-se-á o "partir da carne" pelos (e para os) "irmãos" [do Império do Espírito Santo da Praça]. Às 22h será altura da abertura do bazar e às 23h haverá a actuação do grupo musical New Generation. Pela 1h da manhã terá início a "rave".
No sábado (dia 30) pelas 6h da madrugada terá início o torneio de pesca desportiva (com saída das embarcações apartir do Porto das Poças). Às 7h haverá a distribuição da carne pelos "irmãos". Ao meio-dia (re)abrirá a tasquinha da festa. Às 15h será o regresso das embarcações concorrentes ao torneio de pesca desportiva. Às 19h (re)abre o bazar. Às 22h30 terá lugar a actuação de Lúcia Moniz e da sua banda, seguida (à meia-noite) da actuação da Filarmónica Gil [que é o novo projecto musical de João Gil, da Ala dos Namorados e ex-Trovante]. Às 2h terá início a "rave".
Finalmente, no domingo (dia 31) e simultaneamente com a "rave" [mas em espaços distintos] terá início (também às 2h da manhã) a confecção das tradicionais Sopas de Espírito Santo, sendo que se prevê que às 9h da manhã se inicie a distribuição das Sopas [que, refira-se, este ano (ao contrário de anos anteriores) não serão servidas à população]. Às 10h será a concentração das coroas dos Impérios de Espírito Santo de todo o concelho de Santa Cruz, para se seguir em cortejo com a Filarmónica de Nossa Senhora dos Remédios até à Igreja Matriz, onde terá lugar (às 11h30) a missa solene, posteriormente regressando o cortejo ao Império do Espírto Santo da Praça. Às 16h haverá uma demonstração "free-style" por "motards" vindos do Continente. Às 20h será a atribuição das "sortes" para as semanas aos "irmãos", a nomeação dos "cabeças" para a organização da festa do próximo ano e distribuição de "brindeiras" às crianças. Para terminar em grande a festa de 2005 do Império de Espírito Santo da Praça haverá (às 22h) um magnífico baile com o conjunto Ecos do Ocidente.
Para tod@s: boa Festa de Espírito Santo da Praça!!! E... saudações florentinas!!
22.7.05
As candidaturas autárquicas na ilha das Flores
Nesta última semana [que agora passou] foram passadas ao conhecimento público algumas novidades quanto às candidaturas para as eleições autárquicas [a realizarem-se a 9 de Outubro próximo] nos concelhos da ilha das Flores: Santa Cruz e Lajes [anteriormente já se havia dado conta [aqui no Rocha dos Bordões] de alguns dados (ou, também, a sua ausência)].
Do concelho mais ocidental, as Lajes, já [de há muito tempo] se sabia da recandidatura de João Lourenço (pelo PSD), como também da candidatura de Luís Carlos Maciel (pelo PS); nestes últimos dias que passaram, ficou a saber-se quem segue (na lista socialista à Câmara Municipal das Lajes) com o médico veterinário, a saber: José António Azevedo [presidente da Associação Agrícola das Flores], Maria de Fátima Goulart [professora do ensino básico], Carlos Alberto Marques [enfermeiro] e André Rodas [empresário]. Da CDU e do PP nada se sabe, nem sequer se constituirão listas próprias no concelho das Lajes.
Quanto a Santa Cruz, já [há bastante tempo] se sabia da recandidatura de Manuel Pereira (pelo PS), tendo decorrido "negociações entre o PSD e o PP para a eventual formação de uma coligação", acontecendo que, no início desta semana, tornou forma pública a candidatura independente de Vasco Avelar (anterior presidente [pelo PSD] da Câmara de Santa Cruz, de 1997 a 2001), contando com o "apoio e estímulo do PSD/Açores" e "integrando figuras do PP e do PCP" [desconhecendo-se assim, com este último facto, se o PP e a CDU irão apresentar projectos próprios ao concelho de Santa Cruz].
Saudações florentinas!!
Do concelho mais ocidental, as Lajes, já [de há muito tempo] se sabia da recandidatura de João Lourenço (pelo PSD), como também da candidatura de Luís Carlos Maciel (pelo PS); nestes últimos dias que passaram, ficou a saber-se quem segue (na lista socialista à Câmara Municipal das Lajes) com o médico veterinário, a saber: José António Azevedo [presidente da Associação Agrícola das Flores], Maria de Fátima Goulart [professora do ensino básico], Carlos Alberto Marques [enfermeiro] e André Rodas [empresário]. Da CDU e do PP nada se sabe, nem sequer se constituirão listas próprias no concelho das Lajes.
Quanto a Santa Cruz, já [há bastante tempo] se sabia da recandidatura de Manuel Pereira (pelo PS), tendo decorrido "negociações entre o PSD e o PP para a eventual formação de uma coligação", acontecendo que, no início desta semana, tornou forma pública a candidatura independente de Vasco Avelar (anterior presidente [pelo PSD] da Câmara de Santa Cruz, de 1997 a 2001), contando com o "apoio e estímulo do PSD/Açores" e "integrando figuras do PP e do PCP" [desconhecendo-se assim, com este último facto, se o PP e a CDU irão apresentar projectos próprios ao concelho de Santa Cruz].
Saudações florentinas!!
19.7.05
O(s) meu(s) palpite(s) para as Eleições Autárquicas [de 9 de Outubro]...
18.7.05
Ilhas do Corvo e da Graciosa candidatas a Reservas da Biosfera (da UNESCO)
O Governo Regional propôs a classificação das ilhas do Corvo e da Graciosa como Reservas da Biosfera da UNESCO (entidade [da Organização] das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). A ideia partiu da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e foi discutida na reunião da Rede do Atlântico Este de Reservas da Biosfera (REDBIOS) acontecida nas Furnas (ilha de São Miguel) no início deste mês.
A distinção honorífica de Reserva da Biosfera tem como principais funções a protecção e conservação da biodiversidade, a defesa do desenvolvimento sustentado/sustentável e a promoção do conhecimento científico; por outro lado, potencia também a visibilidade turística do local classificado como Reserva da Biosfera [acima, neste texto, pode ver-se uma imagem do Caldeirão, local emblemático na/da ilha do Corvo].
A rede mundial de Reservas da Biosfera inclui zonas classificadas em todos os continentes do planeta. Em Portugal o paúl do Boquilobo, situado junto ao rio Tejo, é a única área protegida (desde 1980 integrada nesta rede), mas no resto do Mundo podem citar-se como exemplos de Reservas da Biosfera o Pantanal e a Amazónia Central (no Brasil), Yellowstone e o deserto Mojave (nos Estados Unidos da América), o monte Olympus (na Grécia) e o delta do rio Vermelho (no Vietname), entre muitos outros locais [num total de 482 reservas em 102 países].
O processo de avaliação [da proposta do Governo Regional] está ainda no início e deverá demorar cerca de dois anos a analisar até à decisão final [d@s perit@s da UNESCO] mas houve muitas demonstrações favoráveis [à classificação do Corvo e da Graciosa como Reservas da Biosfera] nas conversas havidas nas Furnas aquando da reunião da REDBIOS (no início do mês), podendo ainda acontecer que o processo de candidatura seja alargado a mais ilhas dos Açores.
Saudações florentinas!!
A distinção honorífica de Reserva da Biosfera tem como principais funções a protecção e conservação da biodiversidade, a defesa do desenvolvimento sustentado/sustentável e a promoção do conhecimento científico; por outro lado, potencia também a visibilidade turística do local classificado como Reserva da Biosfera [acima, neste texto, pode ver-se uma imagem do Caldeirão, local emblemático na/da ilha do Corvo].
A rede mundial de Reservas da Biosfera inclui zonas classificadas em todos os continentes do planeta. Em Portugal o paúl do Boquilobo, situado junto ao rio Tejo, é a única área protegida (desde 1980 integrada nesta rede), mas no resto do Mundo podem citar-se como exemplos de Reservas da Biosfera o Pantanal e a Amazónia Central (no Brasil), Yellowstone e o deserto Mojave (nos Estados Unidos da América), o monte Olympus (na Grécia) e o delta do rio Vermelho (no Vietname), entre muitos outros locais [num total de 482 reservas em 102 países].
O processo de avaliação [da proposta do Governo Regional] está ainda no início e deverá demorar cerca de dois anos a analisar até à decisão final [d@s perit@s da UNESCO] mas houve muitas demonstrações favoráveis [à classificação do Corvo e da Graciosa como Reservas da Biosfera] nas conversas havidas nas Furnas aquando da reunião da REDBIOS (no início do mês), podendo ainda acontecer que o processo de candidatura seja alargado a mais ilhas dos Açores.
Saudações florentinas!!
15.7.05
A Escola da ilha das Flores no “ranking” [de 2004] das Escolas Secundárias Portuguesas
Terminou (na passada semana) a 1ª fase dos exames nacionais do 12º ano (para conclusão dos estudos secundários e acesso ao prosseguimento de estudos [superiores] na faculdade/universidade) e no dia de saída das notas da 1ª fase desses mesmos exames [mas ainda antes da realização (na próxima semana) da 2ª fase dos exames nacionais] aproveita-se a oportunidade para se dar conta do "ranking" [de 2004] das Escolas Secundárias portuguesas, com base nos resultados dos exames nacionais do 12º ano efectuados no passado ano escolar (2003/2004, entenda-se). Refira-se, desde já, que utilizaremos dados de duas listagens [diferentes e que não usaram os mesmos métodos (apesar de terem utilizado os mesmos dados)]: uma do jornal "Público" (com colaboração da Universidade Católica Portuguesa) e outra do semanário "Expresso" (com participação da Universidade Nova de Lisboa).
Note-se que (em ambas as listagens) a Escola Padre Maurício de Freitas [a Escola da ilha das Flores] não ficou bem colocada.
Na [digitalização à direita deste texto da] listagem geral divulgada pelo jornal "Público" (contendo 608 escolas secundárias portuguesas) a Escola das Flores ficou em 604º, com uma nota média de 6,4 valores num total de 131 exames nacionais realizados [nesta listagem foram tidos em conta os exames às seguintes (8) disciplinas (aquelas com mais alun@s inscrit@s): Português B, Matemática, Psicologia, Biologia, Química, História, Física e Português A].
É deveras importante atentar muito vivamente que na Escola das Flores houve uma diferença (média) global de 6,3 valores [a menos] entre as notas internas [atribuídas pel@s professor@s] e as notas obtidas em exame nacional [constituindo-se como a terceira maior diferença (negativa) do país!!], notando-se dever existir uma clara impreparação d@s alun@s para os exames nacionais ou, então, uma notória inflação das notas dadas pel@s professor@s da Escola das Flores.
[Na digitalização à direita deste texto e] Reportando-nos a quadro particular (para a Escola das Flores) e disciplina a disciplina [das 8 tidas em conta nesta listagem] temos: Matemática (nota média de 3 valores em 27 exames realizados, com uma diferença média [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais] de menos 10,1 valores, sendo a melhor nota [individual] 8,2 valores e a pior 0,2 valores); Português A (nota média de 10,2 valores em 8 exames realizados, com uma diferença média de menos 2,64 valores [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais], sendo a melhor nota [individual] 16,5 valores e a pior 7,6 valores); Português B (pela listagem do jornal "Público" não houve qualquer alun@ [na Escola das Flores] a realizar exame nacional nesta disciplina); Biologia (nota média de 5,5 valores em 17 exames realizados, com uma diferença média [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais] de menos 7,35 valores, sendo a melhor nota [individual] 12,2 valores e a pior 2,6 valores); Física (houve apenas um/@ alun@ a realizar exame nacional, tendo obtido 5,8 valores e tido uma diferença de menos 7,2 valores [entre a nota interna e a nota obtida no exame nacional]); Química (nota média de 4,8 valores em 10 exames realizados, com uma diferença média de menos 8,17 valores [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais], sendo a melhor nota [individual] 8,6 valores e a pior 2 valores); História (nota média de 9,5 valores em 16 exames realizados, com uma diferença média [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais] de menos 3,68 valores, sendo a melhor nota [individual] 16,7 valores e a pior 3,2 valores); Psicologia (nota média de 8,7 valores em 25 exames realizados, com uma diferença média de menos 4,52 valores [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais], sendo a melhor nota [individual] 18,3 valores e a pior 3,8 valores).
Na listagem geral divulgada pelo semanário "Expresso" (também com um total de 608 escolas secundárias portuguesas) a Escola das Flores aparece em 596º, com uma nota média de 7,29 valores em 171 exames nacionais realizados e com uma nota interna (média) de 13,1 valores [nesta listagem (para além das 8 disciplinas anteriores) foram, ainda, tidos em conta os exames nacionais realizados a Sociologia e Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social]. Comparando-se a posição relativa da Escola das Flores (nas mesmas listagens do semanário "Expresso" de anos lectivos anteriores) constata-se que após uma subida (de 589º [em 2001/2002] para 559º [em 2002/2003]) a Escola das Flores voltou a descer na tabela (com o actual 596º [de 2003/2004]). Contando-se apenas com as escolas secundárias portuguesas que realizaram mais de 100 exames nacionais [que foram, ao todo, 554], a Escola das Flores alcança o lugar 548º .
Na comparação entre as notas internas [atribuídas pel@s professor@s] e as notas obtidas nos exames nacionais, a Escola das Flores fica em 606º (num total de 608 escolas secundárias portuguesas) com a sua diferença (negativa) de 6 valores [advinda da sua nota interna média de 13 valores e da média das notas dos exames nacionais de 7 valores]; (tal como na [outra] listagem do jornal "Público"), a Escola das Flores neste assunto volta a ser a terceira pior do país!
Numa breve análise (da Escola das Flores) disciplina a disciplina [mas apenas contando com as escolas secundárias que realizaram pelo menos 20 exames nacionais na(s) disciplina(s) em causa] temos: Português B (nota média de 6,06 valores em 28 exames realizados; sendo a Escola das Flores 522ª em 523 escolas secundárias portuguesas, ou seja, penúltima ou 2ª pior); Matemática (nota média de 3,21 valores em 28 exames realizados; entre 527 escolas secundárias portuguesas a Escola das Flores é 526ª, ou seja, 2ª pior ou penúltima); Psicologia (nota média de 8,68 valores em 25 exames realizados; sendo a Escola das Flores 455ª em 480 escolas secundárias portuguesas); Biologia (nota média de 6,09 valores em 20 exames realizados; entre 478 escolas secundárias portuguesas a Escola das Flores é 473ª, ou seja, 6ª pior); nas restantes disciplinas (ou seja, Química, História, Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social, Português A, Sociologia e Física) a Escola das Flores não aparece listada [pois apenas foram tidas em conta (nestas listagens do semanário "Expresso" [para cada disciplina]) as escolas secundárias que tivessem realizado pelo menos 20 exames nacionais nessas mesmas disciplinas].
Quanto às tendências gerais (entenda-se, alterações efectivas ao longo do tempo) o cenário é tremendamente negativo para a Escola das Flores: 590ª (e última!) entre as escolas secundárias portuguesas com realização de exames nacionais nos 5 últimos anos; de 10,1 valores [de nota média dos exames nacionais] em 2000, subiu-se [em 2001] para 10,7, desceu-se para 8,5 [em 2002], voltando-se a subir [em 2003] para 8,9 valores e [em 2004] atingiu-se o pior resultado: 7,3 valores de nota média nos exames nacionais.
Até um jornal regional [o "Diário Insular", no caso] referiu estarem as escolas açorianas entre as piores do país (tendo apenas em conta a média das notas obtidas nos exames nacionais). O semanário "Expresso" faculta uma listagem por regiões do seu "ranking" das (608) escolas secundárias portuguesas; constata-se que nos Açores apenas a Escola da Graciosa [em 598º, com nota média de 7,2 valores em 147 exames nacionais e nota interna média de 12 valores] fica atrás da Escola das Flores [em 596º, recorde-se].
Por fim, e como cada vez mais se tenta tornar mensurável o(s) conhecimento(s) [(com)provando-se pelas duas listagens que citamos], aconselha-se a leitura atenta de textos opinativos de quem critica a realização de "rankings" de escolas e de quem defende a sua realização.
[Nota: pedimos desculpas pela muito fraca qualidade das duas digitalizações (retiradas do jornal "Público") que mostramos junto com este texto (na sua parte cimeira) mas não nos foi possível atingir melhor qualidade de digitalização com os parcos meios técnicos ao nosso dispôr, mesmo assim, aqui ficam as nossas desculpas pela muito fraca qualidade dessas digitalizações.]
Saudações florentinas!!
Note-se que (em ambas as listagens) a Escola Padre Maurício de Freitas [a Escola da ilha das Flores] não ficou bem colocada.
Na [digitalização à direita deste texto da] listagem geral divulgada pelo jornal "Público" (contendo 608 escolas secundárias portuguesas) a Escola das Flores ficou em 604º, com uma nota média de 6,4 valores num total de 131 exames nacionais realizados [nesta listagem foram tidos em conta os exames às seguintes (8) disciplinas (aquelas com mais alun@s inscrit@s): Português B, Matemática, Psicologia, Biologia, Química, História, Física e Português A].
É deveras importante atentar muito vivamente que na Escola das Flores houve uma diferença (média) global de 6,3 valores [a menos] entre as notas internas [atribuídas pel@s professor@s] e as notas obtidas em exame nacional [constituindo-se como a terceira maior diferença (negativa) do país!!], notando-se dever existir uma clara impreparação d@s alun@s para os exames nacionais ou, então, uma notória inflação das notas dadas pel@s professor@s da Escola das Flores.
[Na digitalização à direita deste texto e] Reportando-nos a quadro particular (para a Escola das Flores) e disciplina a disciplina [das 8 tidas em conta nesta listagem] temos: Matemática (nota média de 3 valores em 27 exames realizados, com uma diferença média [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais] de menos 10,1 valores, sendo a melhor nota [individual] 8,2 valores e a pior 0,2 valores); Português A (nota média de 10,2 valores em 8 exames realizados, com uma diferença média de menos 2,64 valores [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais], sendo a melhor nota [individual] 16,5 valores e a pior 7,6 valores); Português B (pela listagem do jornal "Público" não houve qualquer alun@ [na Escola das Flores] a realizar exame nacional nesta disciplina); Biologia (nota média de 5,5 valores em 17 exames realizados, com uma diferença média [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais] de menos 7,35 valores, sendo a melhor nota [individual] 12,2 valores e a pior 2,6 valores); Física (houve apenas um/@ alun@ a realizar exame nacional, tendo obtido 5,8 valores e tido uma diferença de menos 7,2 valores [entre a nota interna e a nota obtida no exame nacional]); Química (nota média de 4,8 valores em 10 exames realizados, com uma diferença média de menos 8,17 valores [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais], sendo a melhor nota [individual] 8,6 valores e a pior 2 valores); História (nota média de 9,5 valores em 16 exames realizados, com uma diferença média [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais] de menos 3,68 valores, sendo a melhor nota [individual] 16,7 valores e a pior 3,2 valores); Psicologia (nota média de 8,7 valores em 25 exames realizados, com uma diferença média de menos 4,52 valores [entre as notas internas e as notas obtidas nos exames nacionais], sendo a melhor nota [individual] 18,3 valores e a pior 3,8 valores).
Na listagem geral divulgada pelo semanário "Expresso" (também com um total de 608 escolas secundárias portuguesas) a Escola das Flores aparece em 596º, com uma nota média de 7,29 valores em 171 exames nacionais realizados e com uma nota interna (média) de 13,1 valores [nesta listagem (para além das 8 disciplinas anteriores) foram, ainda, tidos em conta os exames nacionais realizados a Sociologia e Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social]. Comparando-se a posição relativa da Escola das Flores (nas mesmas listagens do semanário "Expresso" de anos lectivos anteriores) constata-se que após uma subida (de 589º [em 2001/2002] para 559º [em 2002/2003]) a Escola das Flores voltou a descer na tabela (com o actual 596º [de 2003/2004]). Contando-se apenas com as escolas secundárias portuguesas que realizaram mais de 100 exames nacionais [que foram, ao todo, 554], a Escola das Flores alcança o lugar 548º .
Na comparação entre as notas internas [atribuídas pel@s professor@s] e as notas obtidas nos exames nacionais, a Escola das Flores fica em 606º (num total de 608 escolas secundárias portuguesas) com a sua diferença (negativa) de 6 valores [advinda da sua nota interna média de 13 valores e da média das notas dos exames nacionais de 7 valores]; (tal como na [outra] listagem do jornal "Público"), a Escola das Flores neste assunto volta a ser a terceira pior do país!
Numa breve análise (da Escola das Flores) disciplina a disciplina [mas apenas contando com as escolas secundárias que realizaram pelo menos 20 exames nacionais na(s) disciplina(s) em causa] temos: Português B (nota média de 6,06 valores em 28 exames realizados; sendo a Escola das Flores 522ª em 523 escolas secundárias portuguesas, ou seja, penúltima ou 2ª pior); Matemática (nota média de 3,21 valores em 28 exames realizados; entre 527 escolas secundárias portuguesas a Escola das Flores é 526ª, ou seja, 2ª pior ou penúltima); Psicologia (nota média de 8,68 valores em 25 exames realizados; sendo a Escola das Flores 455ª em 480 escolas secundárias portuguesas); Biologia (nota média de 6,09 valores em 20 exames realizados; entre 478 escolas secundárias portuguesas a Escola das Flores é 473ª, ou seja, 6ª pior); nas restantes disciplinas (ou seja, Química, História, Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social, Português A, Sociologia e Física) a Escola das Flores não aparece listada [pois apenas foram tidas em conta (nestas listagens do semanário "Expresso" [para cada disciplina]) as escolas secundárias que tivessem realizado pelo menos 20 exames nacionais nessas mesmas disciplinas].
Quanto às tendências gerais (entenda-se, alterações efectivas ao longo do tempo) o cenário é tremendamente negativo para a Escola das Flores: 590ª (e última!) entre as escolas secundárias portuguesas com realização de exames nacionais nos 5 últimos anos; de 10,1 valores [de nota média dos exames nacionais] em 2000, subiu-se [em 2001] para 10,7, desceu-se para 8,5 [em 2002], voltando-se a subir [em 2003] para 8,9 valores e [em 2004] atingiu-se o pior resultado: 7,3 valores de nota média nos exames nacionais.
Até um jornal regional [o "Diário Insular", no caso] referiu estarem as escolas açorianas entre as piores do país (tendo apenas em conta a média das notas obtidas nos exames nacionais). O semanário "Expresso" faculta uma listagem por regiões do seu "ranking" das (608) escolas secundárias portuguesas; constata-se que nos Açores apenas a Escola da Graciosa [em 598º, com nota média de 7,2 valores em 147 exames nacionais e nota interna média de 12 valores] fica atrás da Escola das Flores [em 596º, recorde-se].
Por fim, e como cada vez mais se tenta tornar mensurável o(s) conhecimento(s) [(com)provando-se pelas duas listagens que citamos], aconselha-se a leitura atenta de textos opinativos de quem critica a realização de "rankings" de escolas e de quem defende a sua realização.
[Nota: pedimos desculpas pela muito fraca qualidade das duas digitalizações (retiradas do jornal "Público") que mostramos junto com este texto (na sua parte cimeira) mas não nos foi possível atingir melhor qualidade de digitalização com os parcos meios técnicos ao nosso dispôr, mesmo assim, aqui ficam as nossas desculpas pela muito fraca qualidade dessas digitalizações.]
Saudações florentinas!!
14.7.05
Programa da XX Festa do Emigrante
A Festa do Emigrante perfaz este ano a sua 20ª edição como as festas maiores do concelho das Lajes; eis o seu programa:
Amanhã, sexta-feira:
À noite ocorrerá a abertura oficial das festas (no Auditório Municipal lajense) com uma palestra proferida pelo padre Vítor Melícias com o tema "Solidariedade no século XXI", seguida da apresentação do livro "Flores e Corvo em fotografia" da autoria de José Alves Trigueiro (que também terá algumas obras fotográficas suas numa exposição fotográfica patente nos Paços do Concelho).
Concerto e cantata da Orquestra Típica da Academia de Música da Banda de Ourém (com um coro misto a 4 vozes a ser acompanhado por uma orquestra de 25 instrumentos).
Actuações do grupo de ballet "Corpo em Movimento", e, ainda, da Tuna Universitária da Terra Chã e da dupla Marina & Clayton.
Sábado:
De manhã e à tarde decorrerão várias actividades ludico-desportivas (merecendo particular realce os passeios equestres).
Á tarde não faltará um vasto programa de animação infantil para @s mais míud@s.
Ao final da tarde ocorrerá o (já tradicional) desfile de marchas, este ano contando com a participação da marcha de São João vinda de Santa Bárbara (da ilha Terceira) para além de várias marchas infantis e da marcha oficial da Festa do Emigrante.
À noite decorrerão as actuações da Tuna Universitária da Terra Chã, de Marina & Clayton e da dupla brasileira Renan & Renato.
Domingo:
Cortejo do Divino Espírito Santo seguido de missa solene na Igreja Matriz; posteriormente serão servidas Sopas do Espírito Santo a toda a população da ilha, emigrantes e forasteir@s.
Ao final da tarde ocorrerá o (também já tradicional) desfile etnográfico.
À noite decorrerão as actuações da Tuna SolMar, da Filarmónica de Nossa Senhora dos Remédios, do Grupo Etnográfico da Associação Cultural Lajense e de Mónica Sintra.
Segunda (dia 18 e feriado municipal nas Lajes):
À noite decorrerão as actuações de música de Cabo Verde, da artista luso-canadiana Otília de Jesus e (para encerrar em glória a XX Festa do Emigrante) Anita Guerreiro será acompanhada de guitarra e viola.
Por último, refira-se que durante toda a XX Festa do Emigrante estará aberta ao público uma Feira de Artesanato (no edifício da Biblioteca Municipal) e que todas as noites irá funcionar um espaço de discoteca (no antigo campo de futebol da Rádio Naval).
Para tod@s: boa Festa do Emigrante!!! E... saudações florentinas!!
Amanhã, sexta-feira:
À noite ocorrerá a abertura oficial das festas (no Auditório Municipal lajense) com uma palestra proferida pelo padre Vítor Melícias com o tema "Solidariedade no século XXI", seguida da apresentação do livro "Flores e Corvo em fotografia" da autoria de José Alves Trigueiro (que também terá algumas obras fotográficas suas numa exposição fotográfica patente nos Paços do Concelho).
Concerto e cantata da Orquestra Típica da Academia de Música da Banda de Ourém (com um coro misto a 4 vozes a ser acompanhado por uma orquestra de 25 instrumentos).
Actuações do grupo de ballet "Corpo em Movimento", e, ainda, da Tuna Universitária da Terra Chã e da dupla Marina & Clayton.
Sábado:
De manhã e à tarde decorrerão várias actividades ludico-desportivas (merecendo particular realce os passeios equestres).
Á tarde não faltará um vasto programa de animação infantil para @s mais míud@s.
Ao final da tarde ocorrerá o (já tradicional) desfile de marchas, este ano contando com a participação da marcha de São João vinda de Santa Bárbara (da ilha Terceira) para além de várias marchas infantis e da marcha oficial da Festa do Emigrante.
À noite decorrerão as actuações da Tuna Universitária da Terra Chã, de Marina & Clayton e da dupla brasileira Renan & Renato.
Domingo:
Cortejo do Divino Espírito Santo seguido de missa solene na Igreja Matriz; posteriormente serão servidas Sopas do Espírito Santo a toda a população da ilha, emigrantes e forasteir@s.
Ao final da tarde ocorrerá o (também já tradicional) desfile etnográfico.
À noite decorrerão as actuações da Tuna SolMar, da Filarmónica de Nossa Senhora dos Remédios, do Grupo Etnográfico da Associação Cultural Lajense e de Mónica Sintra.
Segunda (dia 18 e feriado municipal nas Lajes):
À noite decorrerão as actuações de música de Cabo Verde, da artista luso-canadiana Otília de Jesus e (para encerrar em glória a XX Festa do Emigrante) Anita Guerreiro será acompanhada de guitarra e viola.
Por último, refira-se que durante toda a XX Festa do Emigrante estará aberta ao público uma Feira de Artesanato (no edifício da Biblioteca Municipal) e que todas as noites irá funcionar um espaço de discoteca (no antigo campo de futebol da Rádio Naval).
Para tod@s: boa Festa do Emigrante!!! E... saudações florentinas!!
13.7.05
Transmissão dos 4 canais nacionais generalistas, para quando (nos Açores [e na ilha das Flores])??
Há já bastante tempo que é tema de debate público o acesso (em canal aberto, ou seja, de forma gratuita) de tod@s @s açorian@s aos quatro canais televisivos generalistas (concretamente: RTP1, 2:, SIC e TVI); actualmente, gratuitamente em canal aberto (e por via hertziana) @s açorian@s têm apenas acesso à RTP-Açores e à RTP1.
Foi tema de debate, promessa (e, até, "guerrilha") polític@ durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais (realizadas em Outubro do ano passado), senão veja/leia-se: PS/Açores, PSD/Açores, Governo Central (na altura, PSD-PP), PCP/Açores... todos os mais representativos partidos políticos açorianos prometeram [em período de (pré-)campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais, realizadas em Outubro do ano passado] ser para muito breve trecho que os Açores passariam a ter os quatro canais televisivos generalistas, havendo até quem (antecipadamente e, claramente, fora de tempo) já se batesse por "colher para si [e para o seu partido] os louros pelo feito" (ainda não concretizado).
Chegou-se mesmo a aventar a hipótese do "pacote" incluir um [ainda por criar] Canal Parlamento Regional (uma algo sibilina ideia da Assembleia Legislativa Regional que colheu simpatias numa empresa privada mas para cuja concretização não se sabiam sequer os custos ao certo).
Ainda se polemizou bastante acerca do controle sobre a RTP-Açores: Governo Central (através da administração da RTP) ou Governo Regional (assumindo o canal açoriano uma vertente bastante mais autónoma e regionalista em termos de gerência administrativa), PSD ou PS, PS/Açores ou PSD/Açores? Quase se fazendo esquecer que um órgão de comunicação social (ainda mais sendo estatal) deve primar pela independência e completa imparcialidade no que toca a questões político-partidárias e de consciência individual e que não deve ser instrumentalizado pelos partidos políticos para os seus fins muito próprios.
Após este processo ter dado muitos "passos ao lado", parece que agora está (finalmente!) a "caminhar em frente". Com muitos anos de atraso deverá ser nos Açores cumprido o serviço público de televisão, disponibilizando-se o acesso gratuito (em sinal aberto) dos canais televisivos generalistas a tod@s @s açorian@s. 22 de Julho (ou seja, daqui por [apenas] uma semana!) foi a data escolhida para o início dos trabalhos para a distribuição geral dos canais e será o dia em que também deverá ser assinado o protocolo entre os Governo Central e Regional; passado um mês [da assinatura desse protocolo] prevê-se que a empresa operadora inicie a instalação no terreno de todos os meios necessários, garantindo o secretário regional da Habitação e Equipamentos que "até ao final deste ano os quatro canais nacionais já estarão a chegar aos Açores em sinal aberto".
Por fim, espera-se que desta vez a ilha das Flores (e também o Corvo) não fique(m) atrás das restantes ilhas açorianas; lembremo-nos que só tivemos RTP1 (em canal aberto, por via hertziana) quando as outras ilhas há muito já desfrutavam de tal.
Saudações florentinas!!
Foi tema de debate, promessa (e, até, "guerrilha") polític@ durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais (realizadas em Outubro do ano passado), senão veja/leia-se: PS/Açores, PSD/Açores, Governo Central (na altura, PSD-PP), PCP/Açores... todos os mais representativos partidos políticos açorianos prometeram [em período de (pré-)campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais, realizadas em Outubro do ano passado] ser para muito breve trecho que os Açores passariam a ter os quatro canais televisivos generalistas, havendo até quem (antecipadamente e, claramente, fora de tempo) já se batesse por "colher para si [e para o seu partido] os louros pelo feito" (ainda não concretizado).
Chegou-se mesmo a aventar a hipótese do "pacote" incluir um [ainda por criar] Canal Parlamento Regional (uma algo sibilina ideia da Assembleia Legislativa Regional que colheu simpatias numa empresa privada mas para cuja concretização não se sabiam sequer os custos ao certo).
Ainda se polemizou bastante acerca do controle sobre a RTP-Açores: Governo Central (através da administração da RTP) ou Governo Regional (assumindo o canal açoriano uma vertente bastante mais autónoma e regionalista em termos de gerência administrativa), PSD ou PS, PS/Açores ou PSD/Açores? Quase se fazendo esquecer que um órgão de comunicação social (ainda mais sendo estatal) deve primar pela independência e completa imparcialidade no que toca a questões político-partidárias e de consciência individual e que não deve ser instrumentalizado pelos partidos políticos para os seus fins muito próprios.
Após este processo ter dado muitos "passos ao lado", parece que agora está (finalmente!) a "caminhar em frente". Com muitos anos de atraso deverá ser nos Açores cumprido o serviço público de televisão, disponibilizando-se o acesso gratuito (em sinal aberto) dos canais televisivos generalistas a tod@s @s açorian@s. 22 de Julho (ou seja, daqui por [apenas] uma semana!) foi a data escolhida para o início dos trabalhos para a distribuição geral dos canais e será o dia em que também deverá ser assinado o protocolo entre os Governo Central e Regional; passado um mês [da assinatura desse protocolo] prevê-se que a empresa operadora inicie a instalação no terreno de todos os meios necessários, garantindo o secretário regional da Habitação e Equipamentos que "até ao final deste ano os quatro canais nacionais já estarão a chegar aos Açores em sinal aberto".
Por fim, espera-se que desta vez a ilha das Flores (e também o Corvo) não fique(m) atrás das restantes ilhas açorianas; lembremo-nos que só tivemos RTP1 (em canal aberto, por via hertziana) quando as outras ilhas há muito já desfrutavam de tal.
Saudações florentinas!!
12.7.05
Nos Açores (e na ilha das Flores) anda a abusar-se das baixas médicas?!!
Tod@s sabemos bem que a utilização das baixas médicas vai muito além dos casos efectivos de sérios problemas de saúde (sucedendo-se os [ab]usos [mais ou menos fraudulentos]), mas tal não se deveria passar pois são dinheiros públicos (impostos de tod@s nós!) que estam em causa.
De 2003 para 2004, o Governo Regional dos Açores gastou quase mais 4 milhões de euros em pagamentos de baixas médicas [mais concretamente, e em moeda antiga, 760 mil contos], de 7,5 milhões de euros passou-se para 11,3 milhões de euros!!
Existem vários factos relevantes e bastante curiosos: simultaneamente diminuiram (nos Açores e de 2003 para 2004) o número de benefeciári@s de baixa médica [de 10.607 passou-se para 9.818], o número de processos [de 12.729 para 11.506] e o número de dias de baixa médica processados [de 818 mil para 471 mil], mas constatamos que (mesmo assim, no mesmo período, ou seja, de 2003 para 2004) a despesa [do Governo Regional com as baixas médicas] subiu imenso! Mas, atente-se que, aumentaram o número de processos com mais de 30 dias de baixa médica [de 5.066 para 6.062; sendo que, de 40% do total de processos passou-se para 53% do total de processos] e aí [no aumento do período de doença declarada] pode estar uma das explicações para a subida dos gastos do Governo Regional em baixas médicas. Outra explicação poderá ser que quem (agora) requer baixa médica aufira salários elevados.
Da conjunção dessas duas possíveis explicações poder-se-á perceber melhor o porquê da enorme subida dos valores a despender pelo Governo Regional para pagamento de baixas médicas (de 2003 para 2004), pois que esses [pagamentos] são calculados com base no ordenado [auferido pel@ doente] e no total de dias da sua baixa médica. Explique-se melhor: com baixas médicas até um mês recebe-se 55% do ordenado-base; com entre um e três meses de baixa médica aufere-se 60% do salário normal; entre 3 meses e um ano tem-se direito a 70% do ordenado e com doença [e baixa médica] de mais de um ano recebe-se 75% do salário. Ou seja, quanto mais tempo se está de baixa médica maior é a comparticipação a pagar pelo Estado ao/à doente. Por outro lado, também, quanto maior o salário d@ doente maior é o encargo do Estado com o pagamento da sua baixa médica (independentemente do seu período de doença).
Por ilhas, note-se que a circunscrição do antigo distrito da Horta (ou seja, as ilhas das Flores, Corvo, Pico e Faial) tem alguns factos interessantes [sempre apartir do peso relativo do total das suas populações (que é de 14,3%) face ao todo populacional da Região]: 19,6% d@s beneficiári@s açorian@s, 20,5% do total de processos, 19,7% dos processos com mais de 30 dias, 19,5% dos dias de baixa médica processados e 20,5% dos pagamentos de baixas médicas. Atente-se que nenhum dos cinco valores anteriores [beneficiári@s, total de processos, processos com mais de 30 dias, total de dias de baixa e, por fim, os pagamentos das baixas médicas] é inferior aos 14,3% da população regional que vive nessas 4 ilhas (bem pelo contrário, sendo sempre superior em pelo menos 5%).
Por concelhos (e relacionando a taxa populacional com a percentagem de baixas médicas), temos que os concelhos ocidentais (isto é, Santa Cruz, Lajes e Vila Nova do Corvo) são considerados "doentes", pois a sua percentagem de baixas médicas (face ao total da Região) é superior ao seu peso populacional relativo.
Saudações florentinas!!
De 2003 para 2004, o Governo Regional dos Açores gastou quase mais 4 milhões de euros em pagamentos de baixas médicas [mais concretamente, e em moeda antiga, 760 mil contos], de 7,5 milhões de euros passou-se para 11,3 milhões de euros!!
Existem vários factos relevantes e bastante curiosos: simultaneamente diminuiram (nos Açores e de 2003 para 2004) o número de benefeciári@s de baixa médica [de 10.607 passou-se para 9.818], o número de processos [de 12.729 para 11.506] e o número de dias de baixa médica processados [de 818 mil para 471 mil], mas constatamos que (mesmo assim, no mesmo período, ou seja, de 2003 para 2004) a despesa [do Governo Regional com as baixas médicas] subiu imenso! Mas, atente-se que, aumentaram o número de processos com mais de 30 dias de baixa médica [de 5.066 para 6.062; sendo que, de 40% do total de processos passou-se para 53% do total de processos] e aí [no aumento do período de doença declarada] pode estar uma das explicações para a subida dos gastos do Governo Regional em baixas médicas. Outra explicação poderá ser que quem (agora) requer baixa médica aufira salários elevados.
Da conjunção dessas duas possíveis explicações poder-se-á perceber melhor o porquê da enorme subida dos valores a despender pelo Governo Regional para pagamento de baixas médicas (de 2003 para 2004), pois que esses [pagamentos] são calculados com base no ordenado [auferido pel@ doente] e no total de dias da sua baixa médica. Explique-se melhor: com baixas médicas até um mês recebe-se 55% do ordenado-base; com entre um e três meses de baixa médica aufere-se 60% do salário normal; entre 3 meses e um ano tem-se direito a 70% do ordenado e com doença [e baixa médica] de mais de um ano recebe-se 75% do salário. Ou seja, quanto mais tempo se está de baixa médica maior é a comparticipação a pagar pelo Estado ao/à doente. Por outro lado, também, quanto maior o salário d@ doente maior é o encargo do Estado com o pagamento da sua baixa médica (independentemente do seu período de doença).
Por ilhas, note-se que a circunscrição do antigo distrito da Horta (ou seja, as ilhas das Flores, Corvo, Pico e Faial) tem alguns factos interessantes [sempre apartir do peso relativo do total das suas populações (que é de 14,3%) face ao todo populacional da Região]: 19,6% d@s beneficiári@s açorian@s, 20,5% do total de processos, 19,7% dos processos com mais de 30 dias, 19,5% dos dias de baixa médica processados e 20,5% dos pagamentos de baixas médicas. Atente-se que nenhum dos cinco valores anteriores [beneficiári@s, total de processos, processos com mais de 30 dias, total de dias de baixa e, por fim, os pagamentos das baixas médicas] é inferior aos 14,3% da população regional que vive nessas 4 ilhas (bem pelo contrário, sendo sempre superior em pelo menos 5%).
Por concelhos (e relacionando a taxa populacional com a percentagem de baixas médicas), temos que os concelhos ocidentais (isto é, Santa Cruz, Lajes e Vila Nova do Corvo) são considerados "doentes", pois a sua percentagem de baixas médicas (face ao total da Região) é superior ao seu peso populacional relativo.
Saudações florentinas!!
11.7.05
[Hoje:] Recital de harpa no Museu das Flores!!!
Fazendo parte do programa do Festival MusicAtlântico 2005, a francesa Stéphanie Manzo efectuará um recital de harpa, hoje às 21h30, no Museu das Flores.
[Impressionismo musical francês] A não perder!!!
Saudações florentinas!!
[Impressionismo musical francês] A não perder!!!
Saudações florentinas!!
8.7.05
O segundo aniversário do Rocha dos Bordões!!!
Hoje completam-se dois anos desde a primeira "entrada" deste blogue; cá continuamos, após 23.110 visitas e 36.919 páginas vistas [correspondendo a uma média de 47 visitas diárias e 85 páginas vistas por dia]! E continuaremos...
Parabéns e muito obrigad@ a tod@s @s que fazem e assiduamente participam no Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores!!
Saudações florentinas... [soprem-se as velas e... muitos anos de vida]!!
Parabéns e muito obrigad@ a tod@s @s que fazem e assiduamente participam no Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores!!
Saudações florentinas... [soprem-se as velas e... muitos anos de vida]!!
5.7.05
@s açorian@s têem elevada dependência de tabaco, álcool, café e outras drogas [ilícitas]...
A(s) dependência(s) do tabaco, do álcool, do café e de outras drogas ilícitas é bastante elevada nos Açores; os números que o comprovam constam do estudo "Dependências e outras Violências - perspectiva taxológica", da responsabilidade do Comando Regional dos Açores da Polícia de Segurança Pública em parceria com o Governo Regional (mais concretamente com a Secretaria dos Assuntos Sociais através da Direcção Regional da Juventude, Emprego e Formação Profissional). O estudo foi efectuado pelo sociólogo Alberto Peixoto, através de inquéritos efectuados em todas as ilhas da Região nos meses de Julho, Agosto e Setembro de 2004.
Em relação ao tabaco, Alberto Peixoto registou a existência nos Açores de 33% de população fumadora (d@s quais 68,6% são homens e 31,4% são mulheres), verificando-se que na Região existe uma prevalência média de fumador@s superior à nacional (29%), sendo que 85% d@s fumador@s açorian@s fumam diariamente e apenas 15% conseguem passar mais de um dia sem tabaco.
Por ilhas, é no Corvo (com 48%) que é mais significativo o peso d@s fumador@s, seguindo-se a ilha das Flores (com 37%) nas ilhas com maior preponderância de população fumadora nos Açores. Por concelhos [e na ilha das Flores], Santa Cruz (42,1%) fica à frente das Lajes (34,8%).
A idade predominante para o início do consumo de tabaco nos Açores situa-se entre os 15 e os 20 anos (correspondendo a 53% de fumador@s nessas idades), embora 31% se tenha iniciado antes dos 15 anos, sendo que @s açorian@s tendem a iniciar o consumo de tabaco mais cedo do que a média nacional. Segundo o sociólogo, a conclusão a que se chega é que [geralmente] a decisão de fumar (em 83% dos casos) passa pela influência d@s amig@s ou colegas e apenas 6% fá-lo por influência d@s familiares, continuando o acto de fumar no seio da família a ser considerado uma falta de respeito para com @s mais velh@s, sendo a censura familiar ao acto de fumar mais forte do que a censura ao acto de consumir bebidas alcoólicas.
Relativamente ao consumo regular de álcool regista-se uma taxa de prevalência de 54,5% da população açoriana; deste modo, estima-se que existam 131.760 indivíduos consumidores regulares de bebidas alcoólicas nos Açores, d@s quais 16,9% consomem todos os dias, 14,3% consomem semanalmente e 68,8% consomem bebidas alcoólicas apenas ocasionalmente.
Os homens apresentam uma prevalência e intensidade de consumo de álcool muito superior às das mulheres (70%-30%), sendo que @s consumidor@s diári@s são 89% homens e 11% mulheres, indiciando tal facto que estas (em geral) bebem menos e com menos regularidade do que os homens.
Neste estudo, a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas nas ilhas ocidentais é a mais baixa da Região, com a ilha das Flores a terem 27% e o Corvo com 22% de taxa média de consumo regular de álcool. Por concelhos [e na ilha das Flores], Santa Cruz (26,3%) fica atrás das Lajes (27,7%). No entanto, quando se observa a regularidade de consumo de bebidas alcoólicas, a ilha das Flores é líder (39,5%) e o Corvo segue em 3º (27%) nas taxas diárias de consumo de álcool nos Açores.
O sociólogo Alberto Peixoto registou que depois dos 35 anos aumenta consideravelmente o número de pessoas nos Açores que consome bebidas alcoólicas todos os dias, sendo o grupo etário dos 41 aos 45 anos aquele que regista o maior número de consumidor@s diári@s; sabendo-se que quem consome álcool diariamente vê quadriplicada a probabilidade de se tornar violent@ e se consumir semanalmente, triplica a propensão para a violência. Neste estudo apurou-se que 16% d@s açorian@s já foi vítima (pelo menos uma vez) de acto(s) de violência praticado(s) por indivíduo(s) alcoolizado(s).
Em relação à(s) dependência(s) de drogas [ilícitas] nos Açores (e segundo o referenciado estudo), 26.158 pessoas já experimentou substâncias ilícitas pelo menos uma vez, ou seja, 10,8% da população dos Açores.
Na ilha das Flores e no Corvo não foi identificado qualquer consumo de substâncias ilícitas; "a existir - diz Peixoto - era bastante residual, não sendo possível detectar através da amostra populacional [efectuada]"; assim sendo, em Vila Nova do Corvo, Santa Cruz e Lajes das Flores não foi apurado [através dos inquéritos efectuados] qualquer assumid@ consumidor/@ de substâncias ilícitas. No entanto, (respectivamente) 58% e 46% das populações das Flores e do Corvo não hesitam em afirmar existirem na sua ilha tais casos de consumo.
Nos Açores, três em cada cem adolescentes com menos de 15 anos já consumiu drogas [ilícitas] pelo menos uma vez. A generalidade d@s consumidor@s açorian@s de substâncias ilícitas caracterizam-se por terem menos de 25 anos de idade; para além d@s estudantes, @s consumidor@s de drogas [ilícitas] são sobretudo os indivíduos serventes de construção civil, pedreiros, empregad@s do comércio e prestador@s de outros serviços.
Do tipo de drogas [ilícitas] consumidas nos Açores assumem particular realce os cannabinóides (com 71,7% do total dos números absolutos de consumo de drogas ilícitas nos Açores). De notar que as drogas ilícitas apresentam uma taxa de prevalência de práticas de violência bastante inferior ao álcool (3,4% e 16%, respectivamente); assim sendo, constata-se que o álcool apresenta uma prevalência da práticas de violência cinco vezes superior à prevalência da violência praticada devido ao consumo de [outras] drogas [ilícitas].
Relativamente ao [tomar] café, Alberto Peixoto sublinha que 53,3% da população açoriana afirma fazer [este acto] mesmo parte dos seus hábitos quotidianos. Das várias substâncias abordadas neste estudo, o café apresenta-se como a substância com menor diferencial entre consumidor@s masculinos ou femininas (49,9% e 50,1%, respectivamente; ou seja, nos Açores há mais mulheres a beberem café do que homens).
Por ilhas, é no Corvo que o consumo regular de café é mais significativo nos Açores, sendo [esse acto] assumido por 94% da população, seguindo-se a ilha das Flores, com uma prevalência de consumo de 86%. Por concelhos, Santa Cruz surge como líder com 97,4% da população a consumir café, seguindo-se Vila Nova do Corvo (com 94%) e Lajes das Flores (82,1%).
Saudações florentinas!!
Em relação ao tabaco, Alberto Peixoto registou a existência nos Açores de 33% de população fumadora (d@s quais 68,6% são homens e 31,4% são mulheres), verificando-se que na Região existe uma prevalência média de fumador@s superior à nacional (29%), sendo que 85% d@s fumador@s açorian@s fumam diariamente e apenas 15% conseguem passar mais de um dia sem tabaco.
Por ilhas, é no Corvo (com 48%) que é mais significativo o peso d@s fumador@s, seguindo-se a ilha das Flores (com 37%) nas ilhas com maior preponderância de população fumadora nos Açores. Por concelhos [e na ilha das Flores], Santa Cruz (42,1%) fica à frente das Lajes (34,8%).
A idade predominante para o início do consumo de tabaco nos Açores situa-se entre os 15 e os 20 anos (correspondendo a 53% de fumador@s nessas idades), embora 31% se tenha iniciado antes dos 15 anos, sendo que @s açorian@s tendem a iniciar o consumo de tabaco mais cedo do que a média nacional. Segundo o sociólogo, a conclusão a que se chega é que [geralmente] a decisão de fumar (em 83% dos casos) passa pela influência d@s amig@s ou colegas e apenas 6% fá-lo por influência d@s familiares, continuando o acto de fumar no seio da família a ser considerado uma falta de respeito para com @s mais velh@s, sendo a censura familiar ao acto de fumar mais forte do que a censura ao acto de consumir bebidas alcoólicas.
Relativamente ao consumo regular de álcool regista-se uma taxa de prevalência de 54,5% da população açoriana; deste modo, estima-se que existam 131.760 indivíduos consumidores regulares de bebidas alcoólicas nos Açores, d@s quais 16,9% consomem todos os dias, 14,3% consomem semanalmente e 68,8% consomem bebidas alcoólicas apenas ocasionalmente.
Os homens apresentam uma prevalência e intensidade de consumo de álcool muito superior às das mulheres (70%-30%), sendo que @s consumidor@s diári@s são 89% homens e 11% mulheres, indiciando tal facto que estas (em geral) bebem menos e com menos regularidade do que os homens.
Neste estudo, a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas nas ilhas ocidentais é a mais baixa da Região, com a ilha das Flores a terem 27% e o Corvo com 22% de taxa média de consumo regular de álcool. Por concelhos [e na ilha das Flores], Santa Cruz (26,3%) fica atrás das Lajes (27,7%). No entanto, quando se observa a regularidade de consumo de bebidas alcoólicas, a ilha das Flores é líder (39,5%) e o Corvo segue em 3º (27%) nas taxas diárias de consumo de álcool nos Açores.
O sociólogo Alberto Peixoto registou que depois dos 35 anos aumenta consideravelmente o número de pessoas nos Açores que consome bebidas alcoólicas todos os dias, sendo o grupo etário dos 41 aos 45 anos aquele que regista o maior número de consumidor@s diári@s; sabendo-se que quem consome álcool diariamente vê quadriplicada a probabilidade de se tornar violent@ e se consumir semanalmente, triplica a propensão para a violência. Neste estudo apurou-se que 16% d@s açorian@s já foi vítima (pelo menos uma vez) de acto(s) de violência praticado(s) por indivíduo(s) alcoolizado(s).
Em relação à(s) dependência(s) de drogas [ilícitas] nos Açores (e segundo o referenciado estudo), 26.158 pessoas já experimentou substâncias ilícitas pelo menos uma vez, ou seja, 10,8% da população dos Açores.
Na ilha das Flores e no Corvo não foi identificado qualquer consumo de substâncias ilícitas; "a existir - diz Peixoto - era bastante residual, não sendo possível detectar através da amostra populacional [efectuada]"; assim sendo, em Vila Nova do Corvo, Santa Cruz e Lajes das Flores não foi apurado [através dos inquéritos efectuados] qualquer assumid@ consumidor/@ de substâncias ilícitas. No entanto, (respectivamente) 58% e 46% das populações das Flores e do Corvo não hesitam em afirmar existirem na sua ilha tais casos de consumo.
Nos Açores, três em cada cem adolescentes com menos de 15 anos já consumiu drogas [ilícitas] pelo menos uma vez. A generalidade d@s consumidor@s açorian@s de substâncias ilícitas caracterizam-se por terem menos de 25 anos de idade; para além d@s estudantes, @s consumidor@s de drogas [ilícitas] são sobretudo os indivíduos serventes de construção civil, pedreiros, empregad@s do comércio e prestador@s de outros serviços.
Do tipo de drogas [ilícitas] consumidas nos Açores assumem particular realce os cannabinóides (com 71,7% do total dos números absolutos de consumo de drogas ilícitas nos Açores). De notar que as drogas ilícitas apresentam uma taxa de prevalência de práticas de violência bastante inferior ao álcool (3,4% e 16%, respectivamente); assim sendo, constata-se que o álcool apresenta uma prevalência da práticas de violência cinco vezes superior à prevalência da violência praticada devido ao consumo de [outras] drogas [ilícitas].
Relativamente ao [tomar] café, Alberto Peixoto sublinha que 53,3% da população açoriana afirma fazer [este acto] mesmo parte dos seus hábitos quotidianos. Das várias substâncias abordadas neste estudo, o café apresenta-se como a substância com menor diferencial entre consumidor@s masculinos ou femininas (49,9% e 50,1%, respectivamente; ou seja, nos Açores há mais mulheres a beberem café do que homens).
Por ilhas, é no Corvo que o consumo regular de café é mais significativo nos Açores, sendo [esse acto] assumido por 94% da população, seguindo-se a ilha das Flores, com uma prevalência de consumo de 86%. Por concelhos, Santa Cruz surge como líder com 97,4% da população a consumir café, seguindo-se Vila Nova do Corvo (com 94%) e Lajes das Flores (82,1%).
Saudações florentinas!!