31.5.06
Obras no porto das Poças, em Santa Cruz (II)
[Adenda (de 1 de Junho): para quem queira ver mais umas quantas imagens ilustrativas dos trabalhos das máquinas em manobras no porto das Poças, disponibilizamos mais algumas (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) fotografias.]
Saudações florentinas!!
30.5.06
Ainda a nossa ligação internet (pouco) ADSL...
Como se pode comprovar na imagem à direita deste texto [resultante de uma medição realizada há duas semanas atrás], as ligações de internet ADSL na ilha das Flores continuam lentas, eventualmente tendo-se passado da velocidade do caracol para a velocidade da tartaruga...
Apesar de ainda ser escassa a utilização da internet em Portugal (com apenas um terço dos lares a terem acesso à rede), é cada vez maior a utilização da banda larga nas ligações à internet (com sete em cada dez novos contratos a serem realizados pelo serviço ADSL).
Acontece que a Portugal Telecom (PT) está a perder quota de mercado e as suas concorrentes apresentam propostas de tarifários cativantes, respondendo a PT com a duplicação da velocidade da oferta de referência (de 2 para 4Mbps, automaticamente e sem aumento de custos para @s clientes). Certamente de pouco nos valerão estas benesses da PT enquanto os seus serviços de internet ADSL não forem efectivamente cumpridos nas ilhas das Flores e do Corvo.
Sobre a matéria da ligação da ilha das Flores ao cabo submarino de fibra óptica que interliga as ilhas açorianas (excepto Corvo e Flores), o deputado regional António Maria Gonçalves interpôs [na semana passada] um requerimento ao Governo Regional, aguardando-se pela resposta.
Saudações florentinas!!
Apesar de ainda ser escassa a utilização da internet em Portugal (com apenas um terço dos lares a terem acesso à rede), é cada vez maior a utilização da banda larga nas ligações à internet (com sete em cada dez novos contratos a serem realizados pelo serviço ADSL).
Acontece que a Portugal Telecom (PT) está a perder quota de mercado e as suas concorrentes apresentam propostas de tarifários cativantes, respondendo a PT com a duplicação da velocidade da oferta de referência (de 2 para 4Mbps, automaticamente e sem aumento de custos para @s clientes). Certamente de pouco nos valerão estas benesses da PT enquanto os seus serviços de internet ADSL não forem efectivamente cumpridos nas ilhas das Flores e do Corvo.
Sobre a matéria da ligação da ilha das Flores ao cabo submarino de fibra óptica que interliga as ilhas açorianas (excepto Corvo e Flores), o deputado regional António Maria Gonçalves interpôs [na semana passada] um requerimento ao Governo Regional, aguardando-se pela resposta.
Saudações florentinas!!
28.5.06
AAiF promove hoje em São Miguel: 4ª edição das Sopas de Espírito Santo à moda das Flores
A Associação Amigos da ilha das Flores (AAiF) leva hoje a efeito [em São Miguel] mais uma edição (já a quarta) das tradicionais Sopas de Espírito Santo à moda das Flores, pelas 13 horas, no Salão Paroquial da Igreja de São José. O evento conta, ainda, com uma projecção de fotografias da ilha das Flores, realização de bazar com rifas, arrematações e animação com alguns tradicionais foliões de Espírito Santo, vindos da freguesia da Fajãzinha.
Quem queira ver informações e fotografias das anteriores edições das Sopas de Espírito Santo à moda das Flores, organizadas pela AAiF em São Miguel, pode consultar a secção de actividades da página internet da AAiF (que ainda se encontra em fase de construção).
Saudações florentinas!!
Quem queira ver informações e fotografias das anteriores edições das Sopas de Espírito Santo à moda das Flores, organizadas pela AAiF em São Miguel, pode consultar a secção de actividades da página internet da AAiF (que ainda se encontra em fase de construção).
Saudações florentinas!!
25.5.06
Obras no porto das Poças, em Santa Cruz (I)
Podem, ainda, ver-se algumas [1, 2, 3, 4] outras fotografias das obras no porto náutico das Poças, em Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!
23.5.06
Nova aerogare do Aeroporto da ilha das Flores
Até meados de 2005, periodicamente havíamos vindo mostrando [aqui no Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores] o "andamento" das obras (de profunda remodelação) na aerogare do Aeroporto da ilha das Flores, mas tivemos um largo interregno e só praticamente onze meses depois voltamos a mostrar a nova aerogare do Aeroporto da ilha das Flores [na foto à direita deste texto, podendo ainda ser vista outra foto da nova aerogare (ambas de finais de Abril)].
Por agora, o embarque e desembarque de passageir@s já são realizados nas suas (novas) salas respectivas, funcionando tudo no seu sítio, tal como as cargas; fica ainda em falta o funcionamento do espaço para o serviço de bar e os restantes espaços comerciais da nova aerogare do Aeroporto da ilha das Flores.
De finais do passado mês de Fevereiro pode também ver-se imagens do "estado" das obras na Torre de Controlo do Aeroporto, em duas fotografias.
Sabe-se, ainda, que desde o passado mês de Março está em curso um estudo para o plano de investimentos para os aeroportos açorianos.
Por último, e já noutra nota, para além deste assunto (do Aeroporto), salienta-se a adjudicação das obras da 2ª fase de reabilitação da Estrada Regional 1-2ª da ilha das Flores, no troço entre Santa Cruz e a Ribeira da Cruz.
Saudações florentinas!!
Por agora, o embarque e desembarque de passageir@s já são realizados nas suas (novas) salas respectivas, funcionando tudo no seu sítio, tal como as cargas; fica ainda em falta o funcionamento do espaço para o serviço de bar e os restantes espaços comerciais da nova aerogare do Aeroporto da ilha das Flores.
De finais do passado mês de Fevereiro pode também ver-se imagens do "estado" das obras na Torre de Controlo do Aeroporto, em duas fotografias.
Sabe-se, ainda, que desde o passado mês de Março está em curso um estudo para o plano de investimentos para os aeroportos açorianos.
Por último, e já noutra nota, para além deste assunto (do Aeroporto), salienta-se a adjudicação das obras da 2ª fase de reabilitação da Estrada Regional 1-2ª da ilha das Flores, no troço entre Santa Cruz e a Ribeira da Cruz.
Saudações florentinas!!
20.5.06
[Ilha das Flores:] 500 e tal dias depois... (I)
Depois de cerca de 500 dias de ausência das Flores, voltei em Abril. Deixo aqui, em forma de fotografia, algumas das coisas que vi e não gostei, sem pretender armar-me em "menino arrogante".
1ª paragem (Lixeira da Ponta Ruiva - Santa Cruz)
2ª paragem (Lixeira do Mato - Lajes)
3ª paragem (depois do inferno, o paraíso)
1ª paragem (Lixeira da Ponta Ruiva - Santa Cruz)
2ª paragem (Lixeira do Mato - Lajes)
3ª paragem (depois do inferno, o paraíso)
Acabou a série Açores época 2005/2006...
Há praticamente duas semanas que acabou a série Açores época 2005/2006, sendo que (devido à folga na última jornada) para o Boavista a competição já havia terminado uma semana antes. Assim sendo, chega-se a altura de retirarmos do Rocha dos Bordões as ligações permanentes que mantinhamos para os resultados e classificações desta competição [na nossa secção de ligações, na barra à direita dos textos]. Neste texto deixamos as ligações (para mais tarde recordar) para a matriz completa dos resultados da 1ª fase, a classificação final da 1ª fase, os resultados do Grupo de Despromoção (2ª fase) e a classificação final do Grupo de Despromoção.
No próximo ano futebolístico, a série Açores será bastante menos diversa pois com as despromoções [ocorridas este ano] do "nosso" Boavista e do Desportivo Velense (de São Jorge) fica apenas o Marítimo (da Graciosa) como "representante das ilhas pequenas" na série Açores.
Quanto ao futuro do Boavista... as últimas informações que tivemos da própria Direcção do clube era de que iria ser convocada uma Assembleia Geral e aí se decidiria o que pode acontecer ao clube axadrezado, @s sóci@s iriam determinar o futuro da colectividade [ainda não soubemos nenhuma informação sobre este assunto mas a haver novidades, elas serão reproduzidas no Fórum ilha das Flores].
Saudações florentinas!!
No próximo ano futebolístico, a série Açores será bastante menos diversa pois com as despromoções [ocorridas este ano] do "nosso" Boavista e do Desportivo Velense (de São Jorge) fica apenas o Marítimo (da Graciosa) como "representante das ilhas pequenas" na série Açores.
Quanto ao futuro do Boavista... as últimas informações que tivemos da própria Direcção do clube era de que iria ser convocada uma Assembleia Geral e aí se decidiria o que pode acontecer ao clube axadrezado, @s sóci@s iriam determinar o futuro da colectividade [ainda não soubemos nenhuma informação sobre este assunto mas a haver novidades, elas serão reproduzidas no Fórum ilha das Flores].
Saudações florentinas!!
17.5.06
Bandeira Azul... na ilha das Flores, nem uma!!!
Mais uma época balnear se aproxima e mais uma vez não iremos ter bandeiras azuis nas zonas balneares e zonas de veraneio da ilha das Flores.
As bandeiras azuis são um símbolo que exterioriza e demonstra (ou devia fazê-lo) a qualidade ambiental geral de um dado local balnear [confiram-se os critérios para a obtenção de Bandeira Azul]; será que os espaços balneares florentinos não têm as condições requeridas ou será que as nossas Câmaras Municipais [de Santa Cruz e das Lajes] nem se dão ao trabalho de concorrerem à Bandeira Azul para os nossos espaços de veraneio??
Saudações florentinas!!
As bandeiras azuis são um símbolo que exterioriza e demonstra (ou devia fazê-lo) a qualidade ambiental geral de um dado local balnear [confiram-se os critérios para a obtenção de Bandeira Azul]; será que os espaços balneares florentinos não têm as condições requeridas ou será que as nossas Câmaras Municipais [de Santa Cruz e das Lajes] nem se dão ao trabalho de concorrerem à Bandeira Azul para os nossos espaços de veraneio??
Saudações florentinas!!
15.5.06
Respostas(?) à petição por ADSL "à séria"...
Anteriormente havíamos realizado um ponto da situação d@ petição/abaixo-assinado electrónic@ reivindicando ligação internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo, sendo que no passado dia 12 (sexta-feira) efectuamos novo envio (por email) da nossa comunicação, assim informando do corrente protesto [na altura com 268 assinaturas], às entidades em causa [as prestadoras do serviço de internet de banda larga ADSL (Sapo e Telepac [grupo Portugal Telecom] e as demais concorrentes: Oni e Clix), a entidade reguladora do sector das telecomunicações (a ANACOM) e várias entidades do Governo Regional (Presidência, Vice-Presidência e Direcção Regional da Ciência e Tecnologia)]. Desta vez obtivemos algumas respostas(?):
- no dia 13 (passado sábado), a Sapo comunica-nos que "a PT.Com está a envidar todos os esforços por forma a satisfazer todos os actuais e potenciais clientes ADSL. Esperamos em breve atender à exposição que nos transmitiu. Caso subsista alguma questão não hesite em contactar-nos de novo, através deste e-mail ou, de forma mais rápida, através do número de apoio a Clientes 707 22 72 76*. (...)
* Custo por minuto: com origem na rede fixa €0,1210; com origem nas redes móveis €0,3025." Basicamente, para além de actualmente não nos prestarem o serviço ADSL que publicitam, a Sapo ainda nos quer fazer perder mais dinheiro para efectuarmos as nossas reclamações.
- hoje mesmo, a Telepac comunicou-nos que "solicitamos a sua colaboração no preenchimento de um breve questionário. (...) O preenchimento não demorará mais que 5 minutos. A sua resposta vai-nos permitir melhorar a qualidade do nosso serviço de apoio a clientes e identificar aspectos de actuação prioritários." Sucede que (tal como por vezes o serviço ADSL que [não] nos prestam, também) o endereço do questionário que a Telepac nos enviou não funciona...
Neste momento registam-se 270 assinaturas n@ noss@ petição/abaixo-assinado electrónic@ reivindicando ligação internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo.
Por último, seria bastante interessante realizar os testes de cobertura ADSL que a Sapo e a Telepac nos providenciam, e, posteriormente, os resultados obtidos nesses testes nas ilhas das Flores e do Corvo serem divulgados nos comentários a este texto do Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores.
Saudações florentinas!!
- no dia 13 (passado sábado), a Sapo comunica-nos que "a PT.Com está a envidar todos os esforços por forma a satisfazer todos os actuais e potenciais clientes ADSL. Esperamos em breve atender à exposição que nos transmitiu. Caso subsista alguma questão não hesite em contactar-nos de novo, através deste e-mail ou, de forma mais rápida, através do número de apoio a Clientes 707 22 72 76*. (...)
* Custo por minuto: com origem na rede fixa €0,1210; com origem nas redes móveis €0,3025." Basicamente, para além de actualmente não nos prestarem o serviço ADSL que publicitam, a Sapo ainda nos quer fazer perder mais dinheiro para efectuarmos as nossas reclamações.
- hoje mesmo, a Telepac comunicou-nos que "solicitamos a sua colaboração no preenchimento de um breve questionário. (...) O preenchimento não demorará mais que 5 minutos. A sua resposta vai-nos permitir melhorar a qualidade do nosso serviço de apoio a clientes e identificar aspectos de actuação prioritários." Sucede que (tal como por vezes o serviço ADSL que [não] nos prestam, também) o endereço do questionário que a Telepac nos enviou não funciona...
Neste momento registam-se 270 assinaturas n@ noss@ petição/abaixo-assinado electrónic@ reivindicando ligação internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo.
Por último, seria bastante interessante realizar os testes de cobertura ADSL que a Sapo e a Telepac nos providenciam, e, posteriormente, os resultados obtidos nesses testes nas ilhas das Flores e do Corvo serem divulgados nos comentários a este texto do Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores.
Saudações florentinas!!
14.5.06
[Verão 2006:] Transporte marítimo inter-ilhas
Já são conhecidos os horários (e tarifários) da operação de serviço público de transporte marítimo de passageir@s e viaturas entre as várias ilhas dos Açores para o Verão deste ano (começando a funcionar já amanhã, dia 15), podendo ser consultados no "sítio" da Transmaçor, a nova concessionária deste serviço.
Para o devido escalonamento destes horários ter-se-á procedido previamente a uma vasta auscultação de entidades em todas as ilhas dos Açores, no sentido de contemplar com transporte marítimo as realizações festivas popularmente mais significativas das ilhas açorianas. Sendo assim, (e "fazendo fé" nos dados fornecidos pela empresa prestadora do serviço), teremos viagens para a ilha das Flores a 7 de Junho, 1 e 15 de Julho, 19 e 26 de Agosto e 2 e 16 de Setembro; quanto aos preços dessas viagens, temos que para as ilhas do Grupo Central [Pico, Faial, São Jorge, Terceira e Graciosa] o seu custo é de 39,50 euros e um pouco mais caro para as restantes ilhas açorianas, ou seja, São Miguel (48 euros) e Santa Maria (51 euros).
Entretanto, a Câmara Municipal das Lajes [CMLF] já protestou veementemente contra as datas escolhidas para as viagens à ilha das Flores do serviço público de transporte marítimo de passageir@s e viaturas inter-ilhas, afirmando que devido aos horários escolhidos vê "logradas legítimas expectativas de ter mais viagens do que anteriormente, (...) tendo chegado mesmo a sonhar com frequências quinzenais, pelo menos em Julho e Agosto". Considerando a CMLF ser esta "a pior [escolha de horários] de sempre desde que se iniciaram transportes de passageiros inter-ilhas", afirma que a escolha destes horários "não vai servir os florentinos que queiram viajar e conhecer as outras ilhas" e que "não nos interessa ter o navio na [ilha da]s Flores amarrado ao cais durante dias [apenas] para embelezamento". Termina a CMLF ameaçando que caso a situação da escolha dos horários para as viagens à ilha das Flores não seja revista, a autarquia lajense "terá de tomar uma atitude".
Saudações florentinas!!
Para o devido escalonamento destes horários ter-se-á procedido previamente a uma vasta auscultação de entidades em todas as ilhas dos Açores, no sentido de contemplar com transporte marítimo as realizações festivas popularmente mais significativas das ilhas açorianas. Sendo assim, (e "fazendo fé" nos dados fornecidos pela empresa prestadora do serviço), teremos viagens para a ilha das Flores a 7 de Junho, 1 e 15 de Julho, 19 e 26 de Agosto e 2 e 16 de Setembro; quanto aos preços dessas viagens, temos que para as ilhas do Grupo Central [Pico, Faial, São Jorge, Terceira e Graciosa] o seu custo é de 39,50 euros e um pouco mais caro para as restantes ilhas açorianas, ou seja, São Miguel (48 euros) e Santa Maria (51 euros).
Entretanto, a Câmara Municipal das Lajes [CMLF] já protestou veementemente contra as datas escolhidas para as viagens à ilha das Flores do serviço público de transporte marítimo de passageir@s e viaturas inter-ilhas, afirmando que devido aos horários escolhidos vê "logradas legítimas expectativas de ter mais viagens do que anteriormente, (...) tendo chegado mesmo a sonhar com frequências quinzenais, pelo menos em Julho e Agosto". Considerando a CMLF ser esta "a pior [escolha de horários] de sempre desde que se iniciaram transportes de passageiros inter-ilhas", afirma que a escolha destes horários "não vai servir os florentinos que queiram viajar e conhecer as outras ilhas" e que "não nos interessa ter o navio na [ilha da]s Flores amarrado ao cais durante dias [apenas] para embelezamento". Termina a CMLF ameaçando que caso a situação da escolha dos horários para as viagens à ilha das Flores não seja revista, a autarquia lajense "terá de tomar uma atitude".
Saudações florentinas!!
12.5.06
João Lourenço deve ter que devolver 20 mil €uro$ de salários indevidamente recebidos!!!
Foi realizada pela Inspecção Administrativa Regional uma auditoria ordinária aos órgãos e serviços do Município das Lajes [encontrando-se partes do relatório dessa auditoria em acesso público e livre; Introdução e Capítulo 1 (verificação de propostas anteriores e instalação dos órgãos), Capítulo 2 (gestão financeira e contabilidade), Capítulo 3 (gestão dos recursos humanos), Capítulo 4 (ordenamento do território e planeamento urbanístico), Capítulo 5 (outros assuntos) e Capítulo 6 (conclusões e propostas)].
Entre outras irregularidades encontradas por esta acção inspectiva à Câmara Municipal das Lajes, assume particular realce as remunerações e incompatibilidades de João Lourenço. O presidente da Câmara Municipal das Lajes poderá mesmo ter que devolver cerca de 20 mil euros de remunerações que terá recebido de forma ilegal; o autarca do PSD recebeu o vencimento por completo como presidente da edilidade lajense quando só tinha direito a 50 por cento por ser empresário em nome individual.
Saudações florentinas!!
Entre outras irregularidades encontradas por esta acção inspectiva à Câmara Municipal das Lajes, assume particular realce as remunerações e incompatibilidades de João Lourenço. O presidente da Câmara Municipal das Lajes poderá mesmo ter que devolver cerca de 20 mil euros de remunerações que terá recebido de forma ilegal; o autarca do PSD recebeu o vencimento por completo como presidente da edilidade lajense quando só tinha direito a 50 por cento por ser empresário em nome individual.
Saudações florentinas!!
9.5.06
"Desígnio para os Açores...": artigo de opinião de Ricardo Alves Gomes, no "Expresso"
Na edição da passada semana do semanário "Expresso" (nº 1748, de 29 de Abril) foi publicado um artigo de Ricardo Alves Gomes [também, posteriormente, publicado no "Diário dos Açores"] de que (abaixo, em itálico) transcrevemos as partes principais [negritos por parte do autor, ligações da nossa responsabilidade].
Um desígnio para os Açores, uma ideia para Portugal
[...] Dando enfoque à Região Autónoma dos Açores [RAA], o advento autonomista [advindo da Constituição da República Portuguesa (CRP) de 1976] trouxe um primeiro ciclo de desenvolvimento, sem paralelo. Foi o tempo das então chamadas "infra-estruturas básicas" - portos, aeroportos, hospitais, escolas, estradas... Esse tempo, assentou num modelo "estatal", ao nível do peso do Poder nas matérias com atribuições à Região. A sustentação financeira para o modelo adoptado derivou, em larga medida, da "força" da hegemonia política da Região [PSD de Mota Amaral] face à fragilidade dos Governos da República, das contrapartidas pela utilização da Base das Lajes e dos fundos comunitários, primeiro, da CEE, depois, da União Europeia [UE].
Em 1996, o Poder Regional mudou de mãos [PS de Carlos César]. Nos últimos anos, pese embora tenham sido dados alguns passos positivos (transportes, comunicações e turismo), no essencial manteve-se o modelo. A RAA continua a ser governada sob o peso da "máquina pública regional". O "quadro" desenhado por Mota Amaral permanece. Com a agravante de faltarem as velhas fontes de financiamento.
A Autonomia [açoriana] não dispõe agora de novos mecanismos. A aflição em que se encontra, de resto similar à do Estado Central, prende-se com a necessidade gritante de desonerar as finanças públicas, viabilizar a economia e sustentar os índices de "conforto e bem-estar".
Recorde-se que o dossiê "Perspectivas Financeiras 2007-2013" ainda não está fechado, os Açores são a Região da UE com maior apoio "per capita" e o PIB regional continua abaixo da média nacional.
A RAA precisa, pois, de encontrar um desígnio estrutural, onde possa alicerçar uma nova estratégia de governação e incrementar um "novo quadro", [como] garante da vitalidade do Sistema.
A RAA não tem ouro nem petróleo... Mas tem recursos naturais, o "petróleo" do século XXI... O meio ambiente, quase sem indústria, continua preservado. Os Açores têm a maior ZEE [Zona Económica Exclusiva] da UE, um milhão de Km2 de mar, "fortificado" pela dispersão longitudinal das 9 ilhas, por 3 grupos, ao longo de 800 Km, constituindo uma plataforma transatlântica, a mais bela "sala natural de visitas" do País. As ilhas não atingiram todo o potencial económico nas áreas tradicionais e têm condições para ocupar a dianteira no aproveitamento dos novos domínios que os seus múltiplos recursos naturais oferecem.
Há uma "boa-nova" para os Açores; ambiente e mar nunca estiveram tão bem cotados! Conservação da natureza, alterações climáticas e desenvolvimento sustentável, estão hoje sempre presentes na agenda política global. O efeito propulsor das Cimeiras do Rio e de Joanesburgo despertou a comunidade internacional. Ante os sucessivos apelos e directrizes sobre o modo de crescimento económico a que os povos estão obrigados, a RAA dispõe de condições óptimas para tirar proveito da sua mais-valia.
Sobeja objecto. Existem instrumentos. Falta estratégia.
A Rede Natura 2000, o "Lucy Strike e Menez Gwen", ou os Parques Naturais da Graciosa e Corvo, são projectos interessantes. Todavia, as medidas em curso denunciam uma "mini-visão". São demasiado pontuais, dentro de uma Região que configura, no seu todo, uma específica harmonia que se dilui se for desmembrada. Na RAA, o sector ambiente/mar não é um entre outros. É "a marca" e deve ser transversal. As ilhas deveriam ser olhadas "de satélite", como nove pontos verdes no meio do Atlântico Norte e têm a sua "excelência" enquanto maior santuário natural português. É nessa condição que se devem apresentar, a caminho de um Estatuto Especial.
Por isso, o "novo quadro" a desenhar para os Açores, estratégia para acautelar a Autonomia, passa por uma candidatura, de toda a Região, a Património Natural da Humanidade, junto da UNESCO.
Alcançado esse estatuto, a RAA seria inscrita no mapa dos lugares "Top of the World", em condições de atrair a "nata global" de mercados muito exigentes, em áreas como o agro e eco-turismo, lazer, energias renováveis, transportes, comunicações, novas tecnologias, investigação científica/Universidades, náutica, ente outras. O "catálogo" da UNESCO colocaria ainda os Açores na vanguarda dos critérios de gestão que devem orientar os agentes públicos e privados, consubstanciando-se a autonomia financeira e económica.
O desígnio é açoriano, a causa é nacional. Neles deverão envolver-se os órgãos de governo da RAA, o Governo da República e os nossos mais Altos Representantes junto da UE e ONU.
Trinta anos depois da sua consagração na CRP, promover a RAA ao Estatuto Especial proposto será reencontrar a "solução" para os Açores. Será a fórmula para reavivar e cumprir uma "ideia constituinte", por Portugal.
Saudações florentinas!!
Um desígnio para os Açores, uma ideia para Portugal
[...] Dando enfoque à Região Autónoma dos Açores [RAA], o advento autonomista [advindo da Constituição da República Portuguesa (CRP) de 1976] trouxe um primeiro ciclo de desenvolvimento, sem paralelo. Foi o tempo das então chamadas "infra-estruturas básicas" - portos, aeroportos, hospitais, escolas, estradas... Esse tempo, assentou num modelo "estatal", ao nível do peso do Poder nas matérias com atribuições à Região. A sustentação financeira para o modelo adoptado derivou, em larga medida, da "força" da hegemonia política da Região [PSD de Mota Amaral] face à fragilidade dos Governos da República, das contrapartidas pela utilização da Base das Lajes e dos fundos comunitários, primeiro, da CEE, depois, da União Europeia [UE].
Em 1996, o Poder Regional mudou de mãos [PS de Carlos César]. Nos últimos anos, pese embora tenham sido dados alguns passos positivos (transportes, comunicações e turismo), no essencial manteve-se o modelo. A RAA continua a ser governada sob o peso da "máquina pública regional". O "quadro" desenhado por Mota Amaral permanece. Com a agravante de faltarem as velhas fontes de financiamento.
A Autonomia [açoriana] não dispõe agora de novos mecanismos. A aflição em que se encontra, de resto similar à do Estado Central, prende-se com a necessidade gritante de desonerar as finanças públicas, viabilizar a economia e sustentar os índices de "conforto e bem-estar".
Recorde-se que o dossiê "Perspectivas Financeiras 2007-2013" ainda não está fechado, os Açores são a Região da UE com maior apoio "per capita" e o PIB regional continua abaixo da média nacional.
A RAA precisa, pois, de encontrar um desígnio estrutural, onde possa alicerçar uma nova estratégia de governação e incrementar um "novo quadro", [como] garante da vitalidade do Sistema.
A RAA não tem ouro nem petróleo... Mas tem recursos naturais, o "petróleo" do século XXI... O meio ambiente, quase sem indústria, continua preservado. Os Açores têm a maior ZEE [Zona Económica Exclusiva] da UE, um milhão de Km2 de mar, "fortificado" pela dispersão longitudinal das 9 ilhas, por 3 grupos, ao longo de 800 Km, constituindo uma plataforma transatlântica, a mais bela "sala natural de visitas" do País. As ilhas não atingiram todo o potencial económico nas áreas tradicionais e têm condições para ocupar a dianteira no aproveitamento dos novos domínios que os seus múltiplos recursos naturais oferecem.
Há uma "boa-nova" para os Açores; ambiente e mar nunca estiveram tão bem cotados! Conservação da natureza, alterações climáticas e desenvolvimento sustentável, estão hoje sempre presentes na agenda política global. O efeito propulsor das Cimeiras do Rio e de Joanesburgo despertou a comunidade internacional. Ante os sucessivos apelos e directrizes sobre o modo de crescimento económico a que os povos estão obrigados, a RAA dispõe de condições óptimas para tirar proveito da sua mais-valia.
Sobeja objecto. Existem instrumentos. Falta estratégia.
A Rede Natura 2000, o "Lucy Strike e Menez Gwen", ou os Parques Naturais da Graciosa e Corvo, são projectos interessantes. Todavia, as medidas em curso denunciam uma "mini-visão". São demasiado pontuais, dentro de uma Região que configura, no seu todo, uma específica harmonia que se dilui se for desmembrada. Na RAA, o sector ambiente/mar não é um entre outros. É "a marca" e deve ser transversal. As ilhas deveriam ser olhadas "de satélite", como nove pontos verdes no meio do Atlântico Norte e têm a sua "excelência" enquanto maior santuário natural português. É nessa condição que se devem apresentar, a caminho de um Estatuto Especial.
Por isso, o "novo quadro" a desenhar para os Açores, estratégia para acautelar a Autonomia, passa por uma candidatura, de toda a Região, a Património Natural da Humanidade, junto da UNESCO.
Alcançado esse estatuto, a RAA seria inscrita no mapa dos lugares "Top of the World", em condições de atrair a "nata global" de mercados muito exigentes, em áreas como o agro e eco-turismo, lazer, energias renováveis, transportes, comunicações, novas tecnologias, investigação científica/Universidades, náutica, ente outras. O "catálogo" da UNESCO colocaria ainda os Açores na vanguarda dos critérios de gestão que devem orientar os agentes públicos e privados, consubstanciando-se a autonomia financeira e económica.
O desígnio é açoriano, a causa é nacional. Neles deverão envolver-se os órgãos de governo da RAA, o Governo da República e os nossos mais Altos Representantes junto da UE e ONU.
Trinta anos depois da sua consagração na CRP, promover a RAA ao Estatuto Especial proposto será reencontrar a "solução" para os Açores. Será a fórmula para reavivar e cumprir uma "ideia constituinte", por Portugal.
Saudações florentinas!!
Errámos...
A assunção da culpa é algo que não nos deve custar, muito menos quando o erro não foi propositado. Mas, sim senhor@, errámos! Fomos "levados" pela pressa da instantaneidade e... errámos!!
Nos passados dias 2 e 3, o barco da Greenpeace que anda pelos mares dos Açores em missão científica não andou perto da ilha das Flores (como se pode conferir num mapa deste texto do blogue da expedição; um comentário nesse blogue ["Where are you now? Flores?"] levou-nos a incorrer em erro, culpa nossa!!).
Saudações florentinas!!
Nos passados dias 2 e 3, o barco da Greenpeace que anda pelos mares dos Açores em missão científica não andou perto da ilha das Flores (como se pode conferir num mapa deste texto do blogue da expedição; um comentário nesse blogue ["Where are you now? Flores?"] levou-nos a incorrer em erro, culpa nossa!!).
Saudações florentinas!!
3.5.06
Ponto da situação d@ petição/abaixo-assinado electrónic@ reivindicando ADSL "à séria"...
Passado praticamente um mês desde o lançamento d@ abaixo-assinado/petição electrónic@ a reivindicar ligação de internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo, impõe-se fazer um breve relato do (até agora) acontecido:
tudo começou na noite de 1 de Abril, impulsionado pelos vários comentários [intitulados "Crise ADSL nas Flores"] efectuados por Alexandre Rosa a um texto do Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores, onde este expunha a actual situação de crise nas ligações ADSL das ilhas do Grupo Ocidental;
na manhã do dia 3, publicou-se no Rocha dos Bordões um texto mais alargado de Alexandre Rosa, onde este voltava a expôr publicamente os latentes problemas no serviço ADSL na ilha das Flores;
ao início da tarde de dia 7 foi criada @ petição/abaixo-assinado electrónic@ (conforme reportado em comentário ao texto de Alexandre Rosa no blogue) e foram enviados emails para os contactos conhecidos a divulgar @ mesm@;
na madrugada de dia 8 fez-se o primeiríssimo balanço (já com 73 assinaturas) e divulgava-se @ petição/abaixo-assinado electrónic@ no Fórum ilha das Flores;
na tarde de dia 10 efectuaram-se testes de medição das velocidades de ligação à internet com serviços ADSL na ilha das Flores e em Vila Viçosa, com (posterior) publicação comparativa no Rocha dos Bordões [contabilizavam-se já 132 assinaturas];
no dia 12 são publicadas no Fórum ilha das Flores algumas informações gerais sobre os serviços ADSL e também se envia emails aos órgãos de informação comunicando-lhes a existência d@ petição/abaixo-assinado electrónic@ a reivindicar ligação de internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo [já com 178 assinaturas] e solicitando ampla divulgação d@ mesm@;
a reivindicação por internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo é divulgada na imprensa regional: no Diário dos Açores (no dia 14) e no Açoriano Oriental (no dia 17, infelizmente não conseguimos encontrar esta notícia on-line);
no dia 17, informou-se por email as entidades visadas n@ petição/abaixo-assinado electrónic@, ou seja, o Governo Regional (Presidência, vice-Presidência e Direcção Regional da Ciência e Tecnologia), os fornecedores de serviço ADSL (Sapo, Telepac e grupo PT, directamente visados; e outras empresas [concorrentes] que [por ora] não prestam este serviço nas ilhas das Flores e do Corvo: Oni e Clix) e a entidade reguladora das Telecomunicações, a ANACOM; por agora ainda não recebemos quaisquer respostas de quem quer que fosse [contava-se, então, com 199 assinaturas];
no dia 27, de novo foram enviados emails para os contactos conhecidos, voltando a divulgar @ petição/abaixo-assinado electrónic@ a reivindicar ligação de internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo [já com 230 assinaturas], para assim se tentar incrementar o número de assinantes;
nos próximos dias iremos (de novo) comunicar os dados dest@ petição/abaixo-assinado electrónic@ às entidades competentes e visadas [já acima referidas], desta vez esperando obter algumas respostas [presentemente contabilizam-se 251 assinaturas; mesmo assim, devemos continuar a divulgação, para aumentarmos um pouco mais o número de assinantes].
Por fim, refira-se que já há dois anos e meio atrás se falava de possíveis eventuais falhas no serviço de internet de banda larga (ADSL) e que [boas notícias!] o Governo pondera considerar a internet de banda larga como serviço público e que a Comissária europeia para a Sociedade de Informação defende o acesso grátis à internet, para assim se diminuir a exclusão social, aumentar a troca de conhecimentos e aproximar as pessoas.
Saudações florentinas!!
tudo começou na noite de 1 de Abril, impulsionado pelos vários comentários [intitulados "Crise ADSL nas Flores"] efectuados por Alexandre Rosa a um texto do Rocha dos Bordões - Fórum ilha das Flores, onde este expunha a actual situação de crise nas ligações ADSL das ilhas do Grupo Ocidental;
na manhã do dia 3, publicou-se no Rocha dos Bordões um texto mais alargado de Alexandre Rosa, onde este voltava a expôr publicamente os latentes problemas no serviço ADSL na ilha das Flores;
ao início da tarde de dia 7 foi criada @ petição/abaixo-assinado electrónic@ (conforme reportado em comentário ao texto de Alexandre Rosa no blogue) e foram enviados emails para os contactos conhecidos a divulgar @ mesm@;
na madrugada de dia 8 fez-se o primeiríssimo balanço (já com 73 assinaturas) e divulgava-se @ petição/abaixo-assinado electrónic@ no Fórum ilha das Flores;
na tarde de dia 10 efectuaram-se testes de medição das velocidades de ligação à internet com serviços ADSL na ilha das Flores e em Vila Viçosa, com (posterior) publicação comparativa no Rocha dos Bordões [contabilizavam-se já 132 assinaturas];
no dia 12 são publicadas no Fórum ilha das Flores algumas informações gerais sobre os serviços ADSL e também se envia emails aos órgãos de informação comunicando-lhes a existência d@ petição/abaixo-assinado electrónic@ a reivindicar ligação de internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo [já com 178 assinaturas] e solicitando ampla divulgação d@ mesm@;
a reivindicação por internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo é divulgada na imprensa regional: no Diário dos Açores (no dia 14) e no Açoriano Oriental (no dia 17, infelizmente não conseguimos encontrar esta notícia on-line);
no dia 17, informou-se por email as entidades visadas n@ petição/abaixo-assinado electrónic@, ou seja, o Governo Regional (Presidência, vice-Presidência e Direcção Regional da Ciência e Tecnologia), os fornecedores de serviço ADSL (Sapo, Telepac e grupo PT, directamente visados; e outras empresas [concorrentes] que [por ora] não prestam este serviço nas ilhas das Flores e do Corvo: Oni e Clix) e a entidade reguladora das Telecomunicações, a ANACOM; por agora ainda não recebemos quaisquer respostas de quem quer que fosse [contava-se, então, com 199 assinaturas];
no dia 27, de novo foram enviados emails para os contactos conhecidos, voltando a divulgar @ petição/abaixo-assinado electrónic@ a reivindicar ligação de internet ADSL "à séria" para as ilhas das Flores e Corvo [já com 230 assinaturas], para assim se tentar incrementar o número de assinantes;
nos próximos dias iremos (de novo) comunicar os dados dest@ petição/abaixo-assinado electrónic@ às entidades competentes e visadas [já acima referidas], desta vez esperando obter algumas respostas [presentemente contabilizam-se 251 assinaturas; mesmo assim, devemos continuar a divulgação, para aumentarmos um pouco mais o número de assinantes].
Por fim, refira-se que já há dois anos e meio atrás se falava de possíveis eventuais falhas no serviço de internet de banda larga (ADSL) e que [boas notícias!] o Governo pondera considerar a internet de banda larga como serviço público e que a Comissária europeia para a Sociedade de Informação defende o acesso grátis à internet, para assim se diminuir a exclusão social, aumentar a troca de conhecimentos e aproximar as pessoas.
Saudações florentinas!!
Greenpeace ao largo da ilha das Flores!!
2.5.06
III Encontro Cultural da ilha das Flores (resumo do acontecido e principais conclusões)
Abaixo reproduzem-se as partes essenciais de um texto que nos foi enviado [na semana passada] pela Associação Amigos da ilha das Flores [AAiF], acerca do III Encontro Cultural da ilha das Flores (ocorrido em São Miguel no passado dia 22 de Abril e organizado pela própria AAiF), onde se relata o acontecido nesse Encontro e algumas das ideias saídas dos espaços de debate e discussão aí ocorridos. Segue-se (abaixo, em itálico) o texto [também publicado nos jornais regionais Diário dos Açores e A União]:
Uma grande preocupação com o património baleeiro da Região - desde as antigas fábricas [da baleia] e [postos de] vigias às canoas [baleeiras], passando pelo próprio saber dos antigos baleeiros e pelas velhas artes de marinheiro - e a necessidade de preservar e valorizar tudo isto, foram as principais conclusões saídas do III Encontro Cultural da ilha das Flores, que decorreu na Biblioteca Pública de Ponta Delgada [São Miguel].
Subordinado à temática "Marinheiros do Extremo Ocidental da Europa: histórias de ontem e de hoje", este encontro promovido pela Associação Amigos da ilha das Flores, pretendeu recordar e homenagear todos quantos viveram e vivem do mar, não apenas na ilha das Flores mas pelas nove ilhas do arquipélago açoriano.
O investigador florentino João António Gomes Vieira começou por tecer algumas considerações em torno da cabotagem e da baleação, sublinhando o isolamento e [o] mau tempo que desde sempre fustigaram as ilhas do Grupo Ocidental do arquipélago, bem como enaltecendo a coragem de marinheiros e baleeiros. Recordou ainda histórias antigas, curiosidades, datas e números, como por exemplo o facto da primeira baleia ter sido caçada [na ilha das Flores] em 1860 ou [o facto] de em 146 anos de baleação na ilha das Flores terem sido caçadas cerca de duas mil baleias. Ao longo da sua intervenção foram sendo projectadas fotografias antigas relacionadas com a temática abordada.
Por seu turno, o empresário Rui Rodrigues falou da observação de cetáceos e do reviver do espírito baleeiro, considerando que o "whale-watching" [nos Açores] é uma herança da baleação açoriana, porque possivelmente não existiria "whale-watching" se não tivesse existido caça à baleia ou se esta não tivesse tido a importância que teve na vida do povo açoriano. Na sua opinião foi a observação de cetáceos que [no presente] veio despertar a consciência das pessoas para a necessidade e importância [fulcral] de preservar este património, sendo que n[as ilhas d]o Faial e Pico é onde existe já um maior trabalho feito nesta área, ao contrário das [ilhas das] Flores ou de São Miguel onde há ainda muito a fazer.
[Relatou Rui Rodrigues que] Desde o seu início, a observação de cetáceos tem usado e tem-se servido sempre da história da caça à baleia como base, sendo mesmo curioso que embora São Miguel tivesse a mais importante fábrica da baleia da Região (em São Vicente Ferreira), fosse esta [a] ilha onde as pessoas tivessem menos memória da baleação e onde até se pensava que não haveria [actualmente] baleias [nas suas costas] para poder fazer "whale-watching", levando assim algum tempo até que esta actividade se conseguisse implementar. Com o desenvolvimento desta actividade alargaram-se também os horizontes, os conhecimentos e a biodiversidade; isto porque ao contrário do que muita gente pensa, e porque outrora apenas se caçavam cachalotes, não existem apenas cachalotes mas podem ser observadas 24 [diferentes] espécies de cetáceos nos mares dos Açores e ao longo de todo o ano.
[Rui Rodrigues] Realçou ainda um aumento notório do "stock" de cetáceos e óptimas taxas de observação para quem procura este produto turístico. Para este empresário do ramo, «o "whale watching" é uma das bandeiras do turismo de natureza açoriano» e «uma das actividades que mais motiva os turistas a virem aos Açores», sendo também um manancial de entrada de divisas [estrangeiras], ao contrário do que muita gente erradamente pensa. Mostrando fotografias de cetáceos, acrescentou ainda que a sua observação foi e é «um "regresso ao futuro", preservando e revivendo o espírito baleeiro e o próprio ambiente marinho, mas também abrindo caminho para o futuro, porque afinal há mais para ver, mostrar e fazer».
Com moderação a cargo do jornalista Sidónio Bettencourt, às intervenções dos dois oradores convidados seguiu-se um período de debate, registando-se algumas intervenções por parte do público presente. O moderador afirmou que estes dois mundos paralelos de ontem e de hoje se interligam e têm muito em comum, porque afinal «morreu a caça à baleia mas não morreram as baleias» e também porque há ainda muito trabalho a desenvolver e muito a estudar nestas áreas.
Destaque ainda para a projecção de fotografias da caça à última baleia na ilha das Flores, da autoria do fotógrafo florentino Adão Pinheiro Silva (já falecido), cuja montagem esteve a cargo do seu filho Samuel Silva, que ofereceu a mesma (em formato digital) à Associação Amigos da ilha das Flores.
Ao Encontro Cultural seguiu-se um jantar na sede da AAiF, que se prolongou pelo serão fora, em são convívio e amena cavaqueira [fotos 1 e 2 reportando esse jantar].
[...] Devido ao forte entusiasmo e adesão, espera-se para breve uma reedição deste Encontro [Cultural] na ilha das Flores, para homenagear os antigos baleeiros e os homens do mar da ilha mais Ocidental da Europa.
Saudações florentinas!!
Uma grande preocupação com o património baleeiro da Região - desde as antigas fábricas [da baleia] e [postos de] vigias às canoas [baleeiras], passando pelo próprio saber dos antigos baleeiros e pelas velhas artes de marinheiro - e a necessidade de preservar e valorizar tudo isto, foram as principais conclusões saídas do III Encontro Cultural da ilha das Flores, que decorreu na Biblioteca Pública de Ponta Delgada [São Miguel].
Subordinado à temática "Marinheiros do Extremo Ocidental da Europa: histórias de ontem e de hoje", este encontro promovido pela Associação Amigos da ilha das Flores, pretendeu recordar e homenagear todos quantos viveram e vivem do mar, não apenas na ilha das Flores mas pelas nove ilhas do arquipélago açoriano.
O investigador florentino João António Gomes Vieira começou por tecer algumas considerações em torno da cabotagem e da baleação, sublinhando o isolamento e [o] mau tempo que desde sempre fustigaram as ilhas do Grupo Ocidental do arquipélago, bem como enaltecendo a coragem de marinheiros e baleeiros. Recordou ainda histórias antigas, curiosidades, datas e números, como por exemplo o facto da primeira baleia ter sido caçada [na ilha das Flores] em 1860 ou [o facto] de em 146 anos de baleação na ilha das Flores terem sido caçadas cerca de duas mil baleias. Ao longo da sua intervenção foram sendo projectadas fotografias antigas relacionadas com a temática abordada.
Por seu turno, o empresário Rui Rodrigues falou da observação de cetáceos e do reviver do espírito baleeiro, considerando que o "whale-watching" [nos Açores] é uma herança da baleação açoriana, porque possivelmente não existiria "whale-watching" se não tivesse existido caça à baleia ou se esta não tivesse tido a importância que teve na vida do povo açoriano. Na sua opinião foi a observação de cetáceos que [no presente] veio despertar a consciência das pessoas para a necessidade e importância [fulcral] de preservar este património, sendo que n[as ilhas d]o Faial e Pico é onde existe já um maior trabalho feito nesta área, ao contrário das [ilhas das] Flores ou de São Miguel onde há ainda muito a fazer.
[Relatou Rui Rodrigues que] Desde o seu início, a observação de cetáceos tem usado e tem-se servido sempre da história da caça à baleia como base, sendo mesmo curioso que embora São Miguel tivesse a mais importante fábrica da baleia da Região (em São Vicente Ferreira), fosse esta [a] ilha onde as pessoas tivessem menos memória da baleação e onde até se pensava que não haveria [actualmente] baleias [nas suas costas] para poder fazer "whale-watching", levando assim algum tempo até que esta actividade se conseguisse implementar. Com o desenvolvimento desta actividade alargaram-se também os horizontes, os conhecimentos e a biodiversidade; isto porque ao contrário do que muita gente pensa, e porque outrora apenas se caçavam cachalotes, não existem apenas cachalotes mas podem ser observadas 24 [diferentes] espécies de cetáceos nos mares dos Açores e ao longo de todo o ano.
[Rui Rodrigues] Realçou ainda um aumento notório do "stock" de cetáceos e óptimas taxas de observação para quem procura este produto turístico. Para este empresário do ramo, «o "whale watching" é uma das bandeiras do turismo de natureza açoriano» e «uma das actividades que mais motiva os turistas a virem aos Açores», sendo também um manancial de entrada de divisas [estrangeiras], ao contrário do que muita gente erradamente pensa. Mostrando fotografias de cetáceos, acrescentou ainda que a sua observação foi e é «um "regresso ao futuro", preservando e revivendo o espírito baleeiro e o próprio ambiente marinho, mas também abrindo caminho para o futuro, porque afinal há mais para ver, mostrar e fazer».
Com moderação a cargo do jornalista Sidónio Bettencourt, às intervenções dos dois oradores convidados seguiu-se um período de debate, registando-se algumas intervenções por parte do público presente. O moderador afirmou que estes dois mundos paralelos de ontem e de hoje se interligam e têm muito em comum, porque afinal «morreu a caça à baleia mas não morreram as baleias» e também porque há ainda muito trabalho a desenvolver e muito a estudar nestas áreas.
Destaque ainda para a projecção de fotografias da caça à última baleia na ilha das Flores, da autoria do fotógrafo florentino Adão Pinheiro Silva (já falecido), cuja montagem esteve a cargo do seu filho Samuel Silva, que ofereceu a mesma (em formato digital) à Associação Amigos da ilha das Flores.
Ao Encontro Cultural seguiu-se um jantar na sede da AAiF, que se prolongou pelo serão fora, em são convívio e amena cavaqueira [fotos 1 e 2 reportando esse jantar].
[...] Devido ao forte entusiasmo e adesão, espera-se para breve uma reedição deste Encontro [Cultural] na ilha das Flores, para homenagear os antigos baleeiros e os homens do mar da ilha mais Ocidental da Europa.
Saudações florentinas!!